PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO

"Estamos todos presos na consciência, estamos sob a influência da consciência. Podemos ver isso em várias constelações. Agora, trata-se de encontrar a força que supera a morte, a força que, de diversas formas, vai contra os movimentos que levam à morte. Assim podemos nos livrar deles. O fator decisivo é que deixemos os mortos estar mortos. Todos os mortos cuja morte vinculamos as exualidade. Ou seja, as crianças que não nasceram, seja qual for o motivo, mesmo quando a mulher, e aqui também o homem, se sintam culpados com relação àmorte do filho. Uma coisa deve estar bem clara. A vida custa vida. A vida sócontinua porque outra vida morre. Comemos o que estámorto. Vivemos da morte de outra vida. Essa éuma lei da vida: muitas coisas devem morrer para que algumas possam viver" Bert Hellinger

Esta pesquisa, inserida no programa de iniciação científica da FAAT, teve o objetivo de buscar a compreensão das relações e necessidades emocionais de mães e educadoras de creche, de crianças de zero à dois anos. O levantamento foi realizado em creche na cidade de Atibaia, com 13 pessoas, sendo 8 mães e 5 educadoras.

Ao querido Evandro Coutinho, por sua disponibilidade, competência, bondade e pelo privilégio de tê-lo como orientador. Ao meu co-orientador, Ivan Figueira, por ter despertado em mim o interesse pelo tema e por seu constante apoio. Às diretoras das Escolas Municipais João Barbalho e Padre Manoel -Profª. Janete e Profª. Maria Célia -pela gentileza com que me acolheram para a realização do trabalho de campo. Aos professores, pela ajuda e compreensão quando interferia no cotidiano das aulas. Aos alunos, pelo interesse em participar da pesquisa, pelo tempo que dispuseram para isso e pela simpatia com que fui recebida.

No periodo de observacao foi percebido que na rotina do Lar havia uma necessidade em realizar um trabalho diferenciado com os cuidadores, devido as condicoes de estresse e sobrecarga de trabalho. Eles apresentavam cansaco, expressao tensa e preocupacao em realizar as tarefas diarias. Sendo assim, a alta demanda impossibilitava-os em lancar um olhar mais humanizado para os idosos. Sabe-se que o bom cuidador e aquele que observa e identifica o que a pessoa pode fazer por si, avalia as condicoes e ajuda a pessoa a fazer as atividades, portanto, quando a demanda e muito grande, perde-se parte dessa sensibilidade, passando a ser um ato automatizado, gerando estresse fisico e emocional. Objetivo: Pretendeu-se dar um acolhimento aos cuidadores e oferecer a eles uma escuta especializada as suas inquietacoes

This is a qualitative and bibliographical study, based on the philosophical hermeneutics of Gadamer, Freire's critical pedagogy and phenomenology, carried out in the academic master's degree at PPED, at ICED, UFPA, Belém campus. of the concept of dialogue in the authors mentioned. The main objective of this study is to rethink education from the dialogical perspectives of Gadamer and Freire, and specifically: to reflect on the contribution of Gadamer's philosophical hermeneutics to education; articulate some concepts of philosophical hermeneutics with the concept of dialogue in Gadamer; and, to establish relations between the conceptions of dialogical education in Gadamer and Freire with the question of the autonomy of the student. The guiding questions are as follows: 1. What kind of human being do we want to form, bearing in mind the contemporary context? And, therefore, 2. What education do we want, for what, for whom and based on what principles? As for the theoretic...

Á SETE ANOS, o professor Carlos A. Scolari, da Universidade Pompeu Fabra -Barcelona, concedeu uma entrevista para a revista MATRIZes. Naquela época, o foco da entrevista foi direcionado às narrativas transmídia (transmedia storytelling) e aos meios digitais interativos a partir de uma perspectiva semiótica. No período de tempo entre esta entrevista e a anterior, a ecologia dos meios de comunicação evoluiu de forma acelerada. Através da crescente plataformização das nossas sociedades (Van Dijck; Poell; De Waal, 2018), dados são constantemente gerados e muitas vezes podem colocar nossa privacidade em risco e criar ansiedade (Pink; Lanzeni; Horst, 2018). Com isso, surge a necessidade de promover uma educação midiática para aprender a se deslocar dentro do contexto social, político, cultural e educativo no qual estamos vivendo. Desde a entrevista concedida em 2011, Carlos Scolari publicou uma grande variedade de artigos em revistas internacionais e mais de quinze livros nos quais analisa a ecologia dos meios de comunicação, as interfaces e a alfabetização transmídia. Além disso, Carlos A. Scolari foi pesquisador principal de projetos financiados pelo programa Horizon 2020 da União Europeia e pelo Ministério de Economia e Competitividade do governo espanhol. Ambos os projetos abordaram os processos de ensino-aprendizagem transmídia em ambientes informais, utilizando metodologias de abordagem etnográfica (virtual e presencial). O projeto Transmedia Literacy envolveu oito países, enquanto o Transalfabetismos foi realizado em cinco a Professor da Universitat Pompeu Fabra, em Barcelona. Coordenador do Programa de Doutorado em Comunicação. Pesquisador Principal do projeto H2020 Transmedia Literacy (2015-2018). Orcid: . org/0000-0002-7792-0345.

Este texto es una declaración vibracional que combina elementos de oración, decreto y técnica energética para facilitar la transición del ser humano desde la densidad del mundo 3D hacia una conciencia superior. Inspirado en prácticas ancestrales como el ho'oponopono, la respiración táctica, mística cristiana no religiosa y la música binaural, propone una limpieza energética, alineación multidimensional y afirmación del propósito divino. Más que una plegaria, es una herramienta viva que acompaña procesos de transformación personal y colectiva.

O presente estudo constitui uma pesquisa bibliográfica documental, tendo como objetivo analisar o potencial educativo e social das narrativas infantis, com ênfase em Chapeuzinho Vermelho e Chapeuzinhos Coloridos, como instrumentos de desenvolvimento do imaginário e da aprendizagem através da fantasia. Fundamenta-se na revisão de obras clássicas de literatura infantil, estudos teóricos sobre contos de fadas, psicanálise, gênero e educação, contemplando autores como Bonotto (1999), Bettelheim (1978), Propp (2001), Tatar (2004) e Zilberman (2012), além de materiais pedagógicos do Ministério da Educação e projetos voltados à alfabetização e inclusão infantil. A pesquisa destaca que contos como Chapeuzinho Vermelho possuem múltiplos significados e dimensões simbólicas, oferecendo à criança oportunidades de reflexão sobre valores, comportamentos, ética e relações sociais. As narrativas infantis não apenas entretêm, mas também constituem ferramentas pedagógicas que contribuem para o desenvolvimento cognitivo, linguístico, emocional e social. Estudos de Beauvoir (2018), Butler (2019) e Bourdieu (1999) reforçam a necessidade de analisar o gênero e as representações femininas presentes nos contos, evidenciando como essas histórias podem promover discussões sobre igualdade, empoderamento e crítica social desde a infância. O trabalho enfatiza a importância da fantasia e da brincadeira estruturada na educação infantil, ressaltando que atividades como dramatizações, construção de personagens e confecção de chapéus coloridos possibilitam experiências de aprendizagem significativas. Autores como Rodrigues (2005), Richter e Merkel (2013) e Ischkanian (2010; 2015) demonstram que a integração de elementos lúdicos e artísticos potencializa o interesse e a participação das crianças, favorecendo a expressão criativa, a percepção estética e a coordenação motora fina. É relevante abordar que a interdisciplinaridade se evidencia na utilização da narrativa e da fantasia para conectar diferentes áreas do conhecimento, como linguagem, matemática, artes visuais e ciências. Atividades baseadas em contos de fadas permitem trabalhar conceitos abstratos de forma concreta e prazerosa, promovendo aprendizagens integradas e contextualizadas, essenciais para o desenvolvimento global da criança. Paralelamente, ao explorar os elementos simbólicos das cores, formas e personagens, as crianças aprimoram a capacidade de interpretação, análise crítica e raciocínio lógico. A pesquisa também evidencia a relevância social das narrativas, ao incentivar valores como empatia, cooperação, respeito e autocuidado, essenciais para a formação de cidadãos conscientes e críticos. Ao introduzir o conceito de Chapeuzinhos Coloridos, o estudo reforça que cada criançae, simbolicamente, cada indivíduopode expressar sua singularidade, criatividade e diversidade, tornando-se protagonista de sua própria história. Todos podem ser-Chapeuzinhos Coloridos‖, celebrando a individualidade e a riqueza do imaginário coletivo. Este artigo reforça a importância de investir na literatura infantil e na fantasia como estratégias educativas que transcendem o ensino formal, impactando positivamente o desenvolvimento cognitivo, emocional e social das crianças, fortalecendo sua participação ativa na sociedade e promovendo uma visão inclusiva, diversa e criativa do mundo.

Ações de TD&E vêm sendo desenvolvidas, por muitos profissionais, sem considerar o valor que pode agregar às estratégias nas organizações. Quais as diferenças entre informar, instruir, treinar, desenvolver e educar? Quais os principais avanços tecnológicos que aconteceram no desenvolvimento das práticas de TD&E nas últimas décadas? O que os estudos sobre TD&E no Brasil apresentam de limitações e possibilidades para essa área de atuação? Qual o principal objetivo de tais ações? As atividades

Considerando os fenomenos do envelhecimento populacional e da crescente popularizacao das novas tecnologias, este artigo buscou investigar aspectos afetivos e cognitivos envolvidos na compreensao e utilizacao de redes sociais digitais (RSD) por idosos. Para tanto, contou com a participacao de 26 pessoas, com idades entre 65 e 74 anos, com perfis ativos em RSD, a partir de amostra de conveniencia. Essas foram entrevistadas individualmente, tendo por referencia o metodo clinico piagetiano. Os dados coletados foram submetidos a analise de conteudo, priorizando-se a leitura qualitativa. Os resultados indicaram que os idosos, apesar de nao pertencerem a uma geracao nativa das atuais tecnologias e terem dificuldades para conceituar as RSD, estao ativos e participativos nelas, especialmente no Whats-App. Demonstraram tambem que os idosos comecaram a utilizar tais ferramentas a partir do incentivo de familiares, de necessidades de trabalho e comunicacao e, ainda, de interesse em sentirem-se...

Autonomia, em sentido etimologico, significa autoria na forma de lidar com a lei e pode ser traduzida como capacidade de autogovernar-se. O desenvolvimento da autonomia humana tem sido ponto de debate milenar de diversos saberes tais como a filosofia, a educacao e a psicologia. Seria o desenvolvimento da autonomia o objetivo de toda formacao humana? Eis a pergunta de que partimos na busca de contribuir com esse debate. O objetivo desta reflexao foi de localizar, de uma forma sistemica, diversas contribuicoes do pensamento cientifico visando uma formacao para a autonomia, mas nao numa perspectiva meramente gnosiologica ou epistemologica e sim considerando tambem as determinacoes ontologicas e sociais mais amplas. Na condicao de ensaio teorico realizamos incursoes na interface entre diversos campos de saberes, especialmente psicologia e educacao. Trata-se do que denominamos aqui de sujeitos autonomos situados no mundo. A titulo de ilustracao descrevemos, de modo exploratorio, a relaca...

Esta investigação trata do potencial das mídias visuais e de suas tecnologias como instrumentos sociais e culturais que necessitam ser incorporados pedagogicamente no território escolar, a fim de que o professorado amplie a leitura dos textos comunicacionais e oportunize, aos/as educandos/as, o desenvolvimento de posturas críticas na interface com uma educação em direitos humanos. O problema de pesquisa instituído foi o seguinte: de que forma a alfabetização-midiática-visual tem sido considerada e abordada no território escolar como estratégia para se pensar criticamente sobre uma educação em direitos humanos, analisando limites e possibilidades na experiência da escola pública? O objetivo geral é este: problematizar os limites e as possibilidades da fotografia na promoção de uma alfabetização midiática-visual no território escolar, guiada pelos princípios da educação em direitos humanos, a partir de uma experiência de formação docente com a escola pública. O estudo é qualitativo, exploratório e segue os pressupostos do método da pesquisa-ação e da observação participante. Os instrumentos de pesquisa para coleta/produção de dados foram os métodos bibliográfico e documental, questionário survey e grupo focal. A população da pesquisa é o corpo docente de nove escolas de Ensino Fundamental Completo da rede municipal de Novo Hamburgo (RS). A amostra foi composta por 110 professores/as que aderiram ao questionário e por sete professores/as que integraram o grupo focal. As estratégias de interpretação dos dados foram a análise de conteúdo e o diário de itinerância. Os resultados mostram que os sujeitos de pesquisa consideram relevante alfabetizar paras as mídias visuais contemporâneas e compactuam com o argumento de que a fotografia oferece alternativas para estabelecer tais discussões em um estreito laço com a educação em direitos humanos. As atividades desenvolvidas no escopo da pesquisa-ação permitiram verificar que a utilização de câmera fotográfica como meio de expressão e comunicação na escola incentiva os/as alunos/as a explorarem os temas da diversidade e inclusão, igualdade e justiça social, o que favorece uma compreensão sensível das questões humanas. Os achados do estudo subsidiam e apontam a relevância do desenvolvimento de um guia para a alfabetização midiática-visual na escola, a ser desenvolvido como desdobramento deste trabalho.

A inteligência tem sido objeto de estudo ao longo da história da psicologia e da educação, sendo tradicionalmente avaliada por meio dos testes de Quociente de Inteligência (QI). Estes instrumentos, desde suas primeiras formulações, buscaram quantificar habilidades cognitivas gerais, com destaque para raciocínio lógico, memória, linguagem e resolução de problemas. Entretanto, a centralidade atribuída ao QI como medida de capacidade intelectual tem sido amplamente debatida, tanto em relação às suas potencialidades quanto às suas limitações. Este artigo tem como objetivo discutir criticamente o papel do QI como indicador de inteligência, evidenciando seus alcances na previsão de desempenho acadêmico e profissional, mas também suas restrições diante de abordagens mais contemporâneas da cognição e das inteligências múltiplas. A pesquisa foi desenvolvida por meio de revisão bibliográfica documental em livros, artigos e publicações científicas de referência, o que possibilitou um olhar abrangente sobre o tema. Entre os principais achados, destaca-se primeiramente a utilidade do QI como ferramenta preditiva em contextos educacionais e laborais, conforme apontado por Hunter e Hunter (1984), que evidenciaram sua correlação com o desempenho profissional. Do mesmo modo, Jensen (1987) defendeu o papel do fator "g" como componente central da inteligência, reforçando a relevância do QI como ponto de partida para estudos psicométricos. Em segundo lugar, identificou-se o fenômeno conhecido como Efeito Flynn (Flynn, 1987; Neisser, 1998), que demonstrou um crescimento sistemático das médias de QI em diferentes gerações, sugerindo que fatores ambientais, educacionais e sociais impactam fortemente os resultados, relativizando a noção de inteligência como algo puramente inato. Em terceiro lugar, constatou-se que teorias alternativas, como as inteligências múltiplas de Gardner (1994) e a inteligência emocional de Goleman (1995) e Mayer & Salovey (1997), questionam a visão reducionista do QI, ampliando a compreensão da inteligência para além das habilidades lógico-matemáticas e linguísticas, valorizando competências criativas, sociais e emocionais. Outros críticos, como Gould (1996) e Kamin (1974), chamam atenção para os riscos de interpretações equivocadas dos testes de QI, principalmente quando utilizados para justificar desigualdades sociais ou estabelecer hierarquias intelectuais entre grupos. Estudos psicométricos mais recentes, como os de Guilford (1988) e Gustafsson (1988), apontam que a estrutura da inteligência é mais complexa e multidimensional do que a avaliação tradicionalmente fornecida pelos testes de QI. Tais constatações reforçam que o QI, embora útil, não é suficiente para representar a totalidade da capacidade cognitiva humana. Conclui-se que o QI permanece como uma medida relevante, especialmente em contextos padronizados de avaliação de desempenho, possuindo valor preditivo em determinadas situações. No entanto, suas limitações são evidentes quando se busca compreender a inteligência em sua amplitude e complexidade. O desafio contemporâneo é integrar as métricas tradicionais de inteligência a abordagens mais amplas, interdisciplinares e contextualizadas, que considerem não apenas a cognição abstrata, mas também as dimensões criativas, sociais, culturais e emocionais do ser humano. A reflexão sobre as limitações e potencialidades do QI contribui para um debate mais ético e fundamentado sobre a avaliação da inteligência e suas implicações sociais e educacionais.

Quando lidamos com o processo linear da história da saúde pública, especialmente no Brasil, conduzindo uma reflexão em etapas, por marcos temporais, podemos esquecer ou obliterar uma série de tensões e disputas, ou mesmo as contribuições ou conquistas dos diversos atores que participaram da construção do Sistema Único de Saúde (SUS). Porém, esses caminhos se cruzam, são rememorados sob enquadramentos conforme os contextos que observarmos. São histórias e memórias que compõem essa reflexão sobre a saúde pública no Brasil e que ecoam até hoje, com um SUS que se encontra sob tensões políticas, econômicas e sociais, mas que também possui uma rede de profissionais de saúde, pesquisadores, estudantes, gestores, professores, militantes, artistas e tantos outros que lutam pelo Sistema Único de Saúde. Vimos isso na pandemia de covid-19, vemos isso em programas de saúde, em estudos e documentos produzidos por instituições comprometidas com a saúde pública, e com iniciativas potentes, algumas delas individuais, outras coletivas, propostas para a prática do cuidado e da saúde de forma ampliada. O Projeto Encontros de Cultura, Saúde e Humanidades é uma iniciativa produzida por muitas mãos, mentes e paixões, que não se acanham em esquadrinhar discussões importantes e necessárias para compreendermos o SUS ontem e hoje, promovendo reflexões, interações ou ações para impactar o presente e o futuro. Promovido pelo Laboratório Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas em Antropologia da Saúde (Liepas), do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), e pelo Centro Cultural do Ministério da Saúde (CCMS/CGDI/SAA/SE/MS), com apoio da rede Conexão Inovação Pública, e produzido, de maneira interdisciplinar, por profissionais de saúde, acadêmicos, comunicadores, artistas e estudantes, o projeto realizou o seu segundo ciclo de encontros, abordando novos temas que se encontram nesta obra. Antes da conversação virtual, no canal do projeto no YouTube 1 , o projeto iniciou-se pela curadoria, ou curare (segundo sua raiz etimológica latina), "cuidar de", "cultivar". Como aponta Grisolia (2023, pg. 65), é curioso "como a raiz da palavra 'curadoria' remete ao campo semântico da saúde, pela sua aproximação com a ideia de cuidado, e ao da cultura, pela sua aproximação com a ideia do cultivo". Para um projeto como o Encontros de Cultura, Saúde e Humanidades, a curadoria tem um papel fundamental ao optar por experiências que dialoguem com essa

Este artigo sugere uma reflexão teórica acerca da importância do afeto materno inserido na linguagem do maternalês, para o desenvolvimento infantil; conforme os teóricos Elliot (1982), Bee (1996) e Ribeiro e Garcez (1988), a linguagem é o núcleo do sentido da ação recíproca que dá o significado da comunicação. Conforme Sim-Sim (1998), Hoff (2006) e Hudson (2006), através da manutenção da atenção do espaço de interação com a criança, agindo diretamente relacionado com o fenômeno observado no corpo da criança pequena, há uma progressiva interação da comunicação infantil que envolve pela situação materna de motivar a criança, cuja modificação do padrão da fala interage, numa construção do espaço de valorização dessa troca afetiva. Conforme Perroni (1992), Peterson (1994) e e Bates (1976) se estabelece na relação entre fala e afeto, que vai crescendo e formando uma teia externa de relacionamentos, iniciando-se por gestos e sinais. Conforme Ornstein, Haden & Hedrick (2001/2003) e Rigolet (2000), a comunicação baseada na linguagem mãe-criança (maternalês) provê mecanismos para que crianças pequenas adquiram habilidades de memória generalizadas.

Neuroplasticity refers to the nervous system's ability to change its structure and function
in response to internal and external stimuli. In childhood, this capacity is especially
intense, making this phase a window of opportunity for development and learning. This
article aims to present an in-depth analysis of the foundations of neuroplasticity, with
special emphasis on early childhood. It discusses the types of plasticity, critical periods,
factors that enhance or hinder neural reorganization, and evidence-based educational and
therapeutic practices that promote this process. Through a theoretical and scientific
review, it also addresses the implications of neuroplasticity for children with Autism
Spectrum Disorder (ASD), ADHD, and developmental delays, as well as the risks of
impoverished or adverse environments. The goal is to integrate neuroscience findings
into the fields of psychology and education, fostering reflections on public policy and
early intervention strategies.

BAJO DEA TDAH DIL ESCOLARES RENDIMIENTO ESCOLAR Dificultades en el Aprendizaje Cuadro 4. Características principales de los tipos de Dificultades en el Aprendizaje (DA): Problemas Escolares (PE), Bajo Rendimiento Escolar (BRE), Dificultades Específicas de Aprendizaje (DEA), Trastorno por Déficit de Atención con Hiperactividad (TDAH) y Discapacidad Intelectual Límite (DIL). C Ca ap pÍt tu ul lo o 2 2. . P PR RO OB BL LE EM MA AS S E ES SC CO OL LA AR RE ES S Los Problemas Escolares constituyen el grupo menos grave, aunque probablemente el más numeroso, de las Dificultades en el Aprendizaje. De acuerdo con la clasificación que presentamos al inicio, los Problemas Escolares son el Tipo I, es decir, que se caracterizan por no ser graves, por no manifestar variables personales del alumno afectadas y por no prolongarse en el tiempo, ya que suelen remitir en el curso regular del proceso educativo sin que sea precisa intervención especializada más allá del seguimiento tutorizado. Ejemplos de este tipo de problemas son los alumnos que muestran un rendimiento académico bajo o medio-bajo, a pesar de que sus capacidades indican que podría obtener mejores resultados; bajo rendimiento que suele ser especialmente significativo en alguna materia -o parte de materia-en concreto (por ejemplo, en cálculo, resolución de problemas matemáticos o en ortografía); que estudian poco y frecuentemente con malos hábitos; que se expresan pobremente por escrito, aunque leen bien, si bien no siempre comprenden lo que leen; que no conocen sus posibilidades reales, ni muestran expectativas acordes con ellas. E Cuadro 5. Gravedad, afectación y cronicidad de los Problemas Escolares CRITERIOS/ GRAVEDAD, AFECTACIÓN y CRONICIDAD DA 1 (poco) 2 3 4 5 (mucho) G PE A C Dificultades en el aprendizaje: Unificación de criterios diagnósticos Cuadro 6. Definición operativa de los Problemas Escolares Bajo rendimiento Cuadro 7. Características de los Problemas Escolares ALTERACIÓN ORIGEN VARIABLES PROBLEMAS ESCOLAR PSICOLÓGICAS DE AFECTADAS CONDUCTA Dificultades en el aprendizaje: Unificación de criterios diagnósticos Resuelva el siguiente caso siguiendo los pasos que se indican en el Anexo 1 (punto 1). El protocolo de detección del presente caso aparece resuelto en el Anexo 3: CASO nº 1. La resolución completa del caso la puede encontrar en el Anexo 3: CASO nº 1.

O presente trabalho, de natureza documental e bibliográfica, analisa a relevância dos contos de fadas no desenvolvimento integral da criança, com foco especial nos aspectos emocionais, imaginativos, da linguagem escrita e das relações afetivas. A pesquisa fundamenta-se em contribuições teóricas de autores consagrados das áreas da psicologia, educação, literatura infantil e psicanálise, cujas experiências profissionais e acadêmicas reforçam o valor simbólico e pedagógico dessas narrativas atemporais. Bruno Bettelheim (1980), educador e psicanalista, foi um dos primeiros a sistematizar a função terapêutica dos contos de fadas, argumentando que essas histórias atuam diretamente sobre o inconsciente infantil, auxiliando a criança a enfrentar seus medos, conflitos internos e inseguranças. Já Marie-Louise Von Franz (2005), reconhecida discípula de Carl Jung, destaca o papel dos contos como expressão simbólica dos arquétipos e como elementos essenciais na integração da psique infantil. Sua experiência clínica com análise junguiana fornece base sólida para a compreensão dos contos como agentes de transformação psicológica. Na perspectiva educacional, Teresa Colomer (2007), pesquisadora em literatura e práticas leitoras, apresenta os contos de fadas como instrumentos essenciais na formação do leitor literário e na construção da linguagem. Suas observações enfatizam o poder que essas narrativas possuem de estimular a leitura crítica e a escrita criativa desde a infância. Complementando essa visão, Paulo Freire (1996), referência incontestável na pedagogia crítica, ressalta que a leitura do mundo precede a leitura da palavra, e que as histórias, quando bem trabalhadas, tornam-se ferramentas de conscientização e construção de identidade. Autores como Vygotsky (1998) e Piaget (1998) exploram o papel do imaginário, do jogo simbólico e da linguagem na construção do pensamento infantil. Suas pesquisas mostram que o contato com narrativas estruturadas, como os contos de fadas, favorece o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social da criança, ao mesmo tempo em que possibilita a interiorização de normas, valores e emoções. Na dimensão psicanalítica, Diana e Mário Corso (2006) propõem uma releitura contemporânea dos contos de fadas, explorando seus significados ocultos e suas metáforas sobre temas sensíveis como medo, abandono, transformação e desejo. A pesquisa de Fillus e Janowski (2013) também contribui para o campo, ao analisar a presença de arquétipos do herói no universo simbólico infantil, com base em estudos de sonhos e desenhos. Os contos clássicos de Andersen (2008), Baum (2003) e as interpretações simbólicas de autores como Jung (1984, 2000, 2011), Kast (2016), Neumann (1996) e Martin (2012) enriquecem a abordagem com profundidade simbólica e antropológica. As contribuições de autores como Bajard (2010), Waldemar (2002) e Nogueira & Maciel (2008) demonstram, por fim, como essas histórias também são fundamentais nos processos de alfabetização, expressão gráfica e no fortalecimento dos vínculos afetivos com a família e com o outro. A relevância deste estudo se justifica pelo resgate do valor simbólico e formativo dos contos em uma época marcada pelo imediatismo e pela superficialidade das experiências infantis. Reconhecer o poder educativo, emocional e cultural dessas narrativas é essencial para promover um desenvolvimento integral e humanizado da criança.

Resumo. O presente estudo investigou a função paterna nos casos de duas mães e seus filhos, os quais não moravam com seus genitores, quando o bebê estava no 3º e 8º mês de vida. Utilizou-se delineamento de estudo de caso coletivo, sendo que duas mães primíparas responderam a entrevistas acerca de diversos aspectos da maternidade e da relação com o bebê. Os relatos maternos foram analisados a partir da teoria psicanalítica lacaniana da função paterna. Os resultados revelaram que os bebês ocupavam um lugar privilegiado frente ao desejo materno. Apesar do genitor não estar presente, os relatos evidenciaram a demarcação da instauração de uma lei que indicava para um efeito de corte entre mãe e bebê, aspecto associado à função paterna. Palavras-chave: complexo de Édipo; função paterna; psicanálise, relações mãe-criança. Función paterna en Lacan: Análisis en dos casos con la ausencia del padre Resumen. Este trabajo investigó la función paterna a través del estudio de caso de dos madres y sus bebés, a los

The climacteric is a period marked by intense hormonal, physiological, and emotional changes in a woman's life, often associated with weight gain, joint pain, loss of flexibility, and alterations in sexuality. This case study aimed to evaluate the effects of daily Somatic Yoga practice in a 52-year-old woman, whose body was undergoing transitional changes, over a 90-day period. Somatic Yoga, recognized as an Integrative and Complementary Practice by Brazil's Unified Health System (SUS), was applied as a therapeutic strategy to promote physical and functional improvements. The results demonstrated a significant reduction in abdominal circumference, weight loss, decreased joint pain, increased flexibility, and improvement in the perception of sexuality and self-care. It is concluded that Somatic Yoga presents itself as an effective, safe, and accessible practice in managing climacteric symptoms, contributing to the promotion of women's health, autonomy, and well-being.

Introdução: O climatério é uma fase de intensas transformações físicas e emocionais na vida da mulher, frequentemente acompanhada por sintomas de ansiedade, e esta pesquisa visou analisar através do uso de aplicativos de meditação de celular, para a melhora desse sintoma. Objetivo: Analisou-se o uso de aplicativos de meditação guiada em mulheres climatéricas com quadros de ansiedade, buscando compreender os efeitos dessa intervenção não farmacológica sobre os aspectos emocionais e subjetivos dessas mulheres. Metodologia: Trata-se de um estudo de caso, de abordagem qualitativa, fundamentado na metodologia proposta por Minayo. A intervenção consistiu na realização de oito sessões de meditação, em 4 participantes, duas vezes por semana, com duração de 20 minutos cada, durante 30 dias, sem uso de medicamentos. Resultados: Apontaram que três das quatro participantes relataram melhora significativa na ansiedade, enquanto uma não percebeu efeitos. Conclusão: o uso de aplicativos de meditação é uma estratégia viável, segura e eficaz no manejo da ansiedade em mulheres climatéricas, alinhada aos princípios da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). Destaca-se, ainda, a importância de expandir futuras investigações, incorporando amostras mais amplas e diversificadas, em distintos contextos socioculturais, de modo a possibilitar uma análise mais abrangente e a compreensão dos efeitos a longo prazo.

Crianças usam diferentes princípios para partilhar bens, a depender de suas idades e das informações disponíveis no contexto de distribuição, com uma tendência ao igualitarismo e altruísmo maiores à medida que suas idades avançam. No presente estudo o comportamento distributivo infantil foi avaliado em uma situação experimental na qual questões envolvendo o mérito pessoal e o cuidado com o próximo eram manipuladas. Foi utilizado um jogo computacional no qual a criança nomeava animais e podia decidir como a recompensa deveria ser dividida entre ela e seu adversário. Foi observado que as crianças entre 11 e 12 anos e aquelas que receberam informações sobre como o seu adversário de jogo ficaria após perder a partida tenderam a ser mais generosas. Ademais, crianças com maiores níveis de empatia foram menos egoístas. Esses resultados são discutidos a partir da teoria de Martin Hoffman e de achados empíricos recentes no campo da justiça distributiva.

Este artigo analisa as narrativas infantis envolvendo o uso de celulares na Educação Infantil com base em uma pesquisa etnográfica conduzida com quinze crianças de quatro a seis anos em uma escola pública de Niterói/RJ, no ano de 2023. O estudo buscou compreender como as crianças atribuem significados a esses dispositivos em suas interações lúdicas. A análise fundamenta-se na perspectiva da cibercultura e da sociologia da infância, explorando como os celulares são incorporados ao brincar e como suas funções se transformam no imaginário infantil. Observamos que, para as crianças, o celular é um objeto lúdico que extrapola seu uso funcional e se torna um meio para a criatividade e a expressão social. Notamos que o celular não é apenas um dispositivo de entretenimento, mas também um meio de interação social e de aprendizagem, desafiando a visão tradicional de sua presença no ambiente escolar. O estudo dialoga com diretrizes educacionais recentes, incluindo a Lei nº 15.100/2025, que regulamenta o uso de dispositivos eletrônicos na educação básica. Os achados evidenciam a necessidade de repensar práticas didáticopedagógicas que reconheçam a presença dos celulares no cotidiano infantil, promovendo um uso crítico, criativo e reflexivo da tecnologia.

Um horto didático objetiva recuperar saberes populares e tradicionais, discuti-los cientificamente para contribuir com a construção do conhecimento, divulgação de informações e formação sobre fitoterapia. Este trabalho objetiva relatar as experiências didáticas vivenciadas no Espaço Farmácia Viva do CAV/UFPE. O marco teórico para estruturação deste espaço ocorreu no ano de 2009, através do edital de extensão PROEXT 2009 – MEC/SESu, cujo financiamento permitiu aquisição de materiais e desenvolvimento do programa Farmácia Viva: Cultivando Saúde, primeira ação de extensão em Práticas Integrativas e Complementares (PICS) desenvolvida no Município de Vitoria de Santo Antão, com a presença da Universidade Federal de Pernambuco. Desde então o referido programa gestou iniciativas que ampliaram a oferta acerca da discussão sobre PICS no âmbito acadêmico e municipal, com marcante presença de diálogo entre Universidade e Serviços de Atenção básica ofertados no município. Assim, ao longo da exi...

LIBRO PARA HACER UNA BUENA ENTREVISTA PSICOLOGICA Y PSQUIATRICA, BASANDONOS EN LOS PARAMETROS Y REQUERIMIENTOS NOS PIDAN O QUEREMOS ABORDAR DENTRO DEL AREA DE SALUD MENTAL, ASI MISMO PODER EVALUAR ESTA MISMA, O PODER DAR UN PRONOSTICO HIPOTETICO DE LA SALUD MENTAL MEDIANTE LOS REQUERIMIENTOS DE EVALUACION DE UN EXAMEN PSQUIATRICO

Este artigo descreve a avaliação de um programa preventivo para adolescentes, professores e familiares, focado em direitos sexuais e reprodutivos, resiliência e habilidades sociais assertivas. Foram conduzidas dez sessões psicoeducacionais com os adolescentes (N = 54), três oficinas com os docentes (N = 11) e duas visitas domiciliares às famílias (N = 7). Os resultados, avaliados por medidas qualitativas de autorrelato, mostram que os familiares buscaram serviços da comunidade recomendados na intervenção, os docentes relataram disposição para atuar no fortalecimento da rede social dos adolescentes e estes relataram melhoria na qualidade da comunicação com os pais, prática de sexo seguro e tolerância à diversidade. São discutidas as limitações e possibilidades de intervenções ecológicas e uma agenda de pesquisa na área.

Objetivou-se compreender as contribuições do Grupo Terapêutico Educação em Saúde para a identificação das demandas terapêuticas de autocuidado entre usuários de substâncias psicoativas. Estudo descritivo, exploratório, com abordagem qualitativa, envolvendo oito usuários em tratamento em um Centro de Atenção Psicossocial para Álcool e outras Drogas, Recife-Pernambuco. Os dados foram coletados entre julho e agosto de 2011, por consulta em prontuário e entrevistas gravadas em áudios e submetidas à análise temática do conteúdo. Foram identificadas como contribuições favorecer o autoconhecimento, reflexões sobre o estilo de vida e os danos pessoais e familiares. Esse grupo propiciou um ambiente terapêutico de educação em saúde por meio da troca de saberes. A intervenção educativa no grupo resultou em um aprendizado crítico e reflexivo, sobre o processo saúde-doença e uso de substâncias psicoativas, sendo evidenciadas opções por hábitos saudáveis, postura de autonomia, elevação da autoestima. Palavras-chave: Enfermagem; educação em saúde; autocuidado; transtornos relacionados ao uso de substâncias.

Este trabalho objetivou avaliar o relacionamento mães-filhos a partir da empatia maternal. Pressupondo-se que mães empáticas são mais sensíveis às necessidades de seus filhos, presume-se que este fator pode influenciar positivamente no desenvolvimento de um bom relacionamento entre mães e filhos. Participaram 30 mães de crianças entre seis e nove anos de nível sócio-econômico baixo. O instrumento utilizado foi uma entrevista semi-estruturada que procura levantar dados relativos a história familiar, evolução psicomotora da criança, vida escolar e relacionamento. O segmento da entrevista utilizado nesse estudo refere-se a aspectos do relacionamento mães-filhos relativos a empatia maternal em três dimensões: percepção, sentimento e ação. As entrevistas foram realizadas em visitas domiciliares ou nas dependências das escolas onde as crianças estudam, sendo gravadas e transcritas posteriormente. Para a análise dos dados foram feitos levantamentos de freqüências das respostas obtidas. Com relação à percepção, 60% das mães responderam ser fácil saber o que seu filho está sentindo, mesmo quando ele não fala. Da mesma forma, a grande maioria das mães referem sentir a mesma emoção da criança quando estas estão tristes (80%) ou alegres (93,33%). As atitudes tomadas pelas mães nessas ocasiões demonstraram ser congruentes com o sentimento dos filhos. Oitenta por cento das mães referem que perguntam e acalmam os filhos quando estão tristes, e 83,33% referem que compartilham da felicidade dos filhos, rindo e brincando junto com eles. Nesses resultados observamos mães, de uma maneira geral, empáticas com seus filhos, percebendo e compartilhando seus estados emocionais, o que proporciona um efeito positivo no desenvolvimento dessas crianças (PET/CAPES e CNPq).

Tende-se a pensar que crianças e adolescentes em situação de rua são indivíduos que, por enfrentarem no dia-a-dia a violência e outras adversidades, estão imunes ao sentimento de medo. Como forma de verificar esta questão este trabalho teve por objetivo analisar as respostas de 78 sujeitos quanto aos seus medos. Participaram 35 meninas e 43 meninos de 11 a 17 anos. O instrumento utilizado na coleta de dados foi o das Sentenças Abertas para Crianças e Adolescentes em Situação de Rua do qual levantou-se a freqüência das respostas de seis sentenças. Em relação ao sentimento dos participantes na rua, 50% das meninas e 46,5% dos meninos referem-se a emoções negativas, como solidão e tristeza, em contraponto aos 32,3% da amostra feminina e 30,2% da masculina que expressam emoções positivas, como felicidade e liberdade. Já quanto ao fato de dormir na rua, 76,7% dos meninos e 58,8% das meninas afirmam não se sentirem bem nesta situação. Das meninas, 5,7% desejam perder o medo da violência, enquanto, entre os meninos, este índice sobe para 28,6%. A propósito do que não gostam na rua, a questão da violência é mencionada por 57,1% das meninas e 45,1% dos meninos. Quanto a visão dos participantes acerca da maneira como são tratados pela sociedade, 37,1% da amostra feminina e 32,5% da masculina referem a rejeição e suspeita. Em relação às respostas emitidas em situação de medo, observa-se que as meninas comportam-se de maneira mais ativa, procurando ajuda (31,4%, comparado aos 16,2% dos meninos). Predominam, na amostra masculina, respostas de passividade (25,5%) e de evitação (23,2%). Conclui-se que o desenvolvimento da infância e adolescência em situação de rua é atravessado pelo medo, revelando o estigma social e a insegurança que o ambiente da rua por vezes oferece (PET/CAPES e Fapergs).

Aos amigos que fiz em Porto Alegre, que me acolheram com tanto carinho. A todos os colegas da Turma do Mestrado, nos muitos momentos difíceis compartilhados no ombro amigo, e também nos maravilhosos momentos de churrasco e chimarrão. Em especial ao amigo Adriano, pela amizade e pelos muitos aprendizados ao seu lado. À amiga Juliana, pelo companheirismo, pelos estímulos, desabafos e pelas profundas reflexões sobre crianças e adolescentes em situação de rua. Ao Francisco (Chico), pela amizade, por ter salvado parte desta dissertação dos vírus dos computadores e por me ensinar tanto sobre informática. Aos amigos Elder, Marúcia e Caroline, pelo carinho ao me suportarem todos os dias. À amiga Maria Célia, pelo sorriso sempre presente e pelo abraço caloroso; -Aos incontáveis amigos de Brasília, que apesar da distância física, se mantiveram próximos do coração, me apoiando e me reconfortando ao longo do processo. Em especial, ao

dissertação de Mestrado, que me deu todo o apoio e que em momentos de maior fragilidade, acreditou que era capaz. A dedicação que colocou neste trabalho foi um dos pilares do sucesso deste. Ao Presidente do Conselho de Administração da MCoutinho SGPS, S.A., Senhor Manuel Moreira Coutinho que me autorizou a realização deste projecto no Grupo, o meu agradecimento. Aos meus colegas do Departamento de Recursos Humanos do Grupo MCoutinho, e em especial ao Dr. Paulo Maravalhas (Director de Recursos Humanos) e à Dra. Patrícia Oliveira agradeço terem-me recebido no Departamento e permitido a realização deste trabalho. Para todos os colaboradores do Grupo MCoutinho, em especial aos comerciais das várias plataformas automóveis que se disponibilizaram a colaborar nesta investigação, o meu agradecimento. Um agradecimento especial aos meus Pais, que mais uma vez me proporcionaram este momento. Por me terem feito ver que afinal era capaz de levar este trabalho até ao fim, me ouvirem e aconselharem nos momentos de maior tensão. Agradeço á minha Irmã pela força motivacional que me deu para a conclusão deste trabalho. À minha Tia Carmen que desde o primeiro minuto esteve ao meu lado. Acreditou que seria capaz de concluir este trabalho. A motivação e a esperança que me deu, fez dela uma pessoa especial e preponderante nesta minha etapa. À memória dos meus Avós Maternos, Sofia e Sebastião, que contribuíram para aquilo que hoje sou, com todo o seu saber. Dedico-lhes este meu trabalho. SATISFAÇÃO E QUALIDADE DE VIDA, FACTORES PREDITORES DA ROTATIVIDADE DOS COMERCIAIS DO GRUPO MCOUTINHO iv Resumo Esta investigação intitulada Satisfação e Qualidade de Vida, Factores Preditores da Rotatividade dos Comerciais do Grupo MCoutinho, tem como fundamento analisar a Rotatividade ao nível do grupo profissional/Comercias, afectos ao Grupo Empresarial MCoutinho que tem como principal actividade o Comércio e Reparação de Veículos Automóveis. A avaliação da Satisfação e Qualidade de Vida (QV) dos Comerciais, enquanto factores preditores da Rotatividade, foi outro dos objectivos deste estudo de carácter empírico. Este foi realizado em todas as plataformas automóveis do Grupo (MCoutinho Alvescar,

The family is the first and most important bond of the individual. The first reference to self and other. The monitoring of school activities of the child by the family is an important tool that can be used by the school for learning. Likewise, the school assists in the formation of the individual family.

Baby talk: uma fala de adulto direcionada à criança. Que criança? Que adulto? Baby talk: adult talk direct to the child. Which child? Which adult? RESUMO -Interessada em compreender o processo de socialização da criança na comunidade de que faz parte, busco nos estudos sobre socialização da linguagem (Ochs e Schieffelin, 1986; um aporte teórico-analítico que possibilite esse empreendimento. A partir desse lugar, discuto uma prática que está amplamente vinculada, academicamente, ao processo de aquisição da linguagembaby talk. Baby talk foi definido por ) como um registro especial utilizado por adultos em interações com crianças. Esse registro, conforme o autor, facilita o acesso das crianças ao código lingüístico que caracteriza determinada comunidade de fala. Os estudos que se seguem dão conta de revelar, nas falas dos adultos, o quão simplificado -sintática, semântica e lexicalmenteesse código se mostra. Contudo, o que se percebe é que as correlações entre competência lingüística das crianças e uso de baby talk se mostram essencialistas na medida em que atribuem às crianças uma limitação cognitiva de compreensão de um código lingüístico "adulto", tido como "normal". O que o presente estudo propõe, então, é reposicionar o uso de baby talk à luz de estudos sobre socialização da linguagem a fim de compreender esse código em termos de práticas locais (Wenger

Presidente da Associação de Moradores Quilombolas do Monte Recôncavo Às crianças quilombolas do Monte Recôncavo. AGRADECIMENTOS Este agradecimento, talvez, seja demasiadamente longo. Mas não poderia ser diferente, afinal, foram longos 5 anos fora de casa. Cinco anos em que ganhei uma nova família, aprendi, reaprendi, me (re)construí tantas vezes, quanto possível foi. Trilhar esse caminhoe todos os outros que possibilitaram estar na UNILAB, chegar até aqui, diz muito pouco sobre mim. Na verdade, diz mais como é possível demostrar para minha filha, uma menina negra, que nossos passos vêm de longe, e que somos feitas de resistência, e que por isso devemos -e estamos -ocupando espaços que ao longo da história, nos foram negados. É sobre dar orgulho à minha mãe! É sobre demostrar que sou o que sou, por ela ter dedicado a sua vida a nós! É sobre as crianças que cruzaram e cruzam o meu caminho e me ensinaram e ensinam, a ser mais e melhor.

In Portugal, there is still a gap regarding the existence of psychological tests that could be used in forensic psychological evaluation, particularly for assessing the issues related with childcustody. The Parent-Child Relationship Inventory (PCRI, Gerard, 1994) is one of the instruments used in these contexts and is designed to assess parental attitudes towards children and parenting. This study aimed to analyze the factor structure and psychometric properties of PCRI in a parent sample (n = 144) subjected to psychological evaluation under child-custody assessment. The questionnaire showed good internal consistency, with the exception of the scales for parental support, autonomy and role orientation. It also showed good discriminant capacity to distinguish parents that legitimate beliefs about physical punishment from parents that do not legitimate beliefs about physical punishment. However, in the confirmatory factor analysis, we didn't find the replication of the 7 factor model proposed by , being a reduced fit of the model to the data observed. The results were subsequently discussed based on the use of PCRI in forensic practice, particularly in the context of child-custody assessment.

O presente estudo teve como objetivo adaptar e validar a Psychological Well-being Scale (Escala de Bem-estar Psicológico -EBEP) em uma amostra de estudantes universitários. O processo de adaptação dos itens envolveu a tradução, análise de juízes e avaliação da familiaridade. Posteriormente, 313 estudantes universitários, com média de idade de 24,18 (DP = 6,44) anos, sendo 190 (60,7%) mulheres, responderam a EBEP. Para investigar a validade de construto foram conduzidas análises fatoriais confirmatórias e análises de correlação com indicadores de satisfação de vida, afetos positivos e negativos, balanço entre afetos e depressão. O modelo teórico de seis fatores oblíquos apresentou melhor ajuste e as seis subescalas se correlacionaram na direção e magnitude esperada com indicadores de bem-estar. A EBEP mostrou-se um instrumento válido e fidedigno. Palavras-chave: bem-estar psicológico; escala psicométrica; avaliação psicológica; psicometria. This study aimed to adapt and validate the Psychological Well-being Scale (PWBS) in an undergraduate student's sample. The item adaptation process involved translation, judges' analysis and evaluation of familiarity. Subsequently, 313 undergraduate students, with mean age 24.18 (SD = 6.44) years, with 190 (60.7%) females and 123 (39.3%) males, responded to PWBS. To investigate the construct validity confirmatory factor and correlation analyses with indicators of life satisfaction, positive and negative affect, affect balance and depression were conducted. The theoretical model of six oblique factors showed the best fit and the six subscales correlated in the expected direction and magnitude with others well-being indicators. The PWBS proved to be a valid and reliable instrument.

To exhaustively establish a parallel between Buddhism and psychosophy would mean leaving the framework of this work. (1) I consider that unnecessary at present. My intention on commenting on the work by D. T. Suzuki and E. Fromm is not to bring the waters of Buddhism to my mill, psychosophy does not need the support of this doctrine to sustain itself. This is so for the simple reason that they are rooted in the same soil; they may differ in their forms but only as trees of the same species differ.

O objetivo deste estudo foi verificar as diferenças no uso do tempo de crianças no contexto urbano e rural. Foram coletadas informações sobre o uso do tempo diário de 75 crianças (44 meninas e 31 meninos, entre cinco e 14 anos). Os instrumentos utilizados foram o Instrumento Sociodemográfico e Inventário de Rotinas. Os resultados evidenciaram diferenças estatisticamente significativas quanto ao uso do tempo, além de demonstrar diferenças contextuais entre população urbana e ribeirinha. No contexto ribeirinho, os participantes realizavam atividades como tarefas domésticas e conversa; no urbano, a categoria uso do computador sobressaiu-se. Destaca-se que os beneficiários têm importância considerável com relação à valorização da escolarização, o que pode estar relacionado às diferenças encontradas entre os beneficiários e não beneficiários. A existência de atividades citadas exclusivamente em alguns contextos permite inferir quais caminhos desenvolvimentais estão sendo seguidos por crianças moradoras de contextos culturais diferenciados.

Este estudo busca compreender as concepções atribuídas por algumas mulheres ao processo de adoecimento por Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES). Foram entrevistadas nove mulheres que realizaram tratamento no ambulatório de reumatologia de um hospital universitário do Nordeste Brasileiro. Os dados obtidos foram organizados, a partir da análise de conteúdo, em cinco temas-eixo: O início da doença; Corpo e lúpus; O tratamento; Lúpus e suas causas; e Discurso médico e o Lúpus. Para interpretação dos dados foi utilizada a teoria psicanalítica, especialmente as concepções de corpo e adoecimento. Os resultados indicaram que o adoecimento por Lúpus promove estranhamento, acometendo o corpo e sua imagem e causando angústia. Não obstante, com o decorrer do tratamento essas mulheres passaram a se reconhecer na condição de doente crônico. Tal condição é compreendida por elas a partir de referenciais simbólicos do discurso médico que auxiliam na constituição de uma nova imagem corporal e provocam modificações nos modos de vida.

A velhice e um processo em que para cada pessoa existem ritmos diferentes nas mudancas fisicas, comportamentais e sociais, sendo assim a idade cronologica apenas um dos aspectos entre outros que podem ou nao afetar o bem-estar do idoso. A capacidade de interagir socialmente e fundamental, tendo em vista sua necessidade de conquistar e manter as redes de apoio social e garantir maior qualidade de vida. Assim torna-se necessaria a implantacao de medidas que busquem a manutencao fisica, cognitiva e social desta populacao realizadas em grupo. Conhecer as relacoes entre estas atividades e a auto-estima e indispensavel para o desenvolvimento de novas terapeuticas. Esta pesquisa tem como principal objetivo, analisar o impacto da atividade fisica regular na auto-estima de um grupo de idosos residentes em Brasilia, DF. Este trabalho foi constituido por seis idosos residentes em uma quadra de classe media alta em Brasilia participantes de exercicios fisicos e cognitivos em grupo em 2008/2009....

La riflessione educativa si fonda su una domanda radicale: che cos’è l’uomo e quale fioritura gli è propria? Ogni pedagogia implica, esplicitamente o implicitamente, una determinata visione dell’essere umano. È per questo che essa non può mai essere neutrale: è, piuttosto, un sapere situato al crocevia tra antropologia, psicologia e filosofia morale. Tali ambiti, lungi dall’essere sovrapposti accidentalmente, si richiamano alla struttura unitaria dell’uomo, che è corpo, psiche e spirito, pensiero e desiderio, libertà e vocazione.
Nel corso della storia, l’educazione ha assunto forme diverse proprio in base alle concezioni antropologiche che ne costituivano il fondamento. Nell’antichità, ad esempio, l’areté greca e il mos maiorum romano proponevano modelli educativi centrati sulla misura, sull’armonia e sulla responsabilità civica. L’educazione formava l’uomo in vista della comunità, riconoscendone però già la dignità implicita. Con il cristianesimo, la prospettiva cambia radicalmente: l’uomo è immagine di Dio, essere irripetibile e chiamato a una vocazione trascendente. L’educazione diventa allora un cammino spirituale e un invito alla pienezza interiore, come esemplarmente mostrato dall’opera di Agostino.
Con l’età moderna, il pensiero pedagogico si rinnova. Comenio, Rousseau e Kant insistono sulla libertà e sull’autonomia della ragione umana: l’uomo è in grado di auto-formarsi, di partecipare attivamente alla propria formazione morale. Tuttavia, separata da un fondamento ontologico, tale visione rischia di scivolare nel soggettivismo e nell’autoreferenzialità. Solo un’antropologia integrale, che riconosca la relazionalità, la finitudine e la tensione verso l’Assoluto, può restituire senso all’educazione come processo autentico di umanizzazione. In questa luce, l’educazione non è mai pura trasmissione di nozioni, ma sempre generazione di significato, apertura alla responsabilità, incontro tra libertà.
Accanto all’antropologia, anche la psicologia ha svolto un ruolo decisivo nella comprensione dei processi educativi. Le grandi scuole del pensiero psicologico – da Freud a Piaget, da Vygotskij a Erikson – hanno mostrato come la formazione della persona sia sempre intrecciata con lo sviluppo cognitivo, affettivo e relazionale. In particolare, la psicologia umanistica ed esistenziale, con autori come Viktor Frankl e Carl Rogers, ha evidenziato la centralità della libertà e della ricerca di senso. Educare, in questa prospettiva, significa aiutare l’altro a scoprire la propria vocazione, la propria chiamata esistenziale. L’educazione è, allora, un’arte relazionale, fondata sull’empatia, sull’ascolto e sulla valorizzazione dell’unicità del soggetto.
Una pedagogia che voglia essere efficace e umanizzante non può ignorare la dimensione profonda dell’interiorità. L’educazione autentica esige la capacità di integrare vissuti affettivi, conflitti interiori, dinamiche inconsce, favorendo nell’individuo una coscienza riflessiva e una maturazione affettiva. È proprio in questa prospettiva che si inserisce anche una lettura critica della psicoanalisi freudiana. Come mostra l’opera collettanea Il libro nero della psicoanalisi (2005), il modello freudiano è stato ampiamente contestato per la sua mancanza di verificabilità scientifica, per l’atteggiamento dogmatico delle sue scuole e per una concezione terapeutica fondata su una visione riduzionista della persona. In ambito educativo, ciò si traduce nel rischio di deresponsabilizzazione morale, nell’eccesso di introspezione patologizzante, nella subordinazione del soggetto all’autorità dell’analista. L’educazione, al contrario, è chiamata a promuovere la libertà, la verità e la capacità di scelta responsabile.
Infine, la pedagogia contemporanea è sollecitata da una crisi antropologica diffusa: pluralismo etico, smarrimento identitario, frammentazione culturale. In questo contesto, diventa ancora più urgente recuperare una visione integrale della persona e della sua formazione. La pedagogia autentica, in quanto arte dell’umano, custodisce una vocazione profetica: non si limita ad adattarsi al presente, ma lo interroga, lo orienta, lo trasfigura. Solo così l’educazione può tornare ad essere via alla verità dell’uomo, luogo di resistenza al nichilismo e spazio generativo di libertà.

O livro “A Psicologia no Brasil: Experiências acadêmicas e profissionais” permite a reflexão sobre a Psicologia enquanto ciência e profissão no Brasil, assumindo procedimento ético e responsável, com discernimento crítico dos processos sociais, culturais e políticos para o estudo da sociedade, do indivíduo e sua relação nos mais diversos contextos sociais. Este livro é composto por 14 capítulos escritos por pesquisadoras e pesquisadores de três estados (Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo) e Distrito Federal.

A obra “OGIDERJ: nosso legado para as políticas públicas de saúde para usuários de álcool e outras drogas” pretende consolidar as ações desenvolvidas durante a atuação do projeto no ano de 2024, de forma a reverberar nossas reflexões para construção de políticas públicas mais eficazes, focadas na prevenção e no cuidado com os usuários.

Os capítulos que compõem esta coletânea constituem contribuições significativas para o avanço do conhecimento científico no domínio da Psicologia. Por meio de rigorosas metodologias de pesquisa, observação sistemática, descrição detalhada e análise crítica dos processos de desenvolvimento, inteligência, aprendizagem, personalidade e demais constructos do comportamento humano, os autores fornecem insights valiosos. As análises apresentadas ampliam a compreensão das complexas questões inerentes à Psicologia, em consonância com a perspectiva que reconhece os saberes e práticas “psi” como um campo interdisciplinar. A presente coletânea, portanto, oferece uma nova perspectiva sobre uma gama diversificada de temas relevantes para a Psicologia.

NEUROCIÊNCIA COGNITIVA A neurociência cognitiva é um campo interdisciplinar que estuda a relação entre os processos cerebrais e as funções cognitivas, como a percepção, a atenção, a memória, a linguagem, o pensamento e a tomada de decisão. A pesquisa em neurociência cognitiva busca entender como essas funções são realizadas no cérebro, utilizando métodos de neuroimagem, como a ressonância magnética funcional (fMRI) e a eletroencefalografia (EEG), entre outros. Uma das principais descobertas da neurociência cognitiva é que o cérebro não

INTRODUÇÃO: O sentido de humor tem sido estudado como uma estratégia para lidar com adversidade, sendo considerado um importante mecanismo de coping, utilizado em situações de stress. OBJETIVO: Verificar a relação entre sentido de humor, o bem-estar subjetivo e as competências de coping desportivo num grupo de atletas. MÉTODOS: Estudo transversal e correlacional, realizado numa amostra não probabilística de 47 atletas de triatlo e mountain Bike. Os instrumentos utilizados foram: Athletic Coping Skills Inventory-28, Multidimensional Sense of Humor Scale (versão portuguesa), Escala de Felicidade Subjectiva de Lyubomirsky e Lepper e Positive and Negative Affect Schedule. Utilizou-se estatística descritiva e coeficiente de correlação de Spearman e o nível de significância adotado foi p<0,05. RESULTADOS: Produção e Uso Social do Humor e Apreciação do Humor estão positivamente correlacionadas com a Felicidade Subjetiva. O Humor Adaptativo e a Produção e Uso Social do Humor estão positi...