TEORIA MARXISTA

Se trata por cierto de dos dogmas destruidos por el populismo y las crisis económicas, que en el ataque a las Torres Gemelas en Nueva York se presentan como la negación más extrema. Por otro lado, el nuevo realismo, un enfoque filosófico y cultural con connotaciones no solo cognitivas, sino también éticas e incluso políticas que he tomado en cuenta, al analizar el papel de los medios de comunicaciones y las redes sociales. Si lo posmoderno se convierte en realidad, la política es sin duda la gran víctima de lo posmoderno. Los llamados grandes cuentos, como el marxismo, el leninismo, el maoísmo, están muertos. También muere el concepto de ilustración y, hasta, la idea de progreso, destruida por Nietzsche, según la cual la verdad puede ser mala y la ilusión buena, y que todo esto es el destino del mundo moderno. Profético, es el primero en temer a un mundo donde no hay hechos, sino solo interpretaciones. Y este mundo falsamente utópico, dice Ferraris, ha encontrado su realización política en lo posmoderno: con el fin del mito de la objetividad, el mundo se ha convertido en realidad. Puedes creer en cualquier cosa. Si lo posmoderno fue un ejemplo de emancipación, animado por lo tanto de buenas intenciones, las jovenes generaciones, que nunca han oído hablar de ciertos temas, han cosechado los frutos envenenados. Estos frutos se pueden sintetizar en ironización, desublimación y des-objetivación. La ironización se basa en un cierto distanciamiento irónico, en la convicción de que tomarse en serio las teorías equivale a ser víctimas del dogmatismo. ¿En cual otra manera explicar el abuso de las comillas en los últimos años? Quien quita las comillas es una persona violenta o ingenua, porque pretende tratar lo «real» como real. Quien posee la verdad es un fanático. Por eso la broma, el chisme y la farsa son tan vitales en los populismos actuales. La filosofía y la historia misma se convierte en una caricatura, delegando sus funciones naturales a la ciencia. No es que la ciencia lo esté haciendo demasiado bien. Lo posmoderno asume un cierto escepticismo hacia las disciplinas científicas, de matriz muy antigua. Esto nos lleva a Comentario sobre artículos de Globalización en nuestra página de Facebook Conviértase en miembro de Globalización

A verdadeira compreensão da realidade desigual não é um impasse, mas o ponto de partida para transformá-la, elevando a razão sobre as contradições O filósofo Georg Wilhelm Friedrich Hegel estabeleceu a dialética como uma corrente lógicofilosófica que serve como método para a efetivação do conceito. Se a ciência busca por meio dos particulares afirmar sobre o universal, para consolidar um conceito, no caso há um exercício de linguagem para corresponder o objeto empírico. Os positivistas (analíticos em sua vertente inicial) reconhecem que um enunciado deve carregar um valor semântico a-histórico, no sentido de que em qualquer contexto ele deve © 2025 A Terra é Redonda. ISSN 3085-7120. A libertação das minorias sociais -25/09/2025 -Pag 2/6 representar o que de fato está transcrito. Já uma vertente mais flexível, como algumas correntes da fenomenologia (continentais), pode partir do pressuposto pragmático, em que o enunciado deve ser entendido de acordo com o contexto que está inserido. Porém, os próprios filósofos analíticos mesmo divergindo entre si, seja com Ludwig Wittgenstein tardio ou com Willard Van Orman Quine, viram em última instância os limites do valor semântico a-histórico, que se torna insustentável como um pressuposto universal e necessário, mas representa apenas um recorte específico da realidade. Já a tradição fenomenológica hegemônica, como a de Edmund Husserl, propõe a suspensão do juízo (epoché) sobre o mundo para se centrar nos fenômenos. A própria consciência é uma consciência de algo, há um fator intencional. Porém, a inteligibilidade sobre o objeto se dá somente pelo fenômeno por meio do qual a consciência descreve os fatos. Nega-se conhecer a totalidade, como uma totalidade concreta, como no caso da dialética hegeliana e marxista. Por não trabalharem com as categorias da totalidade, isso implica em um viés fatalista sobre o próprio movimento da história. Se as categorias e os conceitos são relativizados somente pelo contexto, então não há verdade, somente há o Nada, a filosofia, nestes contextos, pode se voltar em favor de um niilismo. As antinomias dessas vertentes, acabam tornando-se um freio ao desenvolvimento da razão, tanto pelos positivistas quanto pelos fenomenólogos. Enquanto a dialética analisa essas antinomias não como limites para compreender o real, mas as utiliza de forma a elevar a razão sobre as contradições até o esgotamento do próprio conceito. O reflexo nessa ação está ligado ao fato de que o real pode ser pensado, racionalizado e modificado por meio de uma categoria central: o trabalho. Enquanto os analíticos e continentais partem da multiplicidade do objeto para aquilo que acreditam ser a essência primordial, um real dado como fator a-histórico, a dialética inverte a ordem, parte do imediato dado como a-histórico e abstrato, para sua essência múltipla e histórica mediada pela razão. Em sua Ciência da Lógica, Hegel eleva a dialética como ciência. Em princípio o Ser aparece como absoluto e imutável, mas na verdade é o imediato indeterminado vindo, igualmente, a ser © 2025 A Terra é Redonda. ISSN 3085-7120. A libertação das minorias sociais -25/09/2025 -Pag 3/6 o Nada. O puro nada é o mesmo que o puro ser por ser vazio de determinações e abstrato. Contudo, aplicado de maneira particular e concreta, reconhece-se o caráter do real e suas determinações contraditórias que existem em um contexto específico. Volta-se ao devir de Heráclito no qual o real é multável, dinâmico e histórico. Hegel desenvolveu seu método lógico que é capaz de compreender a dinâmica do mundo, entregando uma ciência em que as contradições são parte inerentes da constituição do ser e não antinomias como expressões da limitação do próprio desenvolvimento do conceito. 2. Partindo da realidade, mais especificamente da categoria que representa a forma histórica do poder, o Estado, para as duas correntes (positivismo e fenomenologia), essa instituição assume diversas manifestações. Em sua essência, porém, costuma ser caracterizada de maneira negativa (como opressora a liberdade do homem), geralmente em razão do histórico autoritário dos governos fascistas na Europa da primeira metade do século XX. Assim, qualquer nação do Sul Global que busque consolidar o poder estatal como forma de resistência ao imperialismo tende a ser vista por essas correntes filosóficas como autoritária. Na dialética tem-se o inverso, o Estado como categoria abstrata pode ser apontada como uma instituição que abarca uma sociedade composta por uma ou mais etnias em um limite territorial. No seu conjunto diverso manifesta o seu espírito (consciência) e as suas relações sociais. Agora, partindo dessa forma abstrata, o cientista discorre sobre as determinações que sustentam o conceito. Como exemplo cita-se o conceito de Estado nos Estados Unidos que difere significativamente da forma contemporânea de Estado observada em algumas repúblicas do Sahel que se insurgiram contra o imperialismo. Embora ambos se fundamentem na concepção abstrata de Estado, apresentam diferenças marcantes em seus fundamentos mais gerais: de um lado é o espírito materializado do imperialismo, do outro é a manifestação histórica de uma resistência neocolonial, que utiliza o aparato do Estado para efetivar a sua resistência. Fica evidente que a dialética não nega a contextualização que o enunciado aparece, uma questão de pragmática, mas não relativiza a verdade, a semântica no caso. Nisso, parte-se do © 2025 A Terra é Redonda. ISSN 3085-7120. A libertação das minorias sociais -25/09/2025 -Pag 4/6 enunciado em sua forma geral para as suas determinações, o caminho da consciência entre o real e a razão, emerge dentro do objeto e volta universalizando a categoria desenvolvida em conceito. Assim, surge um conceito universal e necessário -como na semântica -mas que existirá até o seu esgotamento em um contexto particular -como na pragmática. No caso do Estado, enquanto uma categoria histórica, deixará de ser após cumprida a sua missão. Outra observação para se pensar a superação da neocolonização é identificar as categorias voltadas aos grupos minoritários, como racial e de gênero que estão condicionados pelas relações sociais nas quais participam. No contexto do mundo capitalista, essas categorias funcionam como parte das relações de produção, e suas expressões específicas evoluem concomitantemente com as lutas de classes. Torna-se, portanto, necessário trabalhar essas categorias com urgência, reconhecendo a lógica capitalista e a divisão social do trabalho em que esses grupos se encontram. No caso dos negros e indígenas no Sul Global, devido a relação de dominação do capital, eles estão incorporados à lógica de produção por meio de uma divisão racial do trabalho. Historicamente, foram destinados a ser a base da mão de obra escravizada, sendo que a taxa de mais-valia absoluta extraía o valor produzido em longas jornadas diárias de trabalho. Atualmente, continuam, em grande medida, expostos a serviços mal remunerados, o que acentua a exploração. Nesse caso, como a raça também é vista como uma categoria, a sua dinâmica se dá pela lógica de produção em que está inserida. Brancos latino-americanos nos países da Europa Ocidental e nos Estados Unidos, se tornam racializados: são conhecidos "apenas" como latinos. Assim, essa classificação os enquadra ao grupo de explorados pelo capital. No caso das mulheres, os blocos históricos representados pelas aristocracias-burguesas determinam sobre o trabalho: uma divisão sexual e a sua naturalização. De maneira geral, a classe dominante possui poder de deliberar sobre os corpos das mulheres, especialmente se pertencerem a minorias étnicas ou sociais. Do mesmo modo, as mulheres enfrentam, em grande medida, duplas jornadas como o trabalho assalariado e o serviço doméstico, e quanto mais profundo for o recorte social, mais exploradas e marginalizadas se encontram, em função © 2025 A Terra é Redonda. ISSN 3085-7120. A libertação das minorias sociais -25/09/2025 -Pag 5/6 das relações históricas de dominação. O reconhecimento da totalidade e a libertação das minorias sociais é parte inseparável da superação neocolonial. Sabe-se, porém, que o conceito nem sempre abarca o universal que o campo progressista desejaria. A primazia da dialética consiste em compreender que a forma universal do conceito de emancipação não pode ser imposta como um ideal abstrato; deve, ao contrário, emergir a partir dos próprios resquícios conservadores, analisados nas contradições concretas e no espírito da realidade particular onde está inserido, superando-os. No âmbito de efetivar a superação neocolonial, está o plano concreto em que é necessária a mudança material da realidade vigente. Um exemplo disso é a China, um país que exporta valor de uso a vários países, principalmente aos africanos. Entrega infraestruturas básicas e complexas, interligando não somente o comércio, mas relações bilaterais, promovendo em certa medida industrialização. Num outro eixo, há um ponto já pensado pelos filósofos do idealismo alemão: eles viam a industrialização como meio de inserir inteligibilidade ao processo social. Em sociedades que passaram de economias agrárias para industriais ocorreram transformações materiais e espirituais da nação, principalmente decorrentes das mudanças nas relações sociais de produção. A industrialização, neste cenário, revela a contradição mais profunda do capital, entre capitalistas e trabalhadores -neste último grupo, incluem-se as minorias -, ou seja, uma contradição de classes. Mao Tsé-tung percebeu que essa contradição existe, mas pode ser obscurecida por uma ainda maior: a contradição principal entre imperialismo e nação. Assim, até países do Sul Global que tentam se industrializar, mesmo pela via do capital, sofrem algum tipo de bloqueio pelo império. Esse conhecimento aprofundado da realidade, onde é possível compreender o movimento das categorias, conceitos e das contradições é característica primordial da dialética. É um método científico...

Indudablemente que el capitalismo surgió con una opción de libertad, ante lo que habían sido numerosísimos episodios y concentraciones para la guerra y el lento progreso en el desarrollo de las fuerzas productivas durante alrededor de sobre 6.000 años. Previo a su nacimiento hubo imperios, guerras largas y reincidentes, abuso de unas zonas por otras y toda la historia ya conocida. Pero cuando ya fue claro su inevitable nacimiento a inicios del

O artigo “Do sujeito-povo ao sujeito antagonista”, de Dario Gentili, reconstrói a trajetória do marxismo italiano a partir de três momentos decisivos: o historicismo humanista de Gramsci, o cientificismo de Galvano Della Volpe e a virada operaísta de Mario Tronti. Gentili analisa como a leitura gramsciana, consolidada por Togliatti, inseriu o marxismo na tradição idealista italiana, promovendo o povo como sujeito político. Della Volpe rompe com essa linha ao propor uma leitura científico-materialista de Marx, livre da mediação hegeliana. Tronti radicaliza esse gesto ao centrar a teoria na classe operária como sujeito antagonista, contrapondo-se ao povo e à lógica da síntese. A fábrica moderna torna-se o espaço privilegiado do conflito de classes e da produção de saber operário. Com a crise do fordismo, Tronti reformula sua teoria, apontando os limites do operaísmo e da política revolucionária tradicional. Gentili argumenta que o verdadeiro legado dessa tradição está na afirmação do antagonismo como separação irreconciliável, e não como síntese conciliadora.

Este artículo examina el trabajo de cuidado como un régimen material y simbólico atravesado por relaciones de poder, desigualdad y conflicto, retomando el debate entre redistribución y reconocimiento planteado por Nancy Fraser y Judith Butler. A partir de esta discusión, se propone una lectura política del cuidado que rechaza tanto su reducción a una política institucional de redistribución como su absorción en un gesto simbólico de reconocimiento.

Nancy Fraser sostiene que las injusticias contemporáneas son bivalentes —económicas y culturales— y requieren soluciones transformativas que articulen redistribución y reconocimiento. No obstante, su enfoque tiende a disociar analíticamente ambas dimensiones. Judith Butler, por su parte, cuestiona dicha separación al señalar que lo simbólico y lo material se constituyen mutuamente, y defiende el conflicto como condición productiva de las luchas políticas. En este marco, el cuidado aparece como un terreno especialmente fértil para explorar las tensiones entre ambas perspectivas.

Desde una mirada situada, el análisis retoma los aportes de Helena Hirata sobre el régimen de género, y propone, a su vez, la noción de régimen de violencia extrema como herramienta conceptual para pensar el cuidado como eje estructurante de la reproducción social. Este régimen se analiza en tres niveles: el disciplinamiento laboral-sexual, la legitimación simbólica de las jerarquías de género y la violencia estructural que desborda los marcos normativos clásicos. Lejos de aspirar a una resolución armónica entre redistribución y reconocimiento, el texto defiende la politización del conflicto como vía para reconfigurar las condiciones materiales y simbólicas que sostienen la vida.

método y, en particular, los problemas a los que buscaba dar solución. Luego, consideraremos las lecturas iadicionales y modernas de esta peculiar interpretación, y realizaremos una evaluación crítica de cada una de ellas. Finalmente, examinaremos las implicancias de estas reacciones diversas a la luz del debate sobre la naturleza mercantil del dinero. A partir de una reconstrucción sintética de los dos primeros capítulos de El Capital, en la última sección del trabajo presentaremos nuestra posición en este debate al tiempo que realizaremos un contrapunto entre nuestra propia perspectiva sobre el método dialéctico y las diversas concepciones marxistas sobre dicha forma del conocimiento científico. El método lógico-histórico de Engels Cuando en 1867 Engels leyó las versiones finales del primer tomo de El Capital una de sus principales preocupaciones fue que allí Marx no daba MA respuesta acabada o directa a los problemas que atormentaban a la Conomía política al tratar de vincular las leyes generales postuladas con *s manifestaciones inmediatas de los fenómenos (Engels, 1867/1987). La Enmnci n ía que pocida respuesta de Marx a esta objeción fue que para ello había U tsarroy jo de pro-Mg cómo el valor de la mercancía se 0 e a "quisiera Jarar " Tue sí, en cambio, a la altura del _-| arrulaaría tado el Métog vendo golpe rodas las críticas de ese género, [se a + : o dialéctico de desarrallo" (Marx, 1867(Marx, /1983, pr 172), pr 172). GASTÓN CALIGARIS Ec GUIDO STAROSTA Al publicar el Tomo II en 1885, y previendo que apenas le faltaban "al. gunos meses" para la publicación del tercero, Ene aprovechó la ocasión ara anunciar que Marx había resuelto la contra icción en la que había sucumbido la economía política al querer conciliar su "ley del valor" con el fenómeno de la formación de una tasa media de ganancia, y desafió a los "economistas" a que presentasen su propla solución a este problema (Engels, 1894(Engels, /1998a, pp. 22-23), pp. 22-23). En el curso de la década en que se convirtieron esos "algunos meses", tanto defensores como detractores de [a obra de Marx recogieron el guante ofreciendo distintas soluciones posibles -incluyendo la negación misma de toda solución coherente-, varias de las cuales fueron reevaluadas por los mismos autores tras la publicación del Tomo III. Engels mismo examinó estas contribuciones en el prólogo a este libro y en un artículo escrito apenas unos meses más tarde, sistemáticamente reditado como apéndice del Tomo III desde 1933 (Engels, 1894/1998b, p. 11 y sucesivas; 1895/1997a, pp. 1125-1147). Una parte de las respuestas de Engels apuntaron a identificar problemas sustantivos en las diversas soluciones, contraponiéndoles el desarrollo de Marx contenido en el Tomo III. Pero en algún punto, parece haberle quedado en claro que, tal como Marx lo había advertido en 1867, lo que estaba en el fondo de la discusión era el método que subyacía a la crítica marxiana de la economía política. En efecto, la mayoría de las contribuciones aca-" EL MÉTODO EN LA CRÍTICA MARXIANA DE LA ECON: ! OMÍA Por ICA... : e glidas de NA vez y para siempre" (Engels, 1894/199 Juda esta primera aclaración podía responder satisfact ; jones que apuntaban a la relevancia del valor para co el , -; Ñ ero parecía hacerlo a costa de dejar al mérodo dial cerca de un idealismo formalista. En efecto, bajo como tal no dejaba de ser un fenómeno exclusivo necesario como precisaba Schmidt, pero pura idealidad al fin, Por es Engels introduce una segunda aclaración: "no se trata aquí sólo de un 10. ceso puramente lógico, sino [también] de un proceso histórico" p 1895/1997a, p-1131). Esto es, los conceptos deben considerarse como el reflejo en el pensamiento de una realidad histórica determinada, de modo que las "modificaciones" y "renovaciones" de aquellos no son sino las de realidad histórica misma. Así, "la ley marxiana del valor" habría tenido "vigencia general (...) durante todo el período de la producción mercantil simple, es decir hasta el momento en que esta experimenta una modificación por establecimiento de la forma capitalista de producción" (Engels, 895/1997a, p. 1137). Por tanto, "la ley del valor es, a pesar de todo, algo más que una ficción necesaria" (Engels, 1985(Engels, /1983a, p. 423), p. 423). En otras palabras, desde esta perspectiva engelsiana, es la propia configuración real del proceso de vida social, mirado en la sucesión de sus cambiantes formas históricas, la que pone de manifiesto la objetividad "práctica" del valor como regulador del cambio de mercancías en sus expresiones más simples, Sto es, no propiamente capitalistas. En suma, Engels procuró solucionar el problema de la relación entre el valor presentado al comienzo del Tomo y el precio de producción presentado en el Tomo III apelando al supuesto carácter lógico-bistórico del método dialéctico.

Para leer (contemporáneamente) a Marx margenes.unsam.edu.ar/lectura-mundi/para-leer-contemporaneamente-a-marx/ Dos círculos de Estudio se proponen elaborar una revisión de Marx potente y productiva. El debate es sobre la vigencia de su pensamiento y la teoría marxista actual, y empieza por una obviedad no tan obvia: su persistencia. Por las formas y porqués de esa persistencia, pero también por la genealogía de su crisis y sus causas, para concluir en la dialéctica como camino para la transformación del presente. Ni completamente previas al trabajo común, ni simplemente el resultado de un proceso (justamente porque ningún proceso empieza en el vacío), estas hipótesis están en ese extraño espacio que se conforma entre el tiempo (y el pensar) individual y colectivo. A pesar de su forma afirmativa son, por lo tanto, precarias, aún en necesaria construcción. Vayan aquí para poder seguir reformulándose en nuevos espacios comunes.

RESUMO O artigo apresenta a pesquisa realizada durante a monografia do curso de bacharelado em Turismo da Universidade Federal de Minas Gerais. O estudo de caso se acerca ao contexto urbano de Holambra, município do interior de São Paulo, situada a 130 km da cidade de São Paulo, possui atualmente cerca de treze mil habitantes e uma expressiva contribuição econômica e tecnológica no setor de flores e plantas ornamentais. Na área urbana da sede municipal as políticas urbanísticas foram determinantes para a construção e dinamização da paisagem urbana local e no desenvolvimento do turismo. Tais transformações no espaço e na paisagem foram responsáveis, segundo a hipótese em que o estudo de baseou, por consequências sócio espaciais que, na atualidade, configuram um novo momento de expansão e dinâmica urbana. Embora a cidade se destaque economicamente por sua qualidade de vida e tranquilidade, tem sua formação urbana muito recente. Foi emancipada de fazenda a município em 1991 e, desde en...

siguen manteniendo numerosas discusiones sobre una posible lectura de una metodología crítica en los escritos sobre la naturaleza del capital, sobre si los textos que abordan el juicio de la economía como tal pueden contribuir a una determinada epistemología. Para tal propósito se analiza los conceptos de complejidad y dialéctica.

A través del curso histórico la idea de dialéctica ha constituido como núcleo: la contradicción. Partiendo de esto, dicha idea será considerada como un principio que afirma el devenir constante gracias al entrelazamiento (simploké) de contradicciones guiadas por un dinamismo lógico. Ahora bien, esta idea al hundir sus raíces en las reflexiones sobre el cambio, mantiene una relación con la obra ―Metamorfosis III‖ del artista M.C.Escher, la cual, se manifiesta como una composición grafica capaz de evocar diversas trasformaciones por medio de la oposición cromática y formal de figuras que siguen una lógica dinámica basada en la geometría de teselados y en el entrelazamiento de los mismos. Por último, esta relación demuestra que la interdisciplinaridad entre filosofía y arte, puede contribuir como una herramienta didáctico-pedagógica que permita la aprehensión de los conceptos filosóficos.

Dossiê: Décio Saes: renovación y actualización de la teoría marxista

Segunda parte

ÍNDICE

Estado y democracia en la obra de Décio Saes. Angelita Matos Souza

Décio Saes y la cuestión de la transición social. Ángela Lazagna

A contribuição de Décio Saes para a pesquisa educacional. Anita Handfas

Dossiê: Décio Saes: renovación y actualización de la teoría marxista

Primeira parte

ÍNDICE

Apuntes bio-bibliográficos sobre Décio Saes. Danilo Enrico Martuscelli y Angelita Matos Souza

Marxismo e historia. Décio Saes

La cuestión de la autonomía relativa del Estado en Poulantzas. Décio Saes

Este artigo discute o papel das editoras e dos livros na formação do imaginário político e cultural da geração estudantil de 1968 no Brasil. Por meio de uma abordagem que busca recursos na história das ideias e da materialidade da leitura, mapeia obras e editoras que influenciaram os jovens em um período de efervescência ideológica, contestação política e emergência de novos paradigmas culturais. Editoras como Civilização Brasileira, Brasiliense e Zahar Editores publicaram obras de autores como Marx, Marcuse, Gramsci, Joyce e Hesse, contribuindo para moldar a mentalidade revolucionária e contestadora da época. A análise mostra como a leitura se tornou uma prática fundamental da subjetividade estudantil, impulsionando debates sobre socialismo, dependência econômica e o "parto de um novo homem".

Publicación de la segunda edición del libro «Encubrimiento y verdad: algunos rasgos diagnósticos de la sociedad actual» (EUNSA, 2025).

Como dice en la presentación de esta obra el profesor Javier Sánchez Cañizares, antiguo director del Grupo Ciencia, Razón y Fe (CRYF) de la Universidad de Navarra, «los autores han tomado sobre sí, cada uno, la plena responsabilidad respecto de las verdades en las que sostienen a diario sus vidas. Han aceptado el desafío de acoger valientemente el empeño de pensar los problemas actuales, de modo interdisciplinar, para intentar iluminar los retos que presenta la sociedad de nuestros días».

Un trabajo bien acogido, que con su segunda ediciòn confirma la vigencia del pensamiento volcado en dichas páginas. Éstas abogan por la necesidad -que todos tenemos- de encontrar tiempos para pensar críticamente la realidad, y no dejar nunca de buscar la verdad.

Por esto, como han señalado los autores en la Nota a la segunda edición: «Viendo la velocidad con la que cambian las cosas, y la realidad de las redes sociales, es irónico pensar, como ya señaló Wittgenstein, que gana –logra evitar la falsedad– el que consigue llegar el último. Parece necesario reclamar un punto de inflexión que produzca en la sociedad actual una mayor ponderación racional y serena para preguntarse por qué sucede lo que sucede. Sin duda este camino abriría una nueva puerta a la esperanza». ISBN 978-84-313-4037-7.

El presente articulo se piensa como un recorrido –por seguro incompleto, imperfecto y precario- de algunos abordajes de indole teorico-conceptual de raigambre marxista respecto de la figura, rol y tipo de intervencion del intelectual. Desarrollo que pretendera contribuir a la problematizacion sistematica y sostenida sobre este concepto polisemico y multidimensional por definicion, en especial sopesado mediante el prisma o marco interpretativo elegido. Los interrogantes que surcaran el articulo y serviran como hilo conductor se refieren a ?Puede pensarse un intelectual de izquierda?, ?Bajo que categorias? ?Que modalidades de intervencion publica lo caracterizan? ?Como abordar el pensamiento y la praxis desde el mapa categorial de la izquierda? Interrogaciones no menores para pensar el discurrir de la figura del intelectual en nuestro firmamento nacional y latinoamericano. Pistas, argumentos y respuestas siempre tentativas, provisorias y sujetas a necesarias y constantes reelaboracion...

Vamos a desarrollar la perspectiva de Simon Clarke sobre el estado, tratando sólo con su primera etapa de investigaciones (1974-1994), que podemos denominar como de elaboración y crítica teórica. En primer lugar, reconstruiremos su crítica a Poulantzas. Para ello nos valdremos de su crítica al estructuralismo de Lévi-Strauss y al marxismo estructuralista de Althusser. Estas críticas son la base para sus posteriores debates con Poulantzas y los enfoques fraccionalistas dependientes del autor greco-francés. Finalmente, abordaremos las críticas que le realiza a las perspectivas derivacionistas. Por último, vamos a mostrar el modo en que Clarke comprende al estado. En este punto, mencionaremos nuestro principal desacuerdo.

A fase terminal devém sempre farsa, ainda que, em última análise, em uma farsa sanguinária" (Robert Kurz) Com a publicação de O capital mundo aparece, por fim, na Itália um dos livros mais interessantes e importantes de Robert Kurz. Kurz, juntamente com alguns outros autores (incluindo Roswitha Scholz, Norbert Trenkle e Ernst Lohoff), foi o fundador da corrente de pensamento chamada Wertkritik (Crítica do valor) 2 , uma releitura do pensamento de Marx que privilegia aspectos deixados nas sombras, na recepção de Marx feita pelo marxismo clássico. Este último, na verdade, centralizou a atenção na luta de classes, na subjetividade operária e na reivindicação de uma distribuição mais justa do produto e da lucratividade socialtodos temas seguramente presentes na obra marxiana -, negligenciando quase totalmente, com algumas exceções temporárias e insuficientes, uma parte presente e relevante, se não também mais que as outras, que analisa a estrutura de fundo do sistema capital e traça as contradições internas e os limites intransponíveis, para onde esse sistema necessariamente se dirige, por meio de uma força interna inexorável. Não é por acaso que Kurz fala de um "duplo Marx" 3 , ao distinguir um Marx "exotérico", o da "luta de classes" (um "herdeiro e dissidente do liberalismo, o político socialista de sua época e o mentor do movimento operário, que se limitava a reivindicar direitos de cidadania e um 'salário justo para uma jornada de trabalho justa'", como define Kurz 4 ), em que o capital não é entendido como uma relação social historicamente

Resumo: Este artigo aborda o pensamento de John Holloway quanto à potencialidade de transformação social, a partir de opções de poder-fazer, que se constituem como fissuras no modo de produção capitalista. Explora possibilidades teóricas, com amparo no pensamento de Karl Marx, as quais elevem esse poder-fazer cotidiano ao patamar de luta persistente contra a negação da vida, nos conformes da reprodução do capital. A práxis de que trata a dialética materialista dá ao pensamento contemporâneo de John Holloway a substância da materialidade radical desse poder-fazer disruptivo, em favor do processo de superação permanente do capitalismo. O "Grito" é o início e, ao mesmo tempo, a própria fissura capaz de multiplicar as lutas dos agentes sociais. Propõe-se aqui uma abordagem que, nos limites, oferece materialidade e objetividade às subjetividades disruptivas em luta, na base das transformações do trabalho contemporâneas, nas quais se alargue o tempo de trabalho social disponível para a disposição dessas lutas.

Publicado pela Editora Lutas Anticapital, Entre Pactos é uma análise crítica dos caminhos, avanços e contradições da política econômica brasileira. A partir de uma perspectiva histórico-estrutural e regional, a obra investiga o papel do Estado e suas relações com as classes sociais e com o grande capital, para compreender por que o Brasil oscila entre promessas de transformação e restaurações conservadoras.

O livro percorre temas e momentos-chave da história nacional — independência, populismo, ditadura, neoliberalismo, BNDES, soberania nacional, os governos do PT e a crise aberta em 2016 — analisando os pactos que moldaram o desenvolvimento do país. Um convite à reflexão crítica sobre os dilemas contemporâneos, à luz das estruturas e disputas que conformam nossa trajetória histórica.

expuesta por Marx en los capítulos XIII y XIV del Libro III del Capital, como dispositivo analítico valido para un estudio de las tendencias y contradicciones del tardo capitalismo contemporáneo. Esta evaluación se sostiene en una reconstrucción de las categorías de limite y contradicción interna del capital expuestas por el pensador alemán en los referidos capítulos. Tales conceptos serán analizados desde una perspectiva genealógica como dispositivos conceptuales válidos para un análisis de los límites de los procesos de producción capitalista en el contexto de economía digital y capitalismo de vigilancia. El análisis demuestra los límites de los posicionamientos posmarxistas en torno a las transformaciones contemporáneas del capital. Se evalúan además los límites de las interpretaciones teleológicas de la elaboración marxista. PALABRAS CLAVES: tendencia decreciente; tasa de ganancia;posmarxismo; Marx

En la primera parte de esta ponencia se plantea que los conceptos de “ideología” derivado de la teoría marxista y “práctica” que se desprende de Foucault, pueden ser abordados de manera conjunta al analizar la manera en que funciona la ideología en la era neoliberal. Foucault se muestra cauto sobre los usos del concepto de “ideología”, pero en una serie de conferencias impartidas en Brasil el año de 1973, que se publicaron en el libro “La verdad y las formas jurídicas”, este autor afirma que “…la llamada ideología debe ser revisada” (2011, P. 148). Es posible entonces, correlacionar los conceptos de “ideología” y “práctica”, que de fondo plantean la necesidad de interpretar a la ideología neoliberal en clave marxista y foucaultiana. En la segunda parte de la ponencia se conceptualiza la “ideología” en base a la analogía del “rompecabezas”. En la formación histórica de la ideología neoliberal no hay una sustancia metafísica que actúa definitivamente sobre el gobierno de los sujetos. Desde la perspectiva de Foucault, se trata de concebir a la ideología más allá de la sustancialización histórica por la que ha optado el marxismo y clásico, para concebirla respecto a su lógica acontecimental, constructivista y experimental que deriva en constantes movilidades, desplazamientos y transformaciones históricas. Las políticas educativas neoliberales funcionan como un rompecabezas cuyas piezas se ensamblan de manera versátil en una cierta totalización histórica que no termina de formarse por completo, que no se cierra históricamente en una sola configuración y, que no tiene un punto final en su desembocadura.

This study aims to appreciate the question of justice using a Marxist approach, presenting a systematic review of the main lines of argument within the field, exploring the hues and emphases between these approaches as well as the impacts that their distinct epistemological
and methodological concepts produce in understanding the problem. From this review, a question is posed: is it possible to develop an interpretation of justice based on Marx? In this paper, it is argued that this effort is possible if the interpretation is guided on a dialectical approach, which allows the comprehension of justice in a non-atomized look and, at the same time, free from the dogmatic economicism that states that all social determinations result only from economic factors. In order to build a Marxist approach to justice, however, besides the dialectics, one must consider also two other pillars that constitute his theory: the idea of transcendence of self-alienation and the Marxian aphorism presented in the Critique of the Gotha Program, "from each according to his ability, to each according to his needs”.

Este documento é um resumo analítico do The SAGE Handbook of Marxism, editado por Skeggs, Farris, Toscano e Bromberg (2022). Ao sintetizar seus 87 capítulos, oferece uma visão panorâmica e crítica dos debates contemporâneos no pensamento marxista, abrangendo desde conceitos clássicos como valor, trabalho e Estado até temas mais recentes como gênero, raça, ecologia, tecnociência e estética. O resumo busca articular as múltiplas vozes e tradições que convergem no que se denomina o “multiverso marxista”, destacando tanto suas continuidades teóricas quanto sua abertura a novas lutas e horizontes críticos.

Este artículo surge de las preocupaciones comunes de los autores con la intensa difusión de versiones del populismo de derecha en Brasil durante los últimos diez años. El desafío de la antropología contemporánea en relación con fenómenos «incómodos», como el populismo de derecha y la construcción de la persona allí presente, fue el enfoque metodológico y ético elegido para el trabajo. Para ello, se revisan los antecedentes históricos del fenómeno y se ofrece una visión general de las teorías e hipótesis clásicas y contemporáneas al respecto, lo que permite reconocer un patrón estructurado de valores, representaciones, afectos y prácticas, reactivo a la modernidad occidental ilustrada. Como parte de la responsabilidad epistemológica y ética de la investigación antropológica, este marco ofrece elementos de comprensión de los procesos mediante los cuales se construyen personas con visiones del mundo que difieren del modelo ideal-típico moderno, centrado en la noción de individuo y los valores universalistas involucrados en el reconocimiento y promoción de los derechos humanos.

Quero registrar minha gratidão àqueles que foram fundamentais para o desenvolvimento deste estudo. Agradeço ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal da Bahia, por ter dado crédito ao potencial desta pesquisa. Ao meu orientador, o Prof. Dr. Muniz Ferreira, que, com dedicação, gentileza e amizade, me ajudou a conferir forma e conteúdo a este trabalho. Sou grata pelas opiniões, pelas conversas e por todo o apoio que me concedeu ao longo destes dois anos e meio. Aos Professores Drºs Carlos Zacarias de Sena Júnior e Maria Victória Espiñeira Gonzalez, pelas valiosas críticas e sugestões apresentadas ao meu capítulo quando este foi submetido ao exame de qualificação, e pela participação na banca examinadora na defesa desta dissertação. Aos funcionários da Biblioteca Pública do Estado da Bahia, pelo auxílio na disponibilização das fontes. A Luiz Contreiras de Almeida, que gentilmente me concedeu um depoimento sobre a sua experiência de vida nos Comitês Populares Democráticos. À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia, por ter concedido a bolsa que, por dois anos, foi fundamental para a minha subsistência, dando-me condições para me dedicar integralmente ao desenvolvimento deste trabalho. A Rafael Medeiros, meu companheiro de vida e de ideal.

As mudanças recentes na América Latina se expressam não apenas em movimentos sociais e populares cada vez mais originais e ativos, mas também em um novo cenário político, marcado pela existência de governos de centro-esquerda sob forte pressão da sociedade civil e dos movimentos de massa. Esta nova conjuntura está redefinindo o cenário político na região e abrindo um processo histórico que apresenta elementos novos, que irão influenciar profundamente a dinâmica econômica, política, cultural e social imediata, mas também no médio e longo prazo. Uma compreensão mais objetiva dessa nova conjuntura na região exige uma análise profundamente histórica, capaz de fazer um balanço da luta secular das forças progressistas, que geraram uma acumulação de experiências extremamente rica. Luta secular essa que está ligada a elementos-chave de nossa identidade como latino-americanos, como nações capazes de se conduzirem por si mesmas e que têm uma presença cultural baseada em uma força civilizatória própria. A partir dessa perspectiva, o presente artigo busca fazer um breve balanço histórico dos movimentos sociais na América Latina, levando em consideração quatro fases: as origens dos movimentos sociais clássicos, desde a influência anarquista até a Terceira Internacional; a fase do populismo e das lutas nacional-democráticas; a autonomização dos movimentos sociais e as novas formas de resistência; e a quarta fase de globalização das lutas sociais, a partir de Seattle e da nova agenda. ORIGENS: DA INFLUÊNCIA ANARQUISTA À TERCEIRA INTERNACIONAL Na sua fase inicial de formação, os movimentos sociais clássicos na América Latina tiveram uma forte influência anarquista, proveniente da migração europeia, principalmente italiana e 1 Artigo traduzido da versão em espanhol publicada em 2008. 1 espanhola, no final do século XIX e início do XX. Esses imigrantes anarquistas, em sua maioria artesãos e trabalhadores de pequenas atividades econômicas, se direcionaram principalmente para as zonas urbanas, formando as primeiras levas de movimentos operários. A partir da Primeira Guerra Mundial e, posteriormente, durante os anos 20, a expansão das manufaturas na região cria condições para o surgimento de um proletariado industrial, que terá seu pleno desenvolvimento com os processos de industrialização da década de 1930. Esses movimentos anarquistas tiveram seu auge na região entre 1917 e 1919, anos em que se organizaram greves gerais bastante significativas, que abriram um processo de sindicalização do movimento operário, como os casos de Peru em 1919, Brasil em 1917, Argentina em 1918 e México no mesmo período. Criou-se um clima político geral favorável à greve geral como forma principal de luta, embora, em alguns casos, essas greves não tivessem um objetivo claro ou buscassem uma espécie de dissolução do Estado. Nessa fase, conseguiram-se avanços importantes nas lutas sociais e sindicais, colocando-se no centro das reivindicações específicas, como a redução da jornada de trabalho para oito horas diárias, além de melhorias salariais e nas condições de trabalho e de vida dos operários. É o caso da greve de 1919 no Peru, que, assim como outras experiências na região, foi brutalmente reprimida sem conseguir acumular forças, gerando uma autocrítica no movimento anarquista, que o levaria ao bolchevismo.

A obra agora resenhada, “The subversive seventies” (HARDT, The Subversive Seventies), ocupa um espaço privilegiado na trajetória militante e acadêmica de Michael Hardt (Maryland, 1960), teórico literário e filósofo político estadunidense, que atualmente leciona na Duke University. Nesta obra, o professor inscreve sua investigação nos anos setenta, sobretudo selecionando e analisando movimentos sociais considerados subversivos em um duplo sentido: que, por um lado, buscaram derrubar as estruturas sociais de dominação e, ao mesmo tempo, permitiram que camadas de libertação pudessem ser produzidas.

Com o objetivo de contribuir para a compreensão da realidade social latino-americana na atual fase neoimperialista, retomamos as contribuições de Ruy Mauro Marini sobre o capitalismo dependente e sobre as transformações históricas dos padrões de reprodução do capital. Considerando a relação dialética entre dependência e imperialismo, a co-determinação entre Estado e capital e a crise estrutural capitalista como características do imperialismo, articulamos as teses da teoria marxista da dependência sobre os tipos de desenvolvimento capitalista dependente e as distintas modalidades do padrão neoliberal. Defendemos a necessidade de mudanças estruturais para a transição a uma fase de superação da dependência. Palavras-chave: Capitalismo dependente. Crise capitalista. Neoimperialismo. Neoliberalismo; Estado. Con el fin de contribuir a la comprensión de la realidad social latinoamericana en la actual fase neoimperialista, retomamos los aportes de Ruy Mauro Marini sobre el capitalismo dependiente y las transformaciones históricas de los patrones de reproducción del capital. Considerando la relación dialéctica entre dependencia e imperialismo, la codeterminación entre Estado y capital, y la crisis estructural capitalista como característica del neoimperialismo, articulamos los planteamientos de la

The seclusion and contraction of subjects in their individualities makes possible their reduction to objects of power apparatuses—of the State, Patriarchy, Capital, and the so-called objective human sciences, including psychology. Nothing is easier than objectifying an individualised, deactivated, and weakened subject who has been plunged into impotence and immobility. It seems that Christianity and capitalist modernity first neutralised subjects, turning them into harmless, isolated individuals, and later objectified them, transmuting them into objects of political, economic, and ideological- scientific systems with psychological devices. The paradox is that psychology developed to support paralysed and powerless individuals, already objectified and neutralised as subjects, in dealing with their emotional, intellectual, or emotional problems. Although such problems are fundamentally political, cultural, or socioeconomic in origin, it is individuals who must take responsibility for them and alleviate them in apolitical ways in their private individual spheres. This depoliticization and privatisation of depression, stress, and anxiety is correlated with the privatisation of all other aspects of our lives in neoliberal capitalist societies. Finally, the possibility is considered that psychology is transformed so radically that it reverses the psychologising process that engenders it: the process of individualisation, contraction, objectification, and depoliticisation of subjectivity.

Traducción y reseña: Francisco T. Sobrino Como dice John Bellamy Foster en su prólogo al presente libro, "István Mészáros es uno de los más grandes filósofos que ha producido la tradición materialista histórica hasta la fecha.Su obra se mantiene hoy prácticamente sola en cuanto a la profundidad de su análisis de la teoría de Marx sobre la alienación, la crisis estructural del capital, la defunciòn de las sociedades posrevolucionarias, y las necesarias condiciones de la transición al socialismo. Su investigación dialéctica en la estructura social y formas de la conciencia-una crítica sistemática de las formas prevalecientes del pensamiento se mantiene sin igual en nuestra época". Mészáros es el autor de obras magistrales como Más allá del capital: hacia una teoría de la transición y Estructuras sociales y formas de la conciencia, Tomos I y II, La obra de Sartre, La crisis estructural del capital, El desafío y el peso del tiempo histórico pero su obra puede desanimar a quienes no conocen su pensamiento. Aquí, por primera vez, hay una visión concisa y accesible de las ideas de Mészáros, escrita por el mismo autor y cubriendo una gran envergadura de su obra, desde los defectos de las economías burguesas hasta la degeneración del sistema del capital a la transición al socialismo.

This study is a documental and bibliographical research about social reproduction and the incidence of violence against women in the capitalist production mode as structuring relationships. The interest in this object of study comes from my encounter with works and authors that address the theme of violence against women in capitalism, and seeks to follow the
unfolding of the present historical time. Thus, it appears that since the emergence of the patriarchal State, gender violence has been used as a form of social organization based on the exploitation and control of women's bodies, and that although capitalism has not created
violence against women, it uses it not only to organize the social order, but also to accumulate reproductive work, whether paid or not, as a way of guaranteeing social reproduction. Therefore, it should be noted that especially in times of capitalist crises where economic policies have tended since 1975 to reduce the State's participation in the reproduction of life, which ends up overloading mainly women who are mostly responsible for generating the muchneeded workforce to capitalism, because without live work, the result of women's work, capital does not reproduce.

Desde la perspectiva del humanismo cultural se hace la crítica al economicismo y la tecnocracia. En tal sentido, se califican el culto a la producción, la eficiencia económica y el poder material como factores que han ayudado a la imposición extrema del materialismo sórdido, el consumismo y el deterioro social y medio ambiental que padece la sociedad contemporánea. Se reflexiona sobre la base de la obra original y dialécticamente contradictoria de Carlos Marx, José Martí y Enrique Dussel, entre otros, y se argumenta la esencia creadora y socio-cultural del ser humano, con énfasis en su íntegra subjetividad, a la cual se asigna el rol primordial. Los autores califican como "economística" a las concepciones y prácticas que convierten lo económico en el fin y se extravían al no comprender que tanto la producción, como toda actividad científica, técnica y social en general han de ser concebidos y realizados como medios para el mejoramiento humano.

En conmemoración del centenario de la publicación en 1924 de la seminal obra de Eugeni Pashukanis, "La teoría general del derecho y el marxismo", este artículo se propone, en primer lugar, rendirle homenaje a quien ha sido, indudablemente, el principal teórico y filósofo marxista del derecho y exponer sobre la revolución, tanto teórica como práctica, que lideró contra la forma jurídica en la Rusia soviética entre 1924 y 1936. En segundo lugar, el artículo busca abordar no sólo la revolución paradigmática que representó dicha obra para el marxismo en términos teóricos sino que, además, la profundización posterior de sus ideas a partir de la experiencia histórica concreta. A partir del reconocimiento que cosechó por la significativa contribución que representó dicha obra, Pashukanis encabezó para esos años lo que se conoció como la Escuela de la teoría del derecho de la forma-mercancía, en adelante, la que se convirtió en la más influyente propulsora de una revolución cultural en relación al derecho. Ésta se distinguió en la práctica, sobre todo, por su compromiso militante con la tesis marxista de la extinción del derecho, la que fue marcando sus contribuciones críticas al desarrollo de la legalidad bajo el Nuevo Plan Económico (NEP) y su insistencia en la transitoriedad del uso de la forma jurídica durante ese periodo, compelido por la necesidad impuesta por las circunstancias difíciles a las que se tuvo que enfrentar en lo inmediato la revolución. Ello explica, en gran medida, la actualidad del pensamiento pashukaniano en unos tiempos caracterizados por una crisis de la forma jurídica como expresión de la crisis de su matriz sistémica: la economía política capitalista. El artículo concluye con lo que fue el destino trágico de Pashukanis y dicha Escuela ante las nuevas tendencias a favor de la juridización del Estado soviético promovidas por Stalin.

parte de una investigación sobre Antropología pragmática y filosofía práctica en Kant desarrollada con el apoyo de la beca de investigador del programa de produtividade em pesquisa del Cnpq-Brasil. Las citas de las obras de Kant se harán con las siglas del título en alemán y de acuerdo con la paginación establecida en la edición de Kants Gesammelte Schriften /hrsg. von der Berlin-Brandenburgischen Akademie der Wissenschaften. Berlin: de Gruyter, 1902de Gruyter, -1997. .

necesario de toda reflexión filosófica, el propio autor, sin embargo, no elimina de su concepción materialista la dimensión racional-espiritual, sino que la pone en concordancia con el principio antropológico de la Sinnlichkeit. Esta concepción permite que su filosofía pueda ser considerada, acertadamente, como praxis. La cual, a su vez, ha de entenderse dentro de los límites y posibilidades impuestos por la propia Naturaleza. En este sentido, la relación entre perfectibilidad y finitud en el ser humano, se establece como un camino de ida y vuelta a la propia esencia sensiblemente determinada del ser humano.

In the context of contemporary technology, artificial intelligence has become the focus of thinking and dialectics, reaching boundaries beyond the dimensions of technology and directly to the core of human existence and consciousness. Philosophy of mind, as an ancient and profound way of thinking, has encountered many obstacles in the construction of artificial intelligence concepts. Marxist philosophy emphasizes the determinism of matter and mode of production. From the perspective of Marxist philosophy, this study compares and analyzes the theoretical differences and complementarities between it and traditional philosophy of the mind, with the aim of providing a new perspective for the construction of artificial intelligence concepts and enriching their connotations. The study first conducts a conceptual analysis of Marxist philosophy and, then, proposes a supplement and transcendence of Marxist philosophy to the philosophy of mind based on the construction of artificial intelligence concepts. The research finds that a philosophical dialogue has been formed between artificial intelligence and historical materialism, which not only reveals how to understand artificial intelligence from the historical dimension, but also provides valuable philosophical guidance for people in this era full of opportunities and challenges. In the process of technological evolution, people must adhere to the bottom line of humanistic spirit and ensure that technology always serves the human beings' comprehensive, free and balanced growth. In addition, in order to ensure that artificial intelligence technology truly serves the common well-being of mankind, people also need to constantly reflect on, adjust and improve the development and application of technology, and jointly promote social progress.

Marxist philosophical thought is an important ideological weapon for people to understand and transform the world. This paper studies the application and influence of Marxist philosophy in the field of music education, as well as the current development status of music education, and provides theoretical support for music education by discussing how to combine Marxist philosophy with the field of music education. Music education is a means of cultivating and shaping a person's musical heritage, thereby achieving quality education. In music education, Marxist philosophy is an important theoretical support for the development of music learning. The dialectical materialism epistemology in Marxist philosophy is closely related to music education. This article explored the influence and role of Marxist philosophical thought on the development of music education by combing Marxist philosophical thought and music education theory, combined with the current situation of contemporary music education development, and analyzed the problems that exist in the development of music education. Dialectical materialism in Marxist philosophy is closely related to the theory of music education. Applying Marxist philosophy to music education can promote the smooth development of music education and help the audience of music education achieve their training goals. This article indicates that in-depth research on the application of Marxist philosophical thoughts, in the development of music education, is of great practical significance.

Marx's thoughts on world history (WH) is an essential element of historical materialism, which focuses on the time's characteristics, unifies theory and practice, and grasps correctly of the situation of human existence and historical development. The deepening of globalization has made the world development environment more complex and led to the intensification of social contradictions. In order to deeply grasp the law of world-historical development and better cope with the problems and challenges brought by globalization, this paper effectively studied the methodology of Marx's world history thoughts (WHT). After conducting an in-depth analysis of the fundamental content, main issues and ideological features of WHT, this paper explored the methodological principles and significance. It gave full consideration to the practical revelation of the methodology of Marx's WHT from the perspectives of foreign development and cooperation, scientific and technological level, and the choice of one's development path. In the natural development process of responding to globalization, firmly following its development path has an important role and value in strengthening foreign development and cooperation, advancing technological capabilities and adopting a dialectical approach towards the development of globalization.