Ao meu orientador, Antônio Tarcísio da Luz Reis, pela dedicação, criteriosa orientação, ensinamentos e apoio em todos os momentos. Ao Émerson, meu amor, pela compreensão, paciência, apoio, carinho e ajuda imprescindível, especialmente nos...
moreAo meu orientador, Antônio Tarcísio da Luz Reis, pela dedicação, criteriosa orientação, ensinamentos e apoio em todos os momentos. Ao Émerson, meu amor, pela compreensão, paciência, apoio, carinho e ajuda imprescindível, especialmente nos questionários e na revisão dos textos. Aos meus pais e irmãs pelo exemplo, incentivo, ajuda, confiança e amizade. Aos sogros, cunhadas e familiares, pela compreensão e apoio. À Magali, pelo apoio imprescindível nesta caminhada. À querida amiga Ingrid, pela ajuda técnica e pela amizade sempre presente. Às amigas Albanisa e Mariana pelo apoio e disponibilidade em ajudar. À amiga Doris, incentivadora da minha trajetória na pesquisa acadêmica. Aos meus chefes Debora e Custódio, pela compreensão em relação às ausências e solicitações. Aos colegas da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, especialmente aos da Equipe do Patrimônio Histórico e Cultural (EPAHC), da Secretaria Municipal de Gestão (SMGAE), da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), da Secretaria do Planejamento (SPM) e da Secretaria de Acessibilidade (SEACIS), pela contribuição e prontidão em ajudar sempre que solicitado. Aos respondentes dos questionários e àqueles que contribuíram na sua divulgação, especialmente: às arquitetas Flávia e Regina; ao conselheiro do COMDEPA e colega da SEACIS William; ao organizador da ONG Caminhadores, Rotechild; ao Sr. Guacir, da ASASEPODE; ao Marcelo da Egalitê; ao Sr. Roberto, do COEPEDE. Ao PROPUR, especialmente à Mariluz, pela solicitude e apoio. Aos colegas do PROPUR pela troca de experiências e pela amizade, em especial às queridas Márcia, Patrícia e Elenice. À UFRGS pela oportunidade. Esta pesquisa aborda, embasada na percepção dos usuários, o mobiliário urbano e a sua relação com a estética da paisagem e com o uso dos espaços abertos públicos. Com relação à estética, foram investigados diferentes modelos de abrigos de transporte, cabines telefônicas e bancas de serviços, considerando os elementos individualmente e inseridos em cenas urbanas. As avaliações foram realizadas com arquitetos, não-arquitetos com curso superior e pessoas sem formação universitária, com o objetivo de verificar as possíveis diferenças nas interpretações desses grupos. Com relação ao uso, foi desenvolvida uma análise relativa ao posicionamento de abrigos de ônibus em diferentes dimensões de calçadas, considerando a percepção de usuários em cadeiras de rodas, pois tais respondentes apresentam maior necessidade de espaço para a sua locomoção. A coleta dos dados foi realizada por meio de levantamentos de arquivo e levantamentos de campo, através da aplicação de questionários pela Internet. A análise dos dados utilizou testes estatísticos não-paramétricos e avaliações qualitativas. Os resultados relativos à estética, de maneira geral, evidenciaram que as características formais do mobiliário urbano mais satisfatórias à maioria das pessoas relacionam-se à neutralidade, a pouca variação entre elementos compositivos e à configuração geométrica simples. Tais constatações foram encontradas na análise dos elementos quando considerados isoladamente e quando inseridos na paisagem. Em relação aos grupos de respondentes, embora tenham sido verificadas diferenças nas avaliações, a pesquisa demonstrou que a formação acadêmica não interfere a ponto de apresentar divergências relevantes quanto às preferências estéticas. A investigação também constatou que as cenas em que o mobiliário se constitui em barreira visual tendem a ser julgadas negativamente. Os resultados relativos ao uso, por sua vez, indicaram que o posicionamento dos abrigos de ônibus que tende a ser mais satisfatório às pessoas em cadeiras de rodas é junto às fachadas das edificações, mantendo uma faixa livre de circulação entre o abrigo e o meio-fio. Por fim, a pesquisa permitiu enaltecer a importância de considerar as opiniões dos usuários no projeto e na implantação do mobiliário urbano para que tais elementos sejam satisfatórios quanto à estética e ao uso.