Que os Surdos Ouçam
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Abstract
Reflexão sobre inclusão e acessibilidade para Surdos em igrejas brasileiras.
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Como alfabetizar alunos com deficiência auditiva? Essa é uma pergunta que professores pensam ao deparar-se com alunos surdos, atualmente o que mais tem se falado na educação é a inclusão. E como incluir? Sabe-se que não é uma tarefa fácil, no entanto, não é impossível, partindo do ponto em que um surdo possa aprender LIBRAS para comunicar-se um com outros, então, pode-se concluir que o mesmo terá capacidade de aprender a ler e escrever. Isso é um dos direitos do ser humano para assim viver em sociedade. Como diz Brasil (2007, p.77), “o letramento é, portanto, condição e ponto de partida na aquisição da língua oral pelo surdo, o que remete ao processo psicolinguístico da alfabetização e a explicitação e construção das referências culturais da comunidade letrada”.
Revista Brasileira de Estudos da Presença, 2019
Resumo: No ensaio aproximam-se estudos fenomenológicos em torno da dimensão poética da linguagem para uma abordagem das ações de ouvir e escutar como distintas na experiência de produção de sentidos. Estabelece-se uma interlocução entre filosofia e poética para pensar a inseparabilidade entre corpo e mundo, ritmo e voz, e assim destacar a relevância educacional da experiência estésica da escuta do mundo como ressonância fundante de sentidos que são organizados, situados e expressos em linguagem.
2023
RESUMO: É inegável a importância de uma literatura com manifestações culturais de surdos e/ou marcada pela experiência visual (Sinalitura), que possa contribuir com a construção dos mais variados aspectos de sua subjetividade, especialmente com o estímulo ao uso da imaginação e da fantasia. À vista disso, a proposta deste artigo é demonstrar que o surdo tem o direito de acesso à literatura que respeite suas especificidades: a literatura visual, já que ele se apropria do conhecimento e atribui significado ao mundo por meio de uma língua gestualvisual e de formas visuais de registro. Sendo assim, o livro-imagem é uma literatura de e para surdo da qual ele pode fruir de forma autônoma, pois suas imagens, por si sós, tecem o enredo. Com ele, é possível o acesso visual a conteúdos ficcionais e a participação do surdo na formação cultural em que está inserido. Como afirma Antonio Candido (2011), o direito à literatura é indispensável. Então, a sua fruição não pode ser negada a ninguém e, por isso, os surdos devem ter amplo acesso a ela por meios que privilegiem suas potencialidades.
2003
Estas palavras de Juan Eugenio permitem uma exploração do que entendemos como ato narrativo do ser surdo que envolve a temporalidade e a espacialidade como política. É considerado um ato: olhar a identidade surda dentro dos componentes que constituem as identidades essenciais com as quais se agenciam as dinâmicas de poder. É uma experiência na convivência do ser na diferença. O sentido que Juan Eugenio dá ao ser surdo faz do estar sendo surdo um aspecto vivencial. Ou seja, esse aspecto surge como elemento das narrativas quando elas afirmam aquilo que consideramos essencial à identidade surda. Assim, tais palavras inclusive discutem as articulações que tanto podem ser de um líder surdo como Juan Eugenio, como de todos os surdos que se encontram na instabilidade da identidade. Este aspecto depende, em boa parte, das narrativas que se contam e são contadas a partir da experiência de ser. No entanto, não são semelhantes em todas as narrativas do estar sendo surdo, mas constituem parte i...
Surdos: facetas da inclusão, 2021
Um pouco da história dos surdos e seu caminho de inclusão, na escola e na vida, além da variedade de características contextuais da aprendizagem e da escolarização são abordadas em interessantes capítulos produzidos pela professora e alunas de curso de aperfeiçoamento em Tradução e Interpretação em Libras. Certamente, a leitura traz conhecimento e compreensão sobre o importante tema.
Editora UFFS eBooks, 2019
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1992
Tecnologias de Informação e Comunicação como instrumento potente para a organização de um ambiente linguístico apropriado às formas cognitivas particulares dos surdos. Pretende-se traçar uma proposta de sistematização de trabalho multimodal como caminho metodológico possível para aulas de Língua Portuguesa como segunda língua que envolvam estudantes surdos. Palavras-chave: Surdez; Novas Práticas de Letramento; Gêneros Textuais. Abstract : This work discuss the connections between deaf education and new literacy practices. With the theoretical support of the New Literacy Studies (ECKERT and MCCONNELL discusses how the use of ICT´s can be a powerful tool to organize an appropriate linguistic environment concerns to cognitive processes of deaf students. It attempts to think how a proposal for a multimodal work can be a possible way for Portuguese Classes as L2 that involve deaf students.
ASSIS SILVA, C. A. Cultura Surda: agentes religiosos e a construção de uma identidade. São Paulo: Terceiro Nome, 2012.
2019
Apresenta o surdo como um mediador de informacoes no Repositorio digital Huet. O objetivo geral deste estudo e discutir como minorias, mais especificamente minorias linguisticas, os surdos, podem ser mediadores em repositorios. Os objetivos especificos sao caracterizar os conceitos de surdo, mediador e repositorios digitais e exemplificar o caso do Repositorio Huet. Este estudo possui abordagem qualitativa, e uma pesquisa descritiva que utiliza como procedimentos a pesquisa bibliografica e documental. Como resultados, indica o papel de destaque do surdo em atividades mediadoras como a de traducao de conteudos para a Lingua Brasileira de Sinais no referido repositorio.
Revista Ambivalências
Analisaremos o romance O grande mentecapto: relato das aventuras e desventuras de Viramundo e de suas inenarráveis peregrinações (1979), de Fernando Sabino. O objetivo deste artigo é demonstrar algumas das várias faces da violência na cultura brasileira. Através da narrativa literária, perceberemos que as violências, no Brasil, são operadas contra determinados grupos sociais, historicamente invisibilizados e sistematicamente violentados desde os primórdios da nação. Se o método de análise literária é de recorte sociológico, a consideração final conduz-nos à multiplicidade de violências do Brasil e que podem e eventualmente devem ser modificadas, a partir da consciência e engajamento propiciados pela narrativa literária em questão.

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