Uma visita de D. João III ao Mosteiro da Batalha em 1525
2025, Jornal da Golpilheira, nº 292
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Abstract
This text reveals a visit by King John III of Portugal to the great Gothic monastery of Batalha in 1525.
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"Viewers" of the works at the Batalha Monastery between the 14th and 15th centuries Vedores das obras do Mosteiro da Batalha entre os séculos XIV e XV
Texto publicado nos Anais do XI ENCONTRO INTERNACIONAL DE ESTUDOS MEDIEVAIS. IMAGENS E NARRATIVAS, Pirenópolis-Go (2015). ISSN 2526-8465 . RESUMO: Este texto tem como objetivo analisar o Mosteiro da Batalha no Testamento do rei D. João I (1426). Partimos da premissa de que este mosteiro enquanto panteão régio da casa de Avis teve um papel fundamental enquanto aparato de poder na construção simbólica da dinastia no século XV. A escolha do mosteiro enquanto panteão fúnebre de D. João I e seus sucessores têm dois eventos como marcos principais: a trasladação do corpo da rainha D. Filipa de Lencastre em 1416 para o panteão, visto como o marco inicial, e dez anos depois a oficialização do mosteiro no testamento do rei. Portanto, o conteúdo deste Testamento permite-nos problematizar sobre as construções simbólicas desta dinastia, cujo panteão régio, para muitos historiadores, é o maior símbolo político, de poder e de memória física da Casa de Avis e do reino português no século XV. Palavras-chave: Mosteiro da Batalha, Testamento, D. João I.
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Ao subir ao trono, em 1707, D. João V incrementou consideravelmente o investimento que desde a Restauração se vinha fazendo na Capela Real, edificada em 1640. Encetou-se uma empreitada, dividida em duas fases – 1707-1712 e 1712-1719 – incidindo na cabeceira e no corpo do templo, respetivamente. Simultaneamente, a Capela Real foi elevada a paróquia, a colegiada e, em 1716, a Basílica Patriarcal. Em troca de apoio militar, o Rei conseguira do papado a divisão de Lisboa e a criação de um Patriarca para capelão régio, à semelhança dos reis de Espanha, que desde o século XVI tinham um Patriarca por capelão. A liturgia e a organização da Cúria eram, porém, à maneira de Roma. A partir de 1719 os recursos deslocaram-se para outras empreitadas (nomeadamente Alcântara e Mafra) e, em 1739, materializou-se a longamente esperada renovação da Cúria e aplicação de uma vasta quantidade de recursos financeiros. No ano seguinte iniciaram-se novas obras – dirigidas, como anteriormente, por Ludovice – que incluíram intervenções nos principais pontos do templo, bem como no adjacente Palácio Patriarcal. Os trabalhos nunca se concluíram, pois o terramoto de 1755 ditou o desaparecimento do complexo.
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