Martha Ulhôa

UNIRIO - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Música, Faculty Member

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Diploma em Piano - Conservatório Brasileiro de Música (1975), Master of Fine Arts - University of Florida (1978), e PhD em Musicology - Cornell University (1991). Research Fellow - Institute of Popular Music, University of Liverpool (1997-1998), Visiting Senior Research Fellow - Department of Music at King's College, London (2011 - 2012). Executive Committee chair, IASPM - International Association for the Study of Popular Music (2011-2013), editora-chefe do ARJ-Art Research Journal (2012-2016); secretária da ANPPOM (2015-2017) e coordenadora de Artes (2012-2018 ) da FAPERJ. Atualmente é Docente Permanente do PPGM-UNIRIO - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro; pesquisadora do CNPq (1C). Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Música, pela perspectiva da Musicologia. Projeto em conclusão investigou práticas musicais de entretenimento (em especial a valsa), a partir de periódicos oitocentistas. Projeto atual discute a música popular no Brasil.

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Papers by Martha Ulhôa

Pertinência e música popularem busca de categorias para análise da música brasileira popular

Cadernos do Colóquio, 2007

Uma das questões centrais do estudo da música popular refere-se à pertinência de categorias de an... more Uma das questões centrais do estudo da música popular refere-se à pertinência de categorias de análise. Os parâmetros de avaliação estética privilegiados no estudo da música erudita nem sempre se ajustam ao estudo da música popular. Essa é uma das motivações que nos levaram à tentativa interdisciplinar de experimentar uma metodologia que possibilite ampliar a competência interpretativa para além dos significantes musicais mais óbvios e contaminados pelo senso comum. Para tal, são empregados procedimentos estatísticos da técnica de análise de conteúdo, utilizada nas ciências sociais, para inferir os valores culturais subjacentes às manifestações estéticas a partir da escuta. As premissas filosóficas são o conceito de pertinência, como utilizado por Gino Stefani, 1 e o modelo de comunicação musical de Eero Tarasti. 2 De acordo com Stefani, o conceito de pertinência foi desenvolvido por Luis Prieto, na fonologia, para classificar o que é importante para os falantes de uma língua, ou seja, os traços e contrastes válidos, aspectos que são levados em consideração e significam alguma coisa para os sujeitos, em oposição a aspectos ignorados. O que é pertinente ou não diz respeito não aos sons manifestos, mas ao uso específico que se faz deles. A pertinência no campo da música seria, portanto, a identidade sob a qual um membro de um grupo sonoro conhece um fato musical. 3 Pertinência tem a ver não com o significante, ou o evento sonoro, "mas com o ponto de vista sob o qual ele vem considerado pelos seus usuários normais". 4 Tudo 1

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