Books by Vinicius Maluly

Ladeira Livros, 2025
O livro investiga o primeiro tomo da obra do botânico francês Auguste de Saint-Hilaire, entre 181... more O livro investiga o primeiro tomo da obra do botânico francês Auguste de Saint-Hilaire, entre 1816 e 1817, e suas compreensões sobre a formação territorial da América portuguesa. Combinando análise qualitativa e métodos quantitativos, a pesquisa utiliza cartografia digital para transformar o relato de viagem em dados espacializados. A abordagem metodológica inclui a desconstrução do texto em um banco de dados temático, permitindo mapear temas como administração pública, produção econômica e presença indígena. Os resultados mostram que Saint-Hilaire concentrou suas observações críticas no interior do país, contrastando com o litoral já conhecido, e destacou dicotomias como colônia/império e litoral/sertão. A comparação com mapas históricos do século XVIII expõe "silêncios cartográficos", como a representação vazia de territórios indígenas descritos amplamente pelo naturalista francês.

Métodos e temas emergentes nos estudos sobre turismo e patrimônio, 2024
Formada historicamente por povos oprimidos, a população brasileira tem no surgimento dos quilombo... more Formada historicamente por povos oprimidos, a população brasileira tem no surgimento dos quilombos um dos maiores símbolos de sua resistência. As comunidades denominadas quilombolas são grupos sociais cuja identidade étnica e cultural os distinguem no conjunto da sociedade. Tais comunidades desenvolveram, no contexto da formação socioespacial brasileira 19 , características próprias de ocupação da terra e do território, organização social, produtiva e religiosa. 19. Milton Santos, em 1977, estabelece que se "a Geografia deseja interpretar o espaço humano como o fato histórico que ele é, somente a história da sociedade mundial, aliada à da sociedade local, pode servir como fundamento à compreensão da realidade espacial" (Santos, 1977, p. 81). Para isso, a formação passaria a ser central para a Geografia e não a forma. Elabora, subsequentemente, a noção de formação socioespacial enquanto compreensão fundamental para a Geografia dada a "inseparabilidade das realidades e das noções de sociedade e de espaço inerentes à categoria da formação social" (Santos, 1977, p. 93).

The study of colonial toponymy can foster the understanding of a series of aspects related to ter... more The study of colonial toponymy can foster the understanding of a series of aspects related to territorial tendencies observable up to this present day. For this study, we concentrated our efforts on trying to understand the creation of hydrographic names distributed throughout Brazil with emphasis on the native aspect of this endeavor. We were basically interested in discovering to which degree native experience contributed to the constitution of the names of rivers, how this logic withstood centuries and in which regions this feat had a greater relevance. These are goals that sum up a large amount of questions, data and variables. To partially achieve these objectives we first sought a quantitative approach and, finally, a qualitative understanding. For the first part, a survey of thousands of documents from the "Resgate" project was undertaken and, lastly, an inquiry of two colonial voyage sources. With this method we tried to reinforce the pertinence of native people for the construction of colonial Brazil's toponymy, and also demonstrate to what extent the Portuguese colonial enterprise dealt with this native experience.

O retorno dos Mapas. Sistemas de informação Geográfica em História, 2016
A ideia de usar mapas para visualizar conhecimento histórico não é nova. Usada de modo esporádico... more A ideia de usar mapas para visualizar conhecimento histórico não é nova. Usada de modo esporádico até meados do século XX, muito em função do autor e de sua forma de pensar, seu uso sistemático passou a ser efetivo na segunda metade desse século, nem tanto pela facilidade técnica, mas, especialmente, pelo crescimento da relevância da cartografia como um campo separado da geografia.
Essa coletânea reúne 15 capítulos que abarcam, espacialmente, estudos de Montevidéu, ao sul, até a Ilha de Malta, ao norte, passando pela Amazônia, pelos sertões e pelo litoral atlântico. Temporalmente, os textos vão do século XVI até o começo do XX. Essas amplitudes espacial e temporal explícita a flexibilidade e as possibilidades dos SIGs nas pesquisas dos historiadores.
O leitor perceberá, no decorrer de sua leitura, que este livro apresenta o retorno dos mapas, todos eles diferentes e produzidos segundo as necessidades de cada pesquisa, o que significa, em outras palavras, que nenhum deles foi feito para ilustrar: todos foram construídos como ferramentas de trabalho, são insumo e produto da pesquisa dos historiadores que, sem dúvida, permitem avanços no conhecimento das sociedades do passado.
by Tiago Luís Gil, João Pedro Galvão Ramalho, Carlos Henrique Alves dos Reis, Leonardo Barleta, Lana Sato, David Carvalho, Carlos Carvalho, Nayara Rocha, Joana Carbonesi, Laila Pereira do Nascimento, Felipe Ponce de Leon, Vinicius Maluly, Geovanne Soares, and DURVAL D E SOUZA FILHO Uma versão impressa do ATLAS DIGITAL DA AMÉRICA LUSA
Papers by Vinicius Maluly
Diálogos, 2025
Sesmaria grants are essential sources for studying the history and geography of land ownership in... more Sesmaria grants are essential sources for studying the history and geography of land ownership in Portuguese America. However, the way in which these documents are treated varies over time and according to the objective of each study. Thus, we aim to present some challenges and a proposal for making a database to study the sesmarias of Goiás in the 18th century. The text is structured in three parts: 1) the grants of sesmarias in Portuguese America; 2) the grants of sesmarias in Goiás; 3) the challenges and a proposal of a database. As a result, a database is suggested according to the contextualization presented and some of the challenges encountered throughout the investigation.
GEOgraphia, 2025
Maps are a frequent focus of research and debate in a variety of areas. Analysis on basic cartogr... more Maps are a frequent focus of research and debate in a variety of areas. Analysis on basic cartographic components and symbols is frequently found in these discussions, but in a formal aspect. In this research, the line, as a key-component for representation of space itself, is analyzed in an epistemological aspect. After presenting the central arguments that revolve around the curved and the straight line, the impacts of modernity, and the interactions between lines and dots, we propose to address the role of the line and how it performs in two contrasting perspectives: formal mapmaking (traditional cartography) and subjective mapping (spontaneous spatial representation). The main question is: besides its uses in cartography, can we also use lines to represent the individual and its perception of space?

Revista História, histórias, 2024
O conceito de escala é aqui enfatizado desde uma perspectiva geográfica para uma leitura crítica ... more O conceito de escala é aqui enfatizado desde uma perspectiva geográfica para uma leitura crítica de partes da obra “Jogos de Escalas: a experiência da mi-croanálise”, organizada por Jacques Revel. São apresentadas algumas concei-tuações de escala (cartográfica e geográfica) para, então, examinar o seu em-prego na “Apresentação” do livro e nos capítulos “Microanálise e construção do social”, escritos por Jacques Revel, e “Sobre a escala na história”, de auto-ria de Bernard Lepetit, visando uma reflexão sobre os limites e as potencia-lidades do uso do conceito, tendo por referência a micro-história. A princi-pal crítica é dirigida à dualidade escalar “micro vs. macro” e a não-escalari-dade presente em diferentes trechos dos capítulos. Propõe-se a escala geográ-fica como conceito dinâmico, capaz de aproximar a Geografia e a História, destacando a necessidade de uma abordagem não hierárquica e integradora das ciências.

GeoTextos, 2024
Moraes protagonizam, inspiram e guiam, epistêmica e ontologicamente, em diálogo com Milton Santos... more Moraes protagonizam, inspiram e guiam, epistêmica e ontologicamente, em diálogo com Milton Santos, os estudos em Geografia Histórica Urbana no Brasil. Assim, o objetivo do artigo é analisar o uso dos conceitos neste subcampo disciplinar, buscando também caracterizá-lo. Metodologicamente, desenvolve-se: (i) revisão do debate assumido pelos principais personagens que fundamentam a Geografia Histórica brasileira (Abreu, Vasconcelos e Moraes); (ii) levantamento e elaboração de quadros-síntese dos trabalhos apresentados nos Grupos de Trabalho do subcampo nos XIII, XV, XVI e XVII Simpósios Nacionais de Geografia Urbana (SIMPURBs); (iii) interpretação destes trabalhos, a partir do método de análise de redes, sustentado por um banco de dados derivados (1) das palavras-chave dos artigos apresentados nos referidos SIMPURBs e (2) das temáticas abordadas nos textos apresentados. Como resultado, evidencia-se a situaçao difusa dos conceitos e princípios disciplinares que baseiam a denominada Geografia Histórica Urbana brasileira.

Ateliê Geográfico, 2024
Prevalece una estrecha relación entre la dramática existencia
urbano-rural de los pueblos origina... more Prevalece una estrecha relación entre la dramática existencia
urbano-rural de los pueblos originarios y los conflictos inherentes a la
minería latinoamericana. Por ello, se profundiza en la noción situación
espacial duradera, analizando impactos sociales de la minería en
Latinoamérica. Metodológicamente, se adoptan dos procedimientos: i)
explicación del proceso de interacción sujeto↔territorio↔querer-vivir
(marco teórico decolonial latinoamericano y existencialista sartreano)
y ii) elaboración de una cartografía de las condiciones sociales urbanorurales
en los países latinoamericanos, que fomentan una situacionalidad
trágica minera (datos de la Cepal y la teoría social crítica de la
modernidad/colonialidad). La investigación totaliza la historia y la lógica
extractivista genocida latinoamericana, que aniquila vidas, mientras
activa mecanismos de duración del sujeto situado a lo largo de siglos,
presentando la tesis de la doble dialéctica: sujeto↔territorio↔querervivir
y sujeto↔mundo↔querer-vivir.

Finisterra - Revista Portuguesa de Geografia, 2023
Territories are made up of contrasts that become more apparent the more we study them. The same g... more Territories are made up of contrasts that become more apparent the more we study them. The same goes for territories of the past. In this research, we seek to present two apparently opposing perspectives that simultaneously made up Portuguese America: "extreme slowness" and an Atlantic network of people and ideas. Both topics are approached from the writings of the French botanist Auguste de Saint-Hilaire, either from his own experiences at the beginning of the 19 th century, or from secondary accounts contained in his work. The analysis of these territorial contrasts is supported by the geographical perspective, which emphasizes the scalar nature of phenomena, constantly overlapping and reconsidering them in the light of history and its irregularities, with the use of correspondence from the Portuguese administration at the time. In our view, geography has largely contributed to studies on the territories of the past, beyond cartography and other visual products. Geographical reasoning spatializes phenomena, locating them in a specific structure, conferring upon them not only certain attributions but, above all, correlating them with other phenomena located on different scales. Based on the necessary dialectic of this inter-scalar movement, we propose an apparently contradictory conceptualization of a territory that could be both "extremely slow" and connected to an ocean of people and ideas, having the backlands ("sertão") a key-participation in this dynamic.
Cartographica: The International Journal for Geographic Information and Geovisualization, 2023

Sillogés, 2021
A construção de bancos de dados é um processo bastante naturalizado no meio da informática e das ... more A construção de bancos de dados é um processo bastante naturalizado no meio da informática e das humanidades digitais. É pouco discutida tanto em termos de sua concepção quanto em termos de sua implementação. Os obstáculos presentes nas análises dos dados também pouco figuram em trabalhos, independentemente da área do conhecimento. Dessa forma, não apenas a concepção/construção do banco de dados é irrefletida, como também temos a impressão de que as análises são meros produtos intuitivos e inevitáveis de uma formulação anterior. Este artigo visa a questionar essa causalidade rígida, demonstrando não apenas determinadas minúcias na construção de um banco de dados específico (sobre as viagens do botânico francês Auguste de Saint-Hilaire no Brasil), como as suas falhas, os desvios de rota, as análises mal elaboradas e as estratégias utilizadas para contornar dificuldades. Não entramos no mérito qualitativo deste banco de dados em si, mas apenas no que há por trás de sua formulação, construção e aplicação. Exemplos cartográficos são trazidos para demonstrar a aplicabilidade dos dados, principalmente tendo em vista os softwares utilizados e as intenções que baseiam a pesquisa, mas buscamos, finalmente, dar ênfase ao desafio existente na conversão entre o qualitativo e o quantitativo neste processo.
Nuevo mundo mundos nuevos, 2021
Nuevo mundo mundos nuevos est mis à disposition selon les termes de la licence Creative Commons A... more Nuevo mundo mundos nuevos est mis à disposition selon les termes de la licence Creative Commons Attribution-Pas d'Utilisation Commerciale-Pas de Modification 4.0 International.

Finisterra, Jan 8, 2018
Pensar a patrimonialização global enquanto processo e como fenômeno espacial que se universaliza ... more Pensar a patrimonialização global enquanto processo e como fenômeno espacial que se universaliza é o desafio assumido para o pensamento sobre as novas práticas de planejamento direcionadas a cidades-patrimônio. a espetacularização dessas, no ato do patrimonializar, está em vívido debate há alguns anos, sob óticas interdisciplinares diversas (Jeudy, 2005; Choay, 2006). nesse viés, a realização de uma crítica a esse processo, que problematize o discurso da materialidade do espaço e compreenda a organicidade da cidade e o seu ordenamento territorial, é fundamental para que se avaliem os contornos que a patrimonialização adquire no século XXi e, ademais, construir uma tese propositiva aos habitantes de cidades mercantilizadas via patrimônio que seja embasada na realidade urbana por eles vivenciada. O livro Cidades da patrimonialização global: simultaneidade totalidade urbana-totalidade-mundo do geógrafo brasileiro everaldo Batista da Costa, publicado em 2015, trata dos usos e das apropriações do território urbano no contexto do processo que denomina patrimonialização global. Como se dá o reordenamento territorial (em totalidade) dos centros históricos de seletas cidades do mundo e da vida das populações locais é a questão de matriz eminentemente geográfica a ser respondida. O autor, nesse intento, parte do método dialético (e, enquanto teoria geográfica, da dialética espacial) para questionar a essência e a aparência, o trato do território urbano, a partir da categoria totalidade, cara à Geografia Crítica. a seguir, apresentamos as três partes que constituem o livro, indicando, sinteticamente, os motes centrais desenvolvidos pelo autor em cada uma delas. i. DiaLÉtiCa Da MeMÓria e as CiDaDes-PatriMÔniO nO BrasiL na primeira parte do livro, Costa define patrimonialização global e dialética da memória para a compreensão da relação urbanização vs. tomada econômico-cultural da cidade antiga. a patrimonialização global é entendida como vetora de uma ordem patrimonial universal, a qual incide sobre os aconteceres no e do território; pelo método dialético, o autor problematiza a verticalidade da patrimonialização global face às horizontalidades próprias à memória, ao uso e às apropriações populares do território e de setores da cidade. Já a dialética da memória é constituída enquanto «a memória coletiva

Revista de Geografía Norte Grande, 2021
Las dicotomías relativas al espacio / tiempo, sociedad / naturaleza y espacio / sociedad aún comp... more Las dicotomías relativas al espacio / tiempo, sociedad / naturaleza y espacio / sociedad aún componen un complejo desafío metodológico en Geografía. Simultáneamente, la geografía histórica es una subárea capaz de leer y producir una representación dialéctica del espacio, por medio del discurso, cartografía e imágenes. Así, este artículo tiene por objeto proponer el concepto tiempo geográfico, constituyente epistémico y ente analítico de problemáticas espaciales transescalares y transtemporales, operadas por la cartografía histórica. Metodológicamente están correlacionadas: i) la geografía histórica y las representaciones escalares del espacio; (ii) la representación cartográfica como posibilidad de superación de la dicotomía espacio / tiempo y; (iii) una praxis cartográfica del tiempo geográfico, en favor de las dialécticas sociedad↔naturaleza y espacio↔sociedad, fundamentada en un caso de estudio del Brasil colonial del siglo XVIII.
América Latina en Historia Económica, 2021
Un enfoque científicamente exitoso parece ser el de la geografía histórica y la historia económic... more Un enfoque científicamente exitoso parece ser el de la geografía histórica y la historia económica en la comprensión de la formación de territorios vinculados a la economía espacial. Por lo tanto, la tesis defendida en este artículo es que la economía espacial, distinta en cada región de la colonización portuguesa en Brasil, es afluente de una red de ciudades y villas que articularon el territorio. Metodológicamente, se basa en fuentes primarias del siglo xviii y en un análisis que vincula el concepto de lo urbano pretérito a las peculiaridades de la economía espacial de las regiones coloniales elegidas para el análisis, Recôncavo Baiano, Sertões do São Francisco y Minas Gerais. Estas regiones sintetizan un proceso de fragmentación articulada del territorio del siglo xviii en Brasil.

PatryTer – Revista Latinoamericana e Caribenha de Geografia e Humanidades, 2020
Este artigo busca identificar, no discurso do viajante francês Auguste de Saint-Hilaire, a repres... more Este artigo busca identificar, no discurso do viajante francês Auguste de Saint-Hilaire, a representação de "territórios de exceção" durante a sua estadia no Brasil. Apesar do botânico ter viajado pelas terras brasileiras entre 1816 e 1822, este artigo se debruçará sobre o primeiro tomo da sua obra Voyages dans l'intérieur du Brésil, que relata as suas experiências entre os anos de 1816 e 1817, na então Cidade do Rio de Janeiro e na Província de Minas Gerais. Um método geohistórico foi utilizado para identificar, no texto, as características que o território brasileiro apresentava para o viajante e, também, a maneira pela qual ele percebia as populações indígenas com as quais entrou em contato. Técnicas em bancos de dados e em cartografia digital foram empregadas, assim como uma análise de mapas de época, resultando em uma investigação multidisciplinar e crítica que visa desdobrar a fonte primária. Palavras-chaves: Saint-Hilaire; territórios de exceção; geografia histórica; viajantes; século XIX. Auguste de Saint-Hilaire y los territorios de excepción (Minas Gerais, 1816-1817) Resumen: Este artículo busca identificar, en el discurso del viajante francés Auguste de Saint-Hilaire, la representación de "territorios de excepción" durante su estancia en Brasil. A pesar de que el botánico viajó por tierras brasileñas entre 1816 y 1822, este artículo se ocupará del primer tomo de su obra Voyages dans l'intérieur du Brésil, que relata sus experiencias entre los años de 1816 y 1817, en la entonces Ciudad de Rio de Janeiro y en la Provincia de Minas Gerais. Un método geohistórico fue utilizado para identificar, en el texto, las características que el territorio brasileño presentaba para el viajante y, también, la manera mediante la cual él entendía las poblaciones indígenas con las cuales se puso en contacto. Técnicas en bases de datos y en cartografía digital fueron empleadas, así como un análisis de mapas de época, resultando en una investigación multidisciplinar y crítica que pretende desplegar la fuente primaria. Abstract: This article identifies, in the French traveller Auguste de Saint-Hilaire's discourse, the representation of "territories of exception" during his stay in Brazil. Despite the botanist having travelled Brazilian lands between 1816 and 1822, this article analyzes the first tome of his work Voyages dans l'intérieur du Brésil that reports his experiences between the years of 1816 and 1817, in Rio de Janeiro City and Minas Gerais Province. A geohistorical method was used to identify, in the text, the characteristics that the Brazilian territory had for the traveler and, also, the way that he perceived the native groups with which he came into contact. Database and digital cartography techniques were used, in addition to an ancient cartography analysis, resulting in a multidisciplinary and critical research that intends to unfold the primary source.

Nuevo Mundo Mundos Nuevos, 2020
Par la mise en rapport entre l'histoire indigène et l'histoire de l'urbanisme – généralement trai... more Par la mise en rapport entre l'histoire indigène et l'histoire de l'urbanisme – généralement traitées de façon séparée – notre article vise à présenter l'action indigène comme l'un des principaux, sinon le principal, facteur explicatif de la morphologie de la conquête européenne em Amérique portugaise, pensée ici comme des espaces effectivement occupés dans la forme de vilas et de cidades. Nous avons examiné cette affirmation en utilisant trois chroniques de différents siècles, une du XVIe, une autre du XVIIe et une dernière du XVIIIe siècle, en évaluant les dynamiques d'occupation au cours du temps. Ensuite, un bilan de cas régionaux dans une historiographie récente a été réalisée autour du poids des groupes indigènes dans le processus d'occupation européenne, dans ses multiples possibilités d'action dans différentes régions. Finalement, les données agrégées issues de fondations des vilas ont été comparées avec les informations concernant les populations natives au long de la période coloniale, en démontrant la forte relation entre les deux processus.

Nuevo Mundo Mundos Nuevos, 2020
Colocando em diálogo a história indígena e a história do urbanismo – geralmente abordados de modo... more Colocando em diálogo a história indígena e a história do urbanismo – geralmente abordados de modo separado – nosso artigo pretende apresentar a ação indígena como um dos principais, se não o principal, fator explicativo na morfologia da conquista europeia na América Portuguesa, pensada aqui como os espaços efetivamente ocupados na forma de vilas e cidades. Para examinar esta afirmação, utilizamos crônicas, uma do século XVI, outra do século XVII e a última do século XVIII, avaliando as dinâmicas de ocupação ao longo do tempo, além de fazer uma avaliação de casos regionais a partir de recente historiografia sobre o peso dos grupos indígenas no processo de ocupação europeia, em suas múltiplas possibilidades de atuação em diferentes regiões. Por fim, dados agregados de fundações de vilas foram comparados com informações sobre avistamentos de nativos ao long
Uploads
Books by Vinicius Maluly
Essa coletânea reúne 15 capítulos que abarcam, espacialmente, estudos de Montevidéu, ao sul, até a Ilha de Malta, ao norte, passando pela Amazônia, pelos sertões e pelo litoral atlântico. Temporalmente, os textos vão do século XVI até o começo do XX. Essas amplitudes espacial e temporal explícita a flexibilidade e as possibilidades dos SIGs nas pesquisas dos historiadores.
O leitor perceberá, no decorrer de sua leitura, que este livro apresenta o retorno dos mapas, todos eles diferentes e produzidos segundo as necessidades de cada pesquisa, o que significa, em outras palavras, que nenhum deles foi feito para ilustrar: todos foram construídos como ferramentas de trabalho, são insumo e produto da pesquisa dos historiadores que, sem dúvida, permitem avanços no conhecimento das sociedades do passado.
Papers by Vinicius Maluly
urbano-rural de los pueblos originarios y los conflictos inherentes a la
minería latinoamericana. Por ello, se profundiza en la noción situación
espacial duradera, analizando impactos sociales de la minería en
Latinoamérica. Metodológicamente, se adoptan dos procedimientos: i)
explicación del proceso de interacción sujeto↔territorio↔querer-vivir
(marco teórico decolonial latinoamericano y existencialista sartreano)
y ii) elaboración de una cartografía de las condiciones sociales urbanorurales
en los países latinoamericanos, que fomentan una situacionalidad
trágica minera (datos de la Cepal y la teoría social crítica de la
modernidad/colonialidad). La investigación totaliza la historia y la lógica
extractivista genocida latinoamericana, que aniquila vidas, mientras
activa mecanismos de duración del sujeto situado a lo largo de siglos,
presentando la tesis de la doble dialéctica: sujeto↔territorio↔querervivir
y sujeto↔mundo↔querer-vivir.