CIDADES E INOVAÇÃO
2022, ABORDAGENS TERRITORIAIS: reflexões teóricas e estudos de casos
https://doi.org/10.24824/978652512766.8…
16 pages
1 file
Sign up for access to the world's latest research
Abstract
A palavra “inovação” pode ter vários significados. A depender da situação que estamos lidando, pode significar, por exemplo, algo novo, que nunca foi feito ou visto antes, induzindo àquele “oh!” de espanto ou a um grito de “Eureca!”, tal qual reagimos a um feitiço ou uma bruxaria. Ou aquilo que nos motiva a ver/fazer coisas de outra forma, às vezes, compulsoriamente, nos tirando da “zona de conforto”. Por outro lado, a inovação pode trazer um benefício ou uma melhoria em alguma atividade que geralmente executamos para poupar algum tempo ou recurso financeiro. De fato, adotar o conceito de inovação em qualquer análise é necessário fazer um recorte. É importante saber de qual “inovação” estamos falando.
Related papers
Revista Intersaberes, 2021
Thinking about the city, with the city, and for the city has become an engaging task not only for city managers. When education is considered a fundamental factor for the city's development, the city arises as a means for a comprehensive education of the citizen, from an early age. In this context, the Educating City emerges, a transformative political and pedagogical proposal of the 21st century. Hence, the objective of this work is to analyse the fundamental contexts in which the perspective of the educating city has emerged and is currently developing. This analysis is essential to understand the current initiatives carried out under the banner of the educating city, another task that we proposed to do here. The applied methodology consists of bibliographic and documentary research. The results obtained reveal that the Educating City is a rich arena for debates, innovations, and mobilization of municipal public administrations in favor of education and participatory management. Some research gaps were also identified, and, therefore, reflections and questions were raised, which can serve as a starting point for future research. Finally, it is concluded that the city plays a fundamental role in the development of people and the formation of citizens. However, so that it does not become a utopian discourse, the Educating City must strengthen the development of projects that promote the engagement of communities, institutions, schools, and so forth, in the construction of the city we want for the following decades, making them actively participate in the changes they want for education and the cities involved.
The progressive internationalization of exchanges and changes in structures of production gave, since about twenty years, a bigger importance to functions of decisions and to the new tertiary of accompaniment localized in the biggest cities, especially in the developed countries. These new metropolis of internationalization are often organized in larger spaces besides the city itself and constitute some metropolitan regions. For some it means progress and a march toward tomorrow's «métapolis». For others it is an aggravation, very obvious in countries of the South, of the socio-spatial segregation that opposes the legal city to the irregular urbanization city.
Em março de 2015, Jan Gehl lançou em Berlim seu livro Cidades para Pessoas. A fala a seguir foi extraída do seminário de lançamento e traduzida com exclusividade por PISEAGRAMA. Nela, Gehl descreve sua trajetória como pesquisador e seus esforços ao longo dos últimos cinquenta anos para que a escala humana não passe despercebida no planejamento urbano. T alvez eu pudesse começar relatando a vocês uma pequena história de uma conferência da qual eu participei na Inglaterra, em que um crítico de arquitetura disse algo do tipo: " Eu sinto muito por vocês arquitetos, porque seu meio de comunicação ainda é a fotografia e os desenhos
As cidades estão em constante transformação e crescimento, onde o ritmo de mudanças sociais, tecnológicas e econômicas tem se acelerado pela globalização. Nesse contexto, mostra-se a necessidade de pensar novas soluções sob a ótica da inovação social considerando a possibilidade de gerar soluções mais sustentáveis, coletivas e sociais.. Diferentes autores reforçam o potencial do design estratégico para criar e gerir essa nova mentalidade, a partir do uso de metodologias interdisciplinares e centrada nas pessoas. Neste contexto, surgem as Comunidades Criativas, que são grupos de pessoas que se reúnem – virtualmente ou fisicamente - para construir novas soluções para o seu próprio cotidiano. As comunidades têm como premissa a construção de soluções para o espaço urbano através de um diálogo mais próximo entre a sociedade, as instituições, a iniciativa privada e o poder público. A partir de uma análise exploratória, espera-se compreender como ação do Design Estratégico, como uma metodologia de inovação social pode contribuir para a motivação de soluções colaborativas na cidade de São Paulo. A pesquisa abrange um estudo de caso sobre o Coletivo Ocupe & Abrace, comunidade criativa que propõe um novo modelo não institucionalizado e compartilhado de melhorias no bairro Vila Pompeia, na capital paulista. Como resultado, foram identificadas diretrizes projetuais que podem guiar a atuação do designer no âmbito da cidade. Palavras-chaves: Design estratégico. Inovação social. Comunidades criativas. Coletivo Ocupe & Abrace.
2014
"Cidade & Sociedade: As Tramas da Prática e seus Espaços" explora as relações entre Sociedade e Espaço em três níveis: (i) Sociedades como sistemas de encontro: a segregação sobre o corpo; (ii) Sociedades como sistemas de comunicação: espaço significado e prática social; (iii) Sociedades como sistemas de interação material: forma e dinâmica urbana. "O aparato conceitual de Vinicius M. Netto, meticulosamente preparado, nos dá ferramentas para repensar elementos fundamentais da pesquisa e prática de ensino cotidianas: as relações interescalares e cada vez mais complexas entre nossos corpos individuais e coletivos e os espaços dos lugares e fluxos que moldam e são moldados por nossas interações. Valendo-se da sociologia, antropologia, economia, ética, política, teoria da comunicação e planejamento, o autor nos oferece razões práticas e munição filosófica para a batalha pela reconquista da cidade" (Clara Irazábal, Columbia University)
iInstituto Federal de Goiás iiUniversidade de Brasília imarizângela.bortolo@ifg.edu.br, iipeluso@unb.br RESUMO. O território, na modernidade, adquire um papel importante na compreensão dos fenômenos geográficos. Seja pelas suas diversas dimensões e possibilidades de análise, seja pelas transformações verificadas em decorrência de seus usos, mais do que nunca a categoria passa a ser o centro das análises atuais. Compreende-se que o território expressa as relações de poder travadas pelos agentes definidos e marcados por intencionalidades que tornam os espaços ordenados. A perspectiva de análise pautada na territorialidade gerada em função da disposição dos aparatos de segurança no Entorno do Distrito Federal (DF) revela a necessidade de compreender esse espaço para além de um debate limitado às condições do meio ambiente construído e socioeconômicas, mas como um produto de conflitos políticos, travados entre os entes federativos e suas estratégias de controle. Nesse sentido, este trabalho tem como objetivo discutir a territorialidade gerada pelas políticas públicas e pela distribuição dos equipamentos de segurança no Entorno DF. Como hipóteses compreende-se que a disposição de equipamentos públicos no Entorno é um fator a ser considerado, pois representam intencionalidades que apontam para a dimensão política da violência e que perpassa a atuação estatal e suas práticas. Além disso, a descontinuidade na oferta e distribuição dos equipamentos públicos reflete o conflito político e a desarticulação da atuação dos entes federativos. Para compreender a desarticulação, será discutida a categoria "território", partindo de suas dimensões como proposto por Haesbaert (2012; 2013) e Gottman (2012), assim como na perspectiva apontada por Foucault (2008), que indica o papel do Estado no controle do espaço e sua normatização. A compreensão da territorialidade instituída pela disposição dos equipamentos, serviços, agentes e políticas públicas distribuídas pelo território e as intencionalidades que permeiam a espacialidade serão analisadas segundo a perspectiva já indicada por Sack (2013) e Castro (2010), que compreendem a questão como aspectos inerentes ao próprio Estado Moderno. Sugere-se que o território reflete os conflitos políticos e institucionais lançados pelo Pacto Federativo e pelo próprio processo de formação política e territorial do Entorno. Define-se então, um território da ordem, estabelecido segundo os limites atribuídos pelas competências federativas, que relacionam as fronteiras político-administrativas dos municípios, do estado de Goiás e do Distrito Federal, que se sobrepõem a um território da desordem instaurado com a fragmentação das políticas públicas territoriais destinadas à segurança nos municípios limítrofes ao Distrito Federal.
Cidades novas, 2020
PARALELO 31, 2022
Nossas pesquisas propõem intervenções poéticas e políticas com as cidades que somos e com as quais nos inventamos em modos de viver e conviver — atentos às relações, singularidades e agenciamentos entre arte, cidade e vida —, em práticas que exercitam o pesquisar e intervir coletivo e transdisciplinar. Propomos pensar: como a arte pode ativar experiências estéticas com diferentes espaços-tempo das cidades e da universidade? Uma universidade que se movimenta entre as cidades e com as cidades. As artes e a universidade percorrem espaços do fazer cotidiano e da convivência, como ruas, praças, praias, becos, esquinas, casas, construções abandonadas e áreas verdes – espaços não convencionais das artes. Movimentar as artes e a universidade com o cotidiano demanda a invenção de modos de fazer-saber. Um dos desafios desta escrita é pensar acerca das especificidades de um laboratório de pesquisa em artes, de como ele nos solicita protocolos distintos de pesquisa, de pensamento, de visão e de invenção de mundo(s). Nesse breve artigo desejamos instigar os leitores a conhecerem o Laboratório Artes e Micropolíticas Urbanas (LAMUR), vinculado ao Programa de Pós- Graduação em Artes (PPGArtes), no Instituto de Cultura e Arte (ICA) da Universidade Federal do Ceará (UFC).
Sociologia & Antropologia
Resumo: Notas sobre a pesquisa “Desenhando a cidade”, que teve início em março de 2012. Apresento a trajetória e os valores de um grupo internacional que se autodenomina “desenhadores urbanos” (urban sketchers). Trata-se de um projeto que valoriza o desenho como uma forma de olhar, conhecer e registrar a experiência de se viver em cidades. Faço algumas aproximações entre desenho e antropologia, bem como sobre a sua relação com as cidades e com o Rio de Janeiro, em particular. Que narrativas sobre a cidade são produzidas? Que áreas, temas e elementos são selecionados, recortados, desenhados? Como se dão as relações entre desenhadores e a cidade, por meio de dispositivos e percursos para a produção de seus registros gráficos? Estes são alguns dos questionamentos que formam o meu ponto de partida para a pesquisa etnográfica.

Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.