Signo e Estrutura
Sign up for access to the world's latest research
Abstract
RESUMO – Como produto de estágio supervisionado em saúde mental, este trabalho traz uma reflexão sobre a questão da patologia por outro prisma que não o da doença. A partir da teoria psicanalítica e da psicopatologia existencialista, articulam-se os termos patologia, estrutura e existência, defendendo a idéia de que o pathos é inerente ao ser humano, estando ligado ao modo afetivo que cada indivíduo constrói para estar no mundo. Neste sentido, o delírio, por exemplo, é apresentado como resultado de uma tentativa de organização psíquica, como efeito derivado da tentativa do sujeito de se defender de uma dor insuportável. The pathology as a subject's structure possibility: a rereading of the phática matter ABSTRACT – As a product of supervised training in mental health, this assay is a reflection on the matter of the pathology trough another prism that is not the disease. From the psychoanalytic theory and the existentialistic psychopathology, the terms pathology, structure and existence articulate themselves defending the idea that pathos is inherent to the human being, being connected to the affective way that each individual built of to be in the world. In this sense, the delirium, for example, is presented as a result of a psychic organization tentative, as a derived effect of a person's self-defense of an unbearable pain.
Related papers
As estruturas exercem papel fundamental nas edificações, sendo responsáveis pela manutenção da estabilidade das construções, absorvendo os esforços originados no peso próprio dos elementos construtivos entre os quais elas se incluem (cargas permanentes) e, as cargas externas a que estão submetidas denominadas de cargas acidentais (móveis, pessoas, veículos, ação do vento, e outras).
Guilherme Gomes da Silva, 2018
O presente artigo tratará da desconstrução derridiana do conceito de signo defendido por Saussure. A partir principalmente do livro "Gramatologia", o que se buscará é apontar o modo de atuação da desconstrução e, de maneira mais específica, como que a desconstrução do signo implicará a desconstrução de toda uma matriz de pensamento histórico-metafísica. No limite, ela colocará em xeque a normalidade da própria tradição que estamos inseridos, abrindo caminho para um novo pensamento, para além do nosso próprio confinamento, o que, porém, por ora, somente se pode entrever como um perigo absoluto ou monstruosidade.
PORTO ARTE: Revista de Artes Visuais
A estrutura da pintura Ocidental surgiu associada às premissas dos modelos de representação históricos. Com o surgimento do Cubismo a estrutura da pintura ganhou contornos espaço-temporais que progrediu para uma dimensão filosófica e fenomenal no período contemporâneo. O desenvolvimento da estrutura da pintura teve seu início a partir de referências geométricas, em que o plano, a profundidade, a perspectiva (isométrica e de ponto de fuga), dentre outros, regulavam a construção do espaço pictórico. De um modelo histórico fundado a partir de uma estrutura formal geométrico-matemática a pintura na atualidade depende irremediavelmente da conciliação entre a técnica e a poética, onde a sua estrutura é explicitada na fatura.
TECCOGS: Revista Digital de Tecnologias Cognitivas, 2022
O presente artigo visa explorar partes da teoria semiótica peirceana para esclarecer alguns das fake news e da desinformação. Para a presente reflexão será importante marcar o traço distintivo da semiótica peirceana que vincula inferência, pensamento e signo. O estudo dos signos se revela como uma parte fundamental do estudo da forma dos raciocínios válidos, já que mesmo as falácias (raciocínios inválidos) seguem a forma geral da inferência. Será importante distinguir a validade do raciocínio e a inclinação para a aceitação de uma tese numa abordagem lógica que julga os tipos de passagens de premissas a conclusões e uma abordagem psicológica acerca das impressões de verdade que caracterizam um impulso para a aceitação de uma crença. Entender a semiótica como lógica, de uma perspectiva peirceana, significa também conciliar a teoria do signo a uma teoria da investigação. Isto reclama por respostas à questão da realidade e dos fatos, por um lado, e à das representações e dos discursos,...
Anatomia Trato respiratório superior (formado por órgãos localizados fora da caixa torácica): – nariz externo, cavidade nasal, faringe, laringe e parte superior da traqueia. Trato respiratório inferior (consiste em órgãos localizados na cavidade torácica): – parte inferior da traqueia, brônquios, bronquíolos, alvéolos e pulmões.
Sei que é de todo aluno dizer "pra que eu vou usar isso na vida?". Bem, a Morfologia não totalmente abstrata, conhecê-la pode ser útil, inclusive, para lembrar-se da grafia de uma palavra! Das várias análises possíveis, gostaria de fazer duas. A primeira delas está associada ao psicológico. Perceba que nós, nativos e falantes de Língua Portuguesa, já temos, dentro de nós, uma gramática, que é perfeita por natureza, em que todas as regras estão escritas. A gramática teórica visa apenas a explicitar esse conhecimento já intrínseco em todos que falam a língua. Para exemplificar esse lado psicológico, falo dos cognatos. Ora, seu cérebro jamais se dará o trabalho de decorar trabalho, trabalhador, trabalhismo, trabalhar e trabalhoso em grupos diferentes; ele certamente decora a base e o instrumento. Como assim? Seu cérebro decora trabalhar, apenas. O restante ele consegue deduzir pela aproximação com outras formas. Veja: seguidor, cortador, moedor, computador, logo trabalhador deve funcionar! Seu cérebro faz isso inconscientemente, de maneira incrível, mesmo que você não perceba. É por isso que crianças em fase de alfabetização usam formas como ajudador, fazido e escrevido. Essas formas, se pensarmos bem, fazem todo o sentido! Veja: crescido, fugido, pedido, partido, logo fazido e escrevido funcionam! Analogamente, amador, comprador, montador, secador, logo ajudador. A Gramática Normativa, é claro, vai de encontro a essas construções, afirmando que o adequado é ajudante, feito e escrito. Porém, o pensamento das crianças é perfeito! Tão jovens, já são capazes de supor a forma correta com os mecanismos que conhecem, mesmo nunca tendo ouvido aquela forma. Não só com crianças, mas isso também ocorre com os mais velhos, mas aí já há um maior aprofundamento no uso da linguagem. Perceba que, se o nosso cérebro guardasse tudo em caixinhas -como se supõe -, jamais entenderíamos alguns neologismos. Perceba que somos perfeitamente capazes de entender portunhol como uma fusão de português com espanhol, não porque essa palavra é dicionarizada -aliás, ela não é dicionarizada, ela não "existe" -, mas sim porque nosso cérebro reconhece os radicais da forma composta e consegue supor as palavras de origem. Da mesma forma, podemos pensar em uma situação cotidiana: imagine uma pessoa que goste muito de um rapaz chamado Ricardo. Essa, é claro, diz que não gosta de ninguém, senão de Ricardo, e nada a "desconvence" disso! Podemos, então, dizer que ela é ricardossexual? Veja: você jamais entenderia esse neologismo sem conhecer os mecanismos da língua. Seu cérebro automaticamente associa essa a outras formas semelhantes: homossexual [atração sexual pelo semelhante], heterossexual [atração sexual pelo diferente], assexual [não sente atração sexual]. Dessa forma, fica simples pensar em que ricardossexual é uma pessoa que sente atração exclusivamente pelo Ricardo! Isso é algo que nossa língua maravilhosa nos possibilita conceber. Perceba que, se nosso cérebro apenas guardasse um universo de palavras entiquetadas com significado, seríamos muito monótonos. Portanto, nós, falantes, decoramos algumas bases e alguns mecanismos, e com esses mecanismos fazemos construções à nossa vontade. Assim, comprovo a riqueza da nossa língua. O segunda análise que gostaria de fazer é relacionada à grafia, que não é tão necessária a crianças em alfabetização, mas bastante a nós, que construímos, a todo
1.0 INTRODUÇÃO O Instituto Aço Brasil apresentou dados com relação aos dez primeiros meses de 2017 em seu site, que indica uma produção de aço bruto acumulada de 28,5 milhões de toneladas, 8,5% a mais que o obtido no mesmo período de 2016.
contemporanea.uerj.br
Signo, significação, representação Signo, significação, representação Renira Rampazzo Gambarato Designer de produto (UNESP-Bauru-SP), mestre em comunicação e semiótica (PUC-SP). Atualmente bolsista CNPq e doutoranda em comunicação e semiótica (PUC-SP e Kassel Universität, Alemanha).
O próximo aspecto do romance a ser considerado tem sua origem ligada ao enredo e relaciona-se igualmente a outros elementos inerentes a esse gênero, como, por exemplo, as personagens. Para este novo aspecto do romance não existe terminologia apropriada -na verdade, quanto mais as artes se desenvolvem, mais se interdependem ao querermos defini-las. Tomemos emprestado em primeiro lugar a terminologia da pintura e chamemos red a este novo aspecto. Mais tarde nos valeremos da terminologia musical e o denominaremos ritmo. Infelizmente, esses termos são vagos. Quando alguém transpõe ritmo ou estrutura para a literatura, geralmente não consegue expressar-se com exatidão e fatalmente deixará sentenças inacabadas. Dirá: mas, sem dúvida o ritmo... ou, mas se se chamar a isso estrutura...

Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.