INTELIGÊNCIA ARTIFICAL E O FIM DOS EMPREGOS
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Revista da AGU, 2025
O objetivo deste artigo é discorrer sobre a questão da incorporação de vieses cognitivos de cunho moral, em modelos de inteligência artificial aplicados ao empreendimento decisório, sob a ótica da Teoria Complexa do Direito. Além da referida teoria, será exposto exemplo de experimento empírico que apontou a incorporação de subjetividade em decisão resultante da aplicação de algoritmo na produção de sentença. Em síntese das conclusões, é possível argumentar que o empreendimento decisório conduzido por máquinas também apresenta a tendência de ser influenciado por heurísticas e vieses, ao menos enquanto a base de dados sobre a qual recai o aprendizado de máquina possa apresentar elementos enviesados, resultando em decisões que incorporam subjetividades, mesmo quando utilizada metodologia diversa da MCDA-C. Além disso, o artigo também levanta a questão sobre se é desejável, ou não, o esforço na produção de algoritmos de inteligência artificial que apresentem tecnologia para evitar a incorporação de elementos morais eventualmente presentes na base de dados. Acaso a opção seja pelo desvio de questões morais, a solução tecnológica pode ser de difícil desenvolvimento para os casos em que são invocados princípios jurídicos abstratos, que abordam conceitos como liberdade e igualdade, presentes em sistemas jurídicos modernos. Quanto à metodologia empregada, destaca-se que na fase de investigação foi utilizado o método indutivo, na fase de tratamento de dados, o cartesiano e o texto final foram compostos na base lógica indutiva.
2025
Este curto manuscrito versa sobre reflexões (existencialistas, éticas, filosóficas) acerca do crescente uso de inteligências artificias no mundo moderno tecnológico. Anomia parece ser a regra neste cenário de avanços tecnológicos acríticos. Nossa espécie criativa mais uma flerta com o perigo da autoextinção ao criar ferramentas capazes de nos substituir.
Anais do 33° Encontro Anual da COMPÓS, 2024
Este artigo explora as perspectivas dos trabalhadores da tecnologia da Informação (T.I) brasileiros, incluindo cientistas de dados e engenheiros de software, sobre os impactos sociais da Inteligência Artificial (IA) na América Latina e as suas posições sobre a regulamentação da IA, com base em entrevistas semiestruturadas anônimas. Este estudo procura contribuir para estudos críticos de IA e pesquisas sobre os imaginários tecno-políticos de trabalhadores de tecnologia, cobrindo seis temas principais: viés algorítmico em IA, riscos sociais, impactos no mercado de trabalho, soberania tecnológica brasileira, regulamentação e mudanças sócio-históricas de longo prazo. As conclusões destacam o apoio dos entrevistados à regulação pública da IA, o surgimento de lutas entre os trabalhadores brasileiros da tecnologia contra o viés algorítmico e pela soberania tecnológica popular.
Este artigo tem por objetivo apresentar as ferramentas de Inteligência Artificial (IA) já em utilização nas áreas da Engenharia que contribuem para melhorar significativamente a eficiência, a precisão e a inovação dos processos construtivos e de produção, bem como apontar soluções criativas e eficazes para os desafios tecnológicos de hoje. Nas palavras do cientista de computação que criou o termo, John McCarthy, Inteligência Artificial é “a ciência e engenharia de produzir sistemas inteligentes”. É a tecnologia empregada para fazer máquinas se comportarem como humanos na realização de atividades manuais, tomada de decisões, compreensão de dados e até a criação de conteúdo (inovação mais recente). A IA está sendo aplicada em diversas áreas da engenharia, desde a concepção até a execução de projetos. Uma das principais aplicações é na análise de dados, permitindo aos engenheiros processar grandes volumes de informações de forma rápida e precisa. A Inteligência Artificial na Engenharia opera visando a integração de informações de diferentes áreas da Engenharia, como a de computação, de construção civil, de produção, de energia, entre outras. Em síntese, a inteligência artificial oferece um vasto conjunto de ferramentas e técnicas que podem ser aplicadas em diversos campos da Engenharia. Os engenheiros que adotam a IA em seus projetos podem melhorar significativamente a eficiência, a precisão e a inovação, tornando-se líderes na busca por soluções criativas e eficazes para os desafios tecnológicos de hoje. O uso da Inteligência Artificial nas áreas da Engenharia representa um passo à frente em relação à prática anterior com o uso de ERP´s que oferecem solução integrada para gerenciar todas as áreas da empresa na gestão de projetos e obras desde o planejamento até a execução.
2023
Nos últimos anos, houve um crescimento vertiginoso da presença da Inteligência Artificial (também conhecida como IA) no nosso dia-dia.
2023
Este manuscrito mobiliza reflexões acerca da questão envolvendo o avanço da inteligência artificial. O momento é oportuno para reflexão e ponderação dos rumos da sociedade atual no que se refere a avanços e usos da tecnologia baseada em inteligência artificial.
É esta grande novidade da IA, que a distingue de ciências afins como a cibernética e a computação, englobando-as num projeto muito mais ambicioso: a produção de comportamento inteligente. Tarefas para as quais se requer alguma inteligência já são executadas por algumas máquinas de que dispomos e que utilizamos para telefonar ou mesmo para lavar roupa. Contudo, esse tipo de máquinas não tem interesse para a IA de que falaremos aqui, cuja preocupação é não só aliviar o trabalho humano, mas também desvendar alguma coisa acerca da natureza da nossa mente. Para isso é preciso que essas máquinas realizem tarefas que requerem inteligência, e de uma maneira muito similar e próxima do modo como nós, seres humanos, as realizamos.
Este ensaio tem objetivo apresentar os avanços científicos e tecnológicos da inteligência artificial, os seus usos nos sistema produtivos e seus impactos sobre o mundo do trabalho.
HISTÓRIA INTERDISCIPLINAR DA LOUCURA, PSIQUIATRIA E SAÚDE MENTAL X, 2020
In the past, belief in religion has proved essential in the structuring of the social order and in the answers to the mysteries of human existence. However, over the years man discovered that he had the ability to establish a code of values, regardless of his belief in God. The secularism of the last three centuries has brought a social reality based eminently on the conviction that the answer to doubt is based on observation and evidence. However, secular science and the free will of 21st century man bring new challenges, such as Artificial Intelligence (IA). Can this new science call into question the sanity of society, or is this question just pure philosophical speculation?
Direitos fundamentais e sociedade tecnológica, 2022
1. Introdução. 2. Inteligência artificial: conceitos e funções. 3. Inteligência artificial e regulação: entre a ética e o direito. 4. A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais e o reconhecimento do princípio da não-discriminação. 5. Conclusão. 6. Referências bibliográficas.

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