Papers by Claudia Miranda

Claudia Miranda, 2024
Analizamos las confrontaciones discursivas de directivos y docentes en Río de Janeiro y Bogotá (2... more Analizamos las confrontaciones discursivas de directivos y docentes en Río de Janeiro y Bogotá (2019-2022) para situar la capilaridad del enfoque intercultural surgido de los movimientos populares y pedagógicos en la región de América Latina. El enfoque adoptado, en esta investigación,
incluyó un estudio desarrollado a partir de entrevistas y cuestionarios semiestructurados, por lo que exigió una inclinación sustantiva para comprender el tema de fondo en las representaciones y elecciones de docentes y gestores de la educación formal. Una pregunta fundamental fue cómo la perspectiva intercultural ha podido impactar políticas y prácticas en Río de Janeiro y Bogotá. Estos temas trajeron nuevos diseños teórico-metodológicos sobre los estudios y también sobre la
elaboración y ejecución de proyectos con énfasis en el reconocimiento de la diversidad. Una de las cuestiones orientadoras es que discursos y prácticas sociales, entendidas como antagónicas y competitivas están en disputa en los dos contextos, desafiados por las demandas de los movimientos pedagógicos. A manera de síntesis, reforzamos que los estudios actuales sobre interculturalidad y educación enfatizan la importante regulación exigida por otras pedagogías y otras dinámicas
curriculares.
Branquitude ambiental, cimarronaje e re-existência em Abya Yala: des/reaprendizagens da luta por justiça ambiental e territorial
Revista Cocar. Edição Especial N.23/2024 p.1-17, 2024
Entendemos que o ethosdescolonizador e emancipatório se revela no modus vivendide comunid... more Entendemos que o ethosdescolonizador e emancipatório se revela no modus vivendide comunidades afetadas por diferentes formas de violação de direitos ambientais e territoriais e, para impulsionar outra ética na defesa da Terra e dos territórios, critica-se o que denominamos “branquitude ambiental”. Defendemos itinerâncias que promovam uma escuta sensível observando a longa trajetória de reorganização da luta ambiental focada nos ecossistemas e no território das populações racializadas. Exploramos aspectos desafiadores no processo de conformação da identidade ambientalista, em sentido amplo.

Em A racialização do mundo (1996), Octavio Ianni indicava que os problemas raciais, do século XX,... more Em A racialização do mundo (1996), Octavio Ianni indicava que os problemas raciais, do século XX, eram "problemas inseridos mais ou menos profundamente nas guerras e revoluções, nas lutas pela descolonização, nos ciclos de expansão e recessão das economias, nos movimentos de mercado da força de trabalho, nas migrações, nas peregrinações religiosas e nas incursões e tropelias turísticas (...)". Chegamos ao século XXI e aprendemos com Sueli Carneiro (2019) e Lélia González (1984), que não se alcança democracia sem luta antirracista. Sob essa orientação, realocamos o pensamento de Achille Mbembe (2016) e de Aníbal Quijano (2005) para outras interpretações sobre as agruras do tempo presente. No conjunto de pensadoras/es que influenciaram o trabalho de Bell Hooks (2017, p. 32) estão Paulo Freire e Thich Nhat Hanh e, ao explicar a capilaridade de suas análises, que incidiram em suas percepções de mundo, destaca a perspectiva humanista de ambos os autores. A pensadora afroestadunidense compreende que o acolhimento, no ambiente acadêmico, ainda é parte dos nossos desejos sobrantes. As/os estudantes universitárias/os temem a hostilidade, em suas jornadas: "Esse medo existe porque muitos professores reagem de modo profundamente hostil à visão da educação libertadora que liga a vontade de saber à vontade de vir a ser". Não é exagero afirmarmos que as demandas por inclusão, em todos os níveis dos sistemas educacionais, estiveram/estão no centro do debate sobre democracia e direitos humanos, no Brasil. Sendo assim, os conhecimentos e os saberes, das populações racializadas, irrompem o acontecimento universitário, disputam sentidos estéticos e promovem desenhos outros,
OUTRAS EDUCAÇÕES: SABERES E CONHECIMENTOS DAS POPULAÇÕES RACIALIZADAS EM CONTEXTOS DE REEXISTÊNCIA , 2022
Os conhecimentos e os saberes, das populações racializadas, irrompem o
acontecimento universitári... more Os conhecimentos e os saberes, das populações racializadas, irrompem o
acontecimento universitário, disputam sentidos estéticos e promovem desenhos outros. Podemos indicar, assim como fizeram estudiosos como Lélia González, Bell Hooks,Paulo Freire, Nelson Mandela (entre outras/os), que os problemas das desigualdades a serem enfrentados, esbarram no reconhecimento das engrenagens que garantem assimetrias de poder nas relações sociais. Sob essa perspectiva crítica, apresentamos alguns aspectos que marcam a agenda por Outras Educações no Brasil.
Educación política con beneditas, marielles y mirtes frente a la pandemia racializada
Repecult - Revista Ensaios e Pesquisas em Educação e Cultura (ISSN 2526-2742)

Resumo: Nas propostas Etnoeducativas de Educação no Brasil e na Colômbia estão em disputa discurs... more Resumo: Nas propostas Etnoeducativas de Educação no Brasil e na Colômbia estão em disputa discursos e práticas sociais examinados a partir dos estudos sobre Análise Crítica do Discurso nos termos de Norman Fairclough (2001, 2008, 2010). Os aspectos políticos que adornam o diálogo entre os movimentos sociais e o poder público de uma dada sociedade impõem novos desenhos teórico-metodológicos acerca das pesquisas sobre textos curriculares com ênfase na valorização do outro do discurso.)nteressa uma aproximação para compreendermos quais seriam as interseções que nos aproximam quando examinamos as mudanças socioeducativas dos afrodescendentes em ambos os países, para saber das possibilidades de esboçarmos pedagogias alternativas orientando formas diversificadas de transposição do conhecimento a ser ensinado? No âmbito da defesa por espaços colaborativos e dialógicos-em países com grande expectativa de reordenamento socioeducativo de segmentos não-brancos-caberia defendermos pedagogias de...
Afrodescendencias: voces en resistencia
Más allá de un cuento de hadas
Afrodescendencias y contrahegemonías, 2019

Lo que es realmente notable, en cambio, es que, para la abrumadora mayoría de la población mundia... more Lo que es realmente notable, en cambio, es que, para la abrumadora mayoría de la población mundial, incluidos los opositores y las víctimas del racismo, la idea misma de "raza", como un elemento de la "naturaleza" que tiene implicaciones en las relaciones sociales, se mantenga virtualmente intocada desde sus orígenes. En las sociedades fundadas en la colonialidad del poder, las víctimas combaten por relaciones de igualdad entre las "razas". Quienes no lo son, directamente al menos, admitirían de buen grado que las relaciones entre las "razas" son democráticas, si no exactamente entre iguales. Sin embargo, si se revisa el debate respectivo, incluso en los países donde ha sido más intenso el problema, en Estados Unidos o en África del Sur, solo de modo excepcional y muy reciente se pueden encontrar investigadores que hayan puesto en cuestión, además del racismo, la idea misma de "raza". 6 Es, pues, profunda, perdurable y virtualmente universal, la admisión de que "raza" es un fenómeno de la biología humana que tiene implicaciones necesarias en la historia natural de la especie y, en consecuencia, en la historia de las relaciones de poder entre las gentes. En eso radica, sin duda, la excepcional eficacia de este moderno instrumento de dominación social. No obstante, se trata de un desnudo constructo ideológico, que no tiene, literalmente, nada que ver con nada en la estructura biológica de la especie humana y todo que ver, Al comienzo mismo de América, se establece la idea de que hay diferencias de naturaleza biológica dentro de la población del planeta, asociadas necesariamente a la capacidad de desarrollo cultural, mental en general. Esa es la cuestión central del célebre debate de Valladolid. Su versión extrema, la de Ginés de Sepúlveda, que niega a los "indios" la calidad de plenamente humanos, es corregida por la Bula papal de 1513. Pero la idea básica nunca fue contestada. Y la prolongada práctica colonial de dominación/explotación fundada sobre tal supuesto, enraizó esa idea y la legitimó perdurablemente. Desde entonces, las viejas ideas de "superioridad" e "inferioridad" implicadas en toda relación de dominación, inclusive meramente burocrática, quedaron asociadas a la "naturaleza", fueron "naturalizadas" para toda la historia siguiente. Ese es, sin duda, el momento inicial de lo que, desde el siglo XVII, se constituye en el mito fundacional de la modernidad, la idea de un original estado de naturaleza en el proceso de la especie y de una escala de desarrollo histórico que va desde lo "primitivo" (lo más próximo a la "naturaleza", que por supuesto incluía a los "negros", ante todo y luego a los "indios") hasta lo más "civilizado" (que, por supuesto, era Europa), pasando por "Oriente" (India, China). 11 La asociación entre esa idea y la de "raza", en ese momento, era ya sin duda obvia desde la perspectiva europea
In this article we work with the idea of intellectual networks and the legacy of maroon ideology.... more In this article we work with the idea of intellectual networks and the legacy of maroon ideology. Gaining centrality a fragment of the work Discourse on Colonialism by Aime Cesaire (2006), this reference is relevant to this article because its analysis of a wound civilization. The thinker of Negritude located the identities of the colonizers and the colonized as stuck in a dilemma. From then we find points of contact with theorizing about Quilombismo of Abdias Nascimento (1968), along with the reference by Beatriz Nascimento in her documentary "Ori" (1989). Therefore, we made an approach to the issue related to the ideas of other educations and decolonial learning. From our point of view, all this serves to fuel the defense and submission of an emancipating and liberating contribution, where African ancestries come to the fore, beyond the Palenques and Maroons.

CURRÍCULOS DECOLONIAIS E OUTRAS CARTOGRAFIAS PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS: DESAFIOS POLÍTICO-PEDAGÓGICOS FRENTE A LEI nº 10639/2003
Alinhamos as pedagogias sociais tais como se ve nos discursos midiaticos sobre as populacoes negr... more Alinhamos as pedagogias sociais tais como se ve nos discursos midiaticos sobre as populacoes negras com as praticas curriculares vigentes no sistema educacional que no mesmo sentido pouco tem favorecido a emergencia de outras movimentacoes para maior capilaridade no que concerne ao pressuposto que orienta uma educacao antirracista indo na contramao dos pressupostos da Lei no 10639/03. Vimos como uma tendencia descolonizadora as intersecoes com espacos de aprendizagem que compoem o entorno das escolas tais como os museus comunitarios, terreiros e comunidades quilombolas analisados como ambiencias promotoras de novas cartografias. Em dialogo com os pressupostos de Anibal Quijano (2003) sobre a “colonialidade do poder/saber” entendemos a relevância dessas configuracoes nos processos de “reaprendizagens”. Apontamos aspectos das insuficiencias escolares, outras margens advindas dos espacos nao-formais aqui interpretados como ambiencias com maiores condicoes de recomposicao epistemica con...

As motivacoes para “pensar em movimento”, incluem considerarmos nossos referenciais africanos e a... more As motivacoes para “pensar em movimento”, incluem considerarmos nossos referenciais africanos e afrodiasporicos em processos de (des) aprendizagens historiograficas. Nossa releitura da problematica racial, hoje, nas Americas, nos leva a reconsiderar percursos que consolidaram esse legado. Exige-nos compreender dispositivos da dominacao colonial europeia e seus efeitos para a alienacao em massa, bem como problematizar as reacoes frente ao fenomeno da negacao da existencia de racionalidades outras. Valorizamos, no presente artigo, o incremento da historiografia dessa diaspora no tempo presente, e sugerimos tecnologias em rede para a retomada de conhecimentos fixados a margem e que ao mesmo tempo, estao em disputa, nos espacos de enfrentamento recriados pelas instituicoes do Movimento Negro. Ganha centralidade os deslocamentos na luta e na producao epistemologica para a elaboracao de temarios antirracistas e de fortalecimento sociopolitico.

Educar em Revista, 2020
RESUMO A questão que nos convoca para uma análise sobre como podemos insuflar uma mudança signifi... more RESUMO A questão que nos convoca para uma análise sobre como podemos insuflar uma mudança significativa na relação entre democracia e educação desde a diferença, passa pela inclusão de visões construídas a partir da politização de mulheres afro-latinas. Consideramos o papel das redes de lideranças tomando o Brasil como ponto de partida, ancoradas nas experiências em países como Uruguai, Cuba, Argentina e Colômbia. A perspectiva descolonizadora, que encontramos em suas proposições, realocam nossas impressões sobre os lugares definidos, a partir dos processos de racialização e, consequentemente, de estigmas e preconceitos produzidos na interseccionalidade. Entendemos que as alternativas que podemos encontrar no fomento de novos pactos sociais devem estar alinhadas com as demandas das bases, levando em conta os segmentos impactados pelos projetos genocidas, como ocorre com as populações femininas e negras. A partir de suas dinâmicas de intervenção, defende-se a proposição de pedagogias...
Revista Interinstitucional Artes de Educar, Jan 9, 2018
Resumen: En este artículo, ganó relieve el pensamiento de Silvia Rivera Cusicanqui y de Santiago ... more Resumen: En este artículo, ganó relieve el pensamiento de Silvia Rivera Cusicanqui y de Santiago Castro-Gómez. Localizamos aspectos claves para entender idiosincrasias del debate latinoamericano sobre resistencia y lucha, así como aportes sobre límites de la crítica postcolonial. Al mismo tiempo, nos auxilian con los anclajes que realizan cuando cartografian, a partir de la Sociología y de la Filosofía, otras expediciones teórico-epistémicas sobre América Latina, un territorio convertido en el otro colonial. Localizamos, como parte de la interacción que objetivan, algunas pistas sobre un hacer investigativo expedicionario y consideramos enfoques provenientes del esquema interpretativo que adoptan en sus respectivos campos de producción.

Educação em Foco, 2017
Esse trabalho se baseia em um constructo no qual a “decolonialidade” é a chave para a consolidaçã... more Esse trabalho se baseia em um constructo no qual a “decolonialidade” é a chave para a consolidação de outras visões sobre nossa autoformação e aprendizagens possíveis a partir das proposições que saem das configurações de resistência antirracista. Ganha centralidade as pedagogias decoloniais por fazerem parte de uma visão educacional emergente e que será mais bem compreendida quando alinhada aos estudos desenvolvidos no diálogo com os movimentos sociais na região conhecida como América latina. O intuito é discutirmos sobre as aprendizagens possíveis a partir do que nos é próprio. Apoiamo-nos em um amplo espectro de aportes que favoreceram o desentranhamento de um conjunto de saberes legitimados socialmente e que têm sustentado a crítica decolonial para propor outros modos de pertencimento. Sugerimos o enfrentamento de problemas relacionados com as diversas operações que facilitaram a configuração de um novo universo de relações intersubjetivas de dominação entre Europa e as demais r...

CURRÍCULOS DECOLONIAIS E OUTRAS CARTOGRAFIAS PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS: DESAFIOS POLÍTICO-PEDAGÓGICOS FRENTE A LEI nº 10639/2003
Revista Da Abpn, Oct 31, 2013
Alinhamos as pedagogias sociais tais como se ve nos discursos midiaticos sobre as populacoes negr... more Alinhamos as pedagogias sociais tais como se ve nos discursos midiaticos sobre as populacoes negras com as praticas curriculares vigentes no sistema educacional que no mesmo sentido pouco tem favorecido a emergencia de outras movimentacoes para maior capilaridade no que concerne ao pressuposto que orienta uma educacao antirracista indo na contramao dos pressupostos da Lei no 10639/03. Vimos como uma tendencia descolonizadora as intersecoes com espacos de aprendizagem que compoem o entorno das escolas tais como os museus comunitarios, terreiros e comunidades quilombolas analisados como ambiencias promotoras de novas cartografias. Em dialogo com os pressupostos de Anibal Quijano (2003) sobre a “colonialidade do poder/saber” entendemos a relevância dessas configuracoes nos processos de “reaprendizagens”. Apontamos aspectos das insuficiencias escolares, outras margens advindas dos espacos nao-formais aqui interpretados como ambiencias com maiores condicoes de recomposicao epistemica considerando o “paradigma do sensivel” (Sodre, 2012).

Revista De Historia Comparada, 2014
Resumo: Nas propostas Etnoeducativas de Educação no Brasil e na Colômbia estão em disputa discurs... more Resumo: Nas propostas Etnoeducativas de Educação no Brasil e na Colômbia estão em disputa discursos e práticas sociais examinados a partir dos estudos sobre Análise Crítica do Discurso nos termos de Norman Fairclough (2001, 2008, 2010). Os aspectos políticos que adornam o diálogo entre os movimentos sociais e o poder público de uma dada sociedade impõem novos desenhos teóricometodológicos acerca das pesquisas sobre textos curriculares com ênfase na valorização do outro do discurso.)nteressa uma aproximação para compreendermos quais seriam as interseções que nos aproximam quando examinamos as mudanças socioeducativas dos afrodescendentes em ambos os países, para saber das possibilidades de esboçarmos pedagogias alternativas orientando formas diversificadas de transposição do conhecimento a ser ensinado? No âmbito da defesa por espaços colaborativos e dialógicos-em países com grande expectativa de reordenamento socioeducativo de segmentos não-brancos-caberia defendermos pedagogias decoloniais? Fez sentido pensarmos com Frantz Fanon (2008) e Edward Said (1990, 1995, 2003) uma recomposição analítica sobre pedagogias alternativas emergentes. Palavras-chave: Propostas etnoeducativas-Pedagogias decoloniais-Intercâmbio Colômbia-Brasil.

Revista Brasileira de Educação, 2014
Neste artigo apresentamos algumas análises sobre a força do movimento social afro-colombiano e su... more Neste artigo apresentamos algumas análises sobre a força do movimento social afro-colombiano e sua agenda política, que tem como centralidade defender a chamada educação própria. Discutimos também a promoção das referências históricas e culturais do movimento, no intuito de recolocar as relações historicamente estabelecidas como hierárquicas. As críticas aos modelos de políticas de "inclusão", apresentadas em fóruns diversos organizados na Colômbia e no seu entorno, e a participação dos ativistas, no intuito de garantir ações estratégicas, orientaram nossas análises, que são aqui apresentadas em diálogo com autores fundamentais ao debate, como é o caso de Catherine Walsh (2003, 2007, 2008), Fanny Milena Quiñones (2010), Santiago Arboleda (2002) e Santiago Castro-Gómez (2009, 2010). Destacamos ser imperativo admitirmos a relevância dos estudos atuais sobre novos lugares discursivos.

Revista Brasileira de Educação, 2004
O estudo parte da problematização das relações entre multiculturalismo, políticas afirmativas e p... more O estudo parte da problematização das relações entre multiculturalismo, políticas afirmativas e políticas curriculares. Reconhece que a política curricular se dá em um ciclo político contínuo, destacando o texto político. Questiona se as políticas curriculares estão sendo elaboradas por uma abordagem multicultural com o objetivo de compreender a apropriação que um texto político faz do multiculturalismo, bem como de pôr em debate a visibilidade, ou não, dos não-brancos nesses textos. Inclui a análise do texto político da Escola Sarã, resultante da reforma curricular realizada no município de Cuiabá-MT, publicado em 2000. Entende como texto a parte verbal e as imagens e compreende que apesar da presença de características multiculturais nos pressupostos pedagógicos, há lacunas no texto verbal e fortes indícios de etnocentrismo e racismo nas imagens. Nas imagens, encontra também a presença da mestiçagem que, em conjunto com as relações de poder e as diferentes posturas pedagógicas pre...

Revista da Associação Brasileira de Pesquisador@s Negr@s - ABPN, 2018
Resumo: A pergunta que gera esse artigo é sobre os enfrentamentos assumidos pelo Movimento Negro ... more Resumo: A pergunta que gera esse artigo é sobre os enfrentamentos assumidos pelo Movimento Negro do Brasil e os avanços alcançados pelos coletivos de intelectuais-militantes no início do século XXI. O ponto de partida é que a universidade tem sido um espaço de referência para disputar sentidos outros de projeto de país, de proposições que visam a conformação de um outro locus pautado na interculturalidade experimentada nas lutas das suas bases sociais mas que desaguam nos espaços de legitimação de saberes e conhecimentos fundamentais para a sua agenda. Com a teorização ativista (Hooks) entendo o deslocamento e sua insurgência indo além de uma pauta antirracista já que a presença afrodescendente é incômoda ao ponto de desestabilizar o status quo universitário e promover exemplaridade em termos de justiça social. Palavras-chave: movimento negro; projeto de país; universidades públicas; insurgência.
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Papers by Claudia Miranda
incluyó un estudio desarrollado a partir de entrevistas y cuestionarios semiestructurados, por lo que exigió una inclinación sustantiva para comprender el tema de fondo en las representaciones y elecciones de docentes y gestores de la educación formal. Una pregunta fundamental fue cómo la perspectiva intercultural ha podido impactar políticas y prácticas en Río de Janeiro y Bogotá. Estos temas trajeron nuevos diseños teórico-metodológicos sobre los estudios y también sobre la
elaboración y ejecución de proyectos con énfasis en el reconocimiento de la diversidad. Una de las cuestiones orientadoras es que discursos y prácticas sociales, entendidas como antagónicas y competitivas están en disputa en los dos contextos, desafiados por las demandas de los movimientos pedagógicos. A manera de síntesis, reforzamos que los estudios actuales sobre interculturalidad y educación enfatizan la importante regulación exigida por otras pedagogías y otras dinámicas
curriculares.
acontecimento universitário, disputam sentidos estéticos e promovem desenhos outros. Podemos indicar, assim como fizeram estudiosos como Lélia González, Bell Hooks,Paulo Freire, Nelson Mandela (entre outras/os), que os problemas das desigualdades a serem enfrentados, esbarram no reconhecimento das engrenagens que garantem assimetrias de poder nas relações sociais. Sob essa perspectiva crítica, apresentamos alguns aspectos que marcam a agenda por Outras Educações no Brasil.