Papers by Alessandra Traldi
Indígenas no censo demográfico 2010 uma análise do quesito “Se considera”

Demographic Dynamic Of Indigenous Populations In Urban Areas: A Study Case Of The City Of Altamira, Pará, Brazil
Este artigo aborda as populações indígenas no município de Altamira, Estado do Pará, com ênfase e... more Este artigo aborda as populações indígenas no município de Altamira, Estado do Pará, com ênfase em sua presença nas áreas urbanas e, principalmente, na sede municipal. O objetivo é compreender os movimentos e dinâmicas destas populações com relação aos dados produzidos sobre/por elas. Para tanto, utilizaram-se informações de campo, dos Censos Demográficos de 2000 e 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, e aquelas provenientes de levantamentos visando a identificação de indígenas na cidade para atender à construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Procurou-se captar os processos pelos quais a população indígena passou e passa, com destaque para as ameaças provocadas pela usina e por forças políticas que têm colocado esta população em risco. Os resultados apontam para uma presença crescente no meio urbano, principalmente de populações das etnias Juruna, Kuruaya e Xipaya que pareciam ter diminuído significativamente, mas passaram por um processo de recuperação de...

First we would like to propose a general ground for our conversation, specifically regarding the ... more First we would like to propose a general ground for our conversation, specifically regarding the concepts of gender and aesthetics, both of them discussed in some of your works. Could you tell us a little about them? Marilyn Strathern: The two key concepts that you have picked on, and I appreciate you for doing it, aesthetics and gender, are both really my analytical solutions or my analytical terms for what seems to be very much a preoccupation of people in Mount Hagen, in the Highlands of Papua New Guinea. These people create moments of performance when they very deliberately display objects to one another, so they are creating a context of display. And of course when we think about art we are talking about objects, whatever sculptures, or paintings, or whatever they are, that have been produced to be seen. In the context of the New Guinea Highlands, there is a lot of ambiguity about what can be seen and what cannot be seen. I really cannot avoid giving you some ethnography. These people base their lives on exchanging wealth, so when a child is born or when somebody is killed, or whatever, you make reparation, you exchange wealth between two clan groups. This wealth has an aesthetic form, that is, it takes the form of huge mounted pearl shells, mounted on big boards, alongside pigs and these days alongside money. Wealth has to be grown as well as exchanged,

Latin America has tried to cope with ethnicity and race issues since the beginning of the coloniz... more Latin America has tried to cope with ethnicity and race issues since the beginning of the colonization process till current days, therefore, how to collect this information is also a sensible point on census matter. Additionally, different countries build their racial and ethnical identity based on different criteria. From that we built an analysis of the criteria used by the last two Censuses round of Argentina, Brazil, Colombia, and Ecuador in South America. For that, initially, census criteria used to represent ethnic and racial categories in those four countries were assembled into a comparative table. Following it were assessed the constitutional and law changes concerning ethnical and racial issue, alongside the social movements/civil society demands for the same period. It made possible seeking the changes on census criteria for ethnic and racial data collection within and among those countries, highlighting the differences on how each country officially deal with their popul...
Um relato afetivo e intelectual dos anos iniciais
PROA Revista de Antropologia e Arte, Dec 15, 2019
Arte e Sociedade Indígena: diálogos sobre patrimônio e mercado
Apresentação da Revista de Antropologia e Arte - PROA n. 5 (2014) que tem como um de seus focos p... more Apresentação da Revista de Antropologia e Arte - PROA n. 5 (2014) que tem como um de seus focos principais a discussão do patrimônio cultural, tanto no que concerne às políticas públicas de patrimonialização, como no que concerne à compreensão e à exposição das artes indígenas, trazendo em primeiro lugar, um dossiê organizado por José Maurício Arruti composto por quatro textos, fruto do seminário presencial Arte e sociedade indígena: diálogos sobre patrimônio e mercado realizado na Unicamp. http://revistaproa.hospedagemdesites.ws/05/?page_id=626

XXVII IUSSP International Population Conference, 2013
This research compares four Latin American countries that have implemented changes in the way eth... more This research compares four Latin American countries that have implemented changes in the way ethnicity categories are arranged within the census and how it is related to each countries own political and legal process. An important remark for this study is that ethnicity is considered here as encompassing indigenous and afro-descendant as much as other minority population whose distinctive cultural and socio/political characteristics are not homogenously mixed with the remaining population but exactly because of its outstanding diversity should be considered as a population within a population. The chosen countries are Argentina, Brazil, Colombia and Ecuador, and the reason for choosing these countries is based on their similar ethnicity legal tools (laws, decrees, bills) and different in depiction of ethnicity in official data. So far analysis has shown that the official discourse on ethnicity has a major impact on how it is depicted in the census questionnaires and what kind of data is generated.
Proa: revista de antropologia e arte, 2010

Proa: revista de antropologia e arte, 2010
1 Porcos e celulares: uma conversa com Marilyn Strathern sobre antropologia e arte Não são raras ... more 1 Porcos e celulares: uma conversa com Marilyn Strathern sobre antropologia e arte Não são raras as histórias daqueles que, deparando-se com obras de arte dos mais variados tipos, puseram-se a pensar sobre o gênio humano que foi capaz de tal feito. Do mesmo modo, quantas vezes após lermos um texto acadêmico, não nos colocamos num diálogo quase presencial com o autor, imaginando-o nos mais diversos corpos e estados de temperamento? Então, como imaginar a antropóloga que se tornou referência para os estudos de relações de gênero, de troca e de parentesco nas últimas décadas? Diferentemente de outros antropólogos, como Geertz, Malinowski ou Lévi-Strauss, não há manuais ou guias que facilitem a compreensão do pensamento de Marilyn Strathern. Isso porque, conforme tão bem escreveu Gell (1999, p. 29), a autora é, antes, uma meta-antropóloga, fazendo da própria disciplina antropológica seu objeto de investigação e reflexão. Resulta disso que o desafio de "antropologizar" aos moldes de Strathern e também de identificar sua posição no campo intelectual se torna uma difícil tarefa. Autora de idéias vigorosas, cujas inspirações e influências ecoam em grande parte do pensamento antropológico atual, Strathern foi professora visitante na
Apresentação da Revista de Antropologia e Arte - PROA n. 5 (2014) que tem como um de seus focos p... more Apresentação da Revista de Antropologia e Arte - PROA n. 5 (2014) que tem como um de seus focos principais a discussão do patrimônio cultural, tanto no que concerne às políticas públicas de patrimonialização, como no que concerne à compreensão e à exposição das artes indígenas, trazendo em primeiro lugar, um dossiê organizado por José Maurício Arruti composto por quatro textos, fruto do seminário presencial Arte e sociedade indígena: diálogos sobre patrimônio e mercado realizado na Unicamp. http://revistaproa.hospedagemdesites.ws/05/?page_id=626
Uploads
Papers by Alessandra Traldi