Presentation Slides by Gabriel Silva
VIII Leituras da Lógica de Hegel, May 2024
Seminários Hegel e a Atualidade, Sep 2023

III Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFPA, Jun 2023
Resumo: O objetivo desta comunicação é apresentar e debater o conceito de contradição a partir da... more Resumo: O objetivo desta comunicação é apresentar e debater o conceito de contradição a partir da comparação entre dois filósofos: Aristóteles e Hegel. Primeiramente, iremos focar na exposição aristotélica do conceito de contradição, investigando seus domínios epistemológico, lógico e ontológico. Na sequência, o mesmo procedimento será aplicado à filosofia de Hegel, investigando os papéis da contradição nesses diferentes domínios. A comunicação caminhará lado a lado da exposição dos princípios lógicos. Na Metafísica, Aristóteles expõe a contradição por meio de três definições que se diferenciam principalmente por se fundamentarem em camadas distintas da realidade. A primeira definição diz respeito ao âmbito ontológico, isto é, trata-se de uma "coisa". A segunda diz respeito ao âmbito epistemológico, isto é, trata-se de "acreditar" em alguma coisa ou conhecê-la. A terceira diz respeito ao âmbito lógico, isto é, trata-se de "proposições". Contudo, em todas as definições, assim como em todos os âmbitos que elas implicam, Aristóteles afirma a impossibilidade de uma contradição verdadeira. Desse modo, para ele, uma contradição significa, em última instância, uma falsidade. O princípio da não contradição estabelece que algo não pode ser x e z , considerando que x e z são valores opostos, ao mesmo tempo e sob o mesmo aspecto. Por outro lado, na Ciência da Lógica, Hegel afirma que o princípio da não contradição, isto é, a impossibilidade de que algo seja e não seja, ao mesmo tempo e sob o mesmo aspecto, em última instância, é falso. A mesma crítica que Hegel dirige aos princípios da identidade e do terceiro excluído ele dirige ao princípio da contradição, isto é, sua vacuidade. Mas, além disso, Hegel afirma que o princípio da não contradição pretende estabelecer a realidade como algo fixo, o que, segundo ele, não é verdadeiro. Para Hegel, os três princípios ou, como ele denomina, as três proposições, são entendidas como inseparáveis, pois o conteúdo sobre oqual estão julgando em última análise é o mesmo, isto é, a impossibilidade de que haja uma conexão entre opostos. Contudo, Hegel pretende mostrar que a contradição é essencialmente uma determinação das coisas, isto é, que todas as coisas contêm em si os seus opostos.
VIII Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU, Jun 2023
VII Leituras da Lógica de Hegel, May 2023

São Paulo State University / School of Philosophy and Sciences, May 2023
O presente trabalho foi realizado com apoio da CAPES. Agradeço aos docentes e discentes do PPGFIL... more O presente trabalho foi realizado com apoio da CAPES. Agradeço aos docentes e discentes do PPGFIL da FFC da UNESP, localizada no câmpus de Marília, São Paulo, pelo companheirismo e valoroso ambiente intelectual propiciado. Agradeço aos membros e pesquisadores do GHIE-LH e do GPEI pelas intensas e profícuas discussões. Agradeço ao Prof. Dr. Ricardo Pereira Tassinari e a Profa. Dra. Michela Bordignon, que compõem a banca examinadora, pelos constantes comentários, sugestões e incentivos ao longo da pesquisa. Agradeço ao Prof. Dr. Sinésio Ferraz Bueno e ao Prof. Dr. Joãosinho Beckenkamp por comporem a banca examinadora como membros suplentes e por se interessarem por esta dissertação. Agradeço especialmente ao meu orientador, que acompanha meu percurso filosófico desde meados de 2016, Prof. Dr. Pedro Geraldo Aparecido Novelli, pela paciência e dedicação.
São Paulo School of Advanced Science on Contemporary Logic, Rationality, and Information, Feb 2023
XVI Seminário das Alunas e dos Alunos do Programa de Pós-Graduação em Lógica e Metafísica da UFRJ, Dec 2022
IV Encontro de Filosofia na Pós-Graduação da UFLA, Nov 2022

XXII Semana Acadêmica do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da PUC-RS, Sep 2022
Em sua filosofia, e mais precisamente em sua lógica, Hegel confere importância fundamental para a... more Em sua filosofia, e mais precisamente em sua lógica, Hegel confere importância fundamental para a contradição. Como é sabido, Hegel expõe sua lógica primordialmente na Ciência da Lógica, mas também a expõe no primeiro volume, nomeado de A Ciência da Lógica, da Enciclopédia das Ciências Filosóficas em Compêndio. Na primeira obra, conhecida por Grande Lógica, Hegel fornece uma exposição mais detalhada, minuciosa e rigorosa sobre a sua lógica e, consequentemente, sobre os conceitos que estudaremos. Na segunda obra, conhecida por Pequena Lógica, a abordagem ocorre de modo mais sucinto e assertivo, o que é próprio do caráter enciclopédico almejado pelo filósofo, que pretendia utilizá-la como uma espécie de manual de ensino para suas aulas. A lógica de Hegel divide-se em três momentos principais: ser, essência e conceito. Cada um destes possui sua peculiaridade, sua estrutura interna e seu desenvolvimento próprio. Hegel aborda esses momentos em seus livros homônimos: "A Doutrina do Ser", "A Doutrina da Essência" e "A Doutrina do Conceito". Ao longo desta comunicação, apresentaremos e discutiremos o desdobrar da contradição na "Doutrina da Essência", pois é nela onde Hegel expõe a contradição e seus conceitos precedentes de modo mais preciso. A contradição aparece na terceira parte ("C. A contradição") do segundo capítulo ("As essencialidades ou as determinações de reflexão") que se encontra na primeira seção ("A essência como reflexão dentro dela mesma") da "Doutrina da Essência". Nesse contexto, a contradição é o resultado dos desenvolvimentos das duas partes anteriores: "A. A identidade"e "B. A diferença". Nestas duas partes, Hegel desenvolve os conceitos de identidade, diferença absoluta, diversidade e oposição. Tais conceitos, portanto, constituem-se como a gênese da contradição que, por sua vez, é exposta logo na sequência. Nesta comunicação, passaremos pelas três partes indicadas ("A. A identidade, "B. A diferença", "C. A contradição") assim como por suas subdivisões. Nosso objetivo é mostrar como os conceitos mencionados acima relacionam-se e conduzem-nos à contradição. Com esse movimento, presente na "Doutrina da Essência", podemos observar que as determinações lógicas vão, à medida em que se desenvolvem, rompendo paulatinamente com suas camadas superficiais, adentrando na essência das coisas e adquirindo novas significações em variados níveis conceituais.
VII Encontro de Pós-Graduação da UFU, Jul 2022

XVI Seminário de Pesquisa na Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar, Jul 2022
A lógica de Hegel é exposta primordialmente em sua obra Ciência da Lógica (publicada em 1812 pela... more A lógica de Hegel é exposta primordialmente em sua obra Ciência da Lógica (publicada em 1812 pela primeira vez e republicada em 1832 após a revisão parcial de Hegel em 1831, poucas semanas antes de sua morte). Esta é conhecida entre os estudiosos por Grande Lógica. Também em sua obra Enciclopédia das Ciências Filosóficas em Compêndio (publicada em três diferentes edições, respectivamente datadas de 1817, 1827 e 1830), conhecida entre os estudiosos por Pequena Lógica, Hegel expõe sua lógica. Na Grande Lógica, Hegel fornece uma exposição mais detalhada, minuciosa e rigorosa sobre a sua lógica e, consequentemente, sobre os conceitos que trataremos. Na Pequena Lógica, a abordagem ocorre de modo mais sucinto e assertivo, o que é próprio do caráter enciclopédico almejado por Hegel, que pretendia utilizá-la como uma espécie de manual de ensino para suas aulas. A primeira diferença que nota-se entre as exposições da Grande Lógica e da Pequena Lógica é justamente a discrepância entre os tamanhos delas. Certamente, essa diferença não é apenas quantitativa mas também qualitativa, pois uma exposição mais ampla ou mais reduzida, ainda que de um mesmo conteúdo, pode alterar qualitativamente e, portanto, influenciar diferentemente a experiência de compreensão do leitor. Ao nosso ver, enquanto a exposição da Grande Lógica ganha por sua miudeza e precisão nos detalhes, a exposição da Pequena Lógica, por sua vez, ganha na clareza e no emprego de uma linguagem mais compreensível. Desse modo, o uso conjunto das duas obras é benéfico e essencial aos pesquisadores e interessados. Como é sabido, a lógica de Hegel divide-se em três momentos principais: ser, essência e conceito. Cada um destes momentos possui sua peculiaridade, sua estrutura interna e seu desenvolvimento próprio. Hegel os aborda em seus livros homônimos, os quais são: Doutrina do Ser (1812/1832), Doutrina da Essência (1813) e Doutrina do Conceito (1816). O objetivo desta comunicação é apresentar e debater o que é a Doutrina da Essência. Para isso, é claro, será necessário expor de modo geral o significado de cada um desses momentos e como eles se relacionam. Contudo, o enfoque será no papel exercido pela Doutrina da Essência na lógica de Hegel.
VI Leituras da Lógica de Hegel, May 2022
São Paulo State University / School of Philosophy and Sciences, Feb 2022

XI Congresso Internacional da Sociedade Hegel Brasileira, Nov 2021
Resumo: Ao longo desta comunicação, analisaremos uma obra de arte a partir de alguns dos conceito... more Resumo: Ao longo desta comunicação, analisaremos uma obra de arte a partir de alguns dos conceitos abordados por Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831) em sua filosofia. Para isso, utilizaremos principalmente duas obras do filósofo alemão, as quais são: Enciclopédia das Ciências Filosóficas em Compêndio e Cursos de Estética. A obra de arte escolhida, sob a qual aplicaremos os conceitos hegelianos, é Uma e Três Cadeiras de 1965. O autor da obra é o artista estadunidense Joseph Kosuth, nascido em 1945 no Estado de Ohio. Hoje, com 76 anos de idade, ele vive na cidade de Nova Iorque e na cidade de Londres. Uma e Três Cadeiras é um marco e um exemplo do movimento artístico denominado arte conceitual, surgido na segunda metade do século XX. A origem do movimento está estritamente conectada com importantes discussões sobre a natureza da arte e o papel do artista, que ocorriam nos meios artísticos e acadêmicos em meados dos anos 1960 nos Estados Unidos da América. O objetivo central desta análise é, a partir da reflexão gerada pela obra de arte e do movimento artístico em questão, discutir a relação entre arte e conceito na filosofia de Hegel.
Universidade Aberta à Terceira Idade, Jun 21, 2021
Universidade Aberta à Terceira Idade, Jun 21, 2021
De um ponto de vista metafísico, qualquer que seja o conceito que se faça da liberdade da vontade... more De um ponto de vista metafísico, qualquer que seja o conceito que se faça da liberdade da vontade , as suas manifestações-as ações humanas-, como

V Leituras da Lógica de Hegel, May 2021
Do finito ao infinito, e além: um estudo da contradição entre finitude e má infinitude e sua reso... more Do finito ao infinito, e além: um estudo da contradição entre finitude e má infinitude e sua resolução como verdadeira infinitude na Ciência da Lógica de Hegel Resumo: Ao longo desta comunicação, apresentaremos, analisaremos e discutiremos o conceito de finito e o conceito de infinito conforme desenvolvidos por Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831) em sua obra Ciência da Lógica, mais precisamente na seção "C. A infinitude", pertencente ao segundo capítulo, nomeado "O ser aí", da Doutrina do Ser. Primeiramente, exporemos o conceito de finito. Logo em seguida, exporemos o conceito de infinito e sua respectiva diferenciação em má infinitude, o infinito do entendimento, e a verdadeira infinitude, o infinito da razão. Ao final, focaremos na contradição entre a finitude e a má infinitude e sua subsequente resolução com o desdobramento da verdadeira infinitude. Reconstruiremos a argumentação do filósofo e, auxiliando-nos em uma bibliografia secundária, tanto clássica quanto contemporânea, contextualizaremos o debate filosófico em torno do conteúdo proposto, principalmente, no que concerne às referências aludidas pelo próprio Hegel.
XXXII Congresso de Iniciação Científica da UNESP, Oct 2020

IV Leituras da Lógica de Hegel, Oct 2020
Resumo: A partir da desafiadora proposta lançada pelo evento Leituras da Lógica de Hegel IV, o pr... more Resumo: A partir da desafiadora proposta lançada pelo evento Leituras da Lógica de Hegel IV, o presente capítulo pretende apresentar, analisar e discutir a concepção de lógica, a concepção de metafísica e a relação entre ambas conforme expõe Georg Wilhelm Friedrich Hegel na Introdução da Ciência da Lógica. Visando esclarecer as expressões "Reich des reinen Gedankens" e "Reich der Schatten", formuladas na Introdução da obra mencionada, e que podem ser traduzidas, respectivamente, por "reino do pensamento puro" e "reino das sombras", focalizaremos, primeiramente, nas características, apontadas por Hegel, da metafísica e da lógica. Após isso, ao final do capítulo, estabeleceremos a relação entre ambas, i. e., suas consonâncias e suas dissonâncias. Contextualizaremos o debate filosófico em torno do conteúdo proposto, principalmente, no que concerne às referências aludidas pelo próprio Hegel, reconstruiremos a argumentação do filósofo ao longo da Introdução e utilizaremos uma bibliografia secundária atualizada e contemporânea. Palavras-chave: Hegel. Ciência da Lógica. Introdução. Lógica. Metafísica.
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