Papers by Gelbart Souza Silva
A administração das riquezas e bens das comunidades essênias em Flávio Josefo e Fílon de Alexandr... more A administração das riquezas e bens das comunidades essênias em Flávio Josefo e Fílon de Alexandria, Victor Lisboa da Fonseca Santos A Antiguidade viva na escola: recepção clássica, tecnologias e ensino, Júlia Avellar A arte da impressão: visualidade e construção da identidade na Domus Vettiorum, Janir Rodrigues da Silva A civilização ocidental e o uso do passado na história pública: como descolonizar os estudos clássicos na escola?, Guilherme Moerbeck A Doxa Parmenidiana e sua relação com as notícias falsas na contemporaneidade com base em uma perspectiva psicanalítica, Eveline de Mello Souza Miranda A epigrafia em latim na cidade do Rio de Janeiro: uma aula a céu aberto,
Caderno de Resumos
42ª Semana de Estudos
Clássicos da UFRJ: Os Clássicos nas Escolas Homenagem ao... more Caderno de Resumos
42ª Semana de Estudos
Clássicos da UFRJ: Os Clássicos nas Escolas Homenagem ao centenário da Profa. Guida Nedda Barata Parreiras Horta
Minha comunicação:
(p. 81) O nascimento de Hércules em "Blood of Zeus" da Netflix, Gelbart Souza Silva
REVISTA Scripta Alumni
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RÓNAI - Revista de Estudos Clássicos e Tradutórios, 2023
Neste trabalho, propomos uma tradução do latim para o português de grafites com temática amorosa ... more Neste trabalho, propomos uma tradução do latim para o português de grafites com temática amorosa organizados por Canali e Cavallo (1998). Objetivamos dar a conhecer o conteúdo em latim em um texto em português que, conquanto não reproduza agramaticalidades do texto de partida, mantenha a mesma atmosfera e o mesmo nível linguístico, motivo pelo qual se traduz palavras e expressões de baixo calão por equivalentes em português e se mantém truncados os trechos que assim se apresentam. Acompanham, ainda, notas pontuais, que servem à indicação de desvios da língua latina, a apontamentos de questões culturais ou esclarecimentos específicos. O trabalho contribui, portanto, para o conhecimento das camadas populares a partir da sua própria produção cotidiana.
Revista Olho d'água, 2022
Resumo: Objetivamos a análise de Aquiles nos romances antigos escritos em latim conhecidos pelos ... more Resumo: Objetivamos a análise de Aquiles nos romances antigos escritos em latim conhecidos pelos títulos Ephemeris belli Troiani e De excidio Troiae historia. As duas narrativas anônimas respectivamente datadas dos séculos IV e V d. C. recontam a Guerra de Troia a partir do ponto de vista de um narrador em primeira pessoa e travam diálogo intertextual com o cânone mitológico e épico, em especial com as obras homéricas. Nosso exame assinala um Aquiles deseroicizado nessas duas obras, e a sua paixão por Políxena tem papel importante nessa (des)construção do caráter heroico.
Referência: SILVA, Gelbart Souza. Aquiles nas crônicas troianas de Díctis e de Dares. Olho d'água, v. 14, n. 1, 2023. Disponível em: http://www.olhodagua.ibilce.unesp.br/index.php/Olhodagua/article/viewFile/940/774. Acesso em: SUA DATA

Olho d'água, 2022
RESUMO: Neste capítulo de El escudo de Aquiles, de María García Esperón, “Noche XIX: Polixena”, e... more RESUMO: Neste capítulo de El escudo de Aquiles, de María García Esperón, “Noche XIX: Polixena”, em Olho d’Água, pode-se ouvir em língua portuguesa a voz de uma Políxena apaixonada, na tradução inédita deste vivo e criativo exemplo de uma narrativa moderna urdida a partir de emocionante herança clássica. Em “Polixena”, além de recontar o mito troiano, essa notável escritora mexicana, por meio das letras hispânicas, explora as subjetividades das personagens em seus diferentes pontos de vista em relação à Guerra de Troia, com uma poética particularmente sensível no que toca à princesa troiana, do que resulta uma personagem de coração pulsante, que canta ela mesma sua lástima e seu cruel destino, suas inquietações loquazes as quais quedavam silenciadas em seu interior, mas que aqui abandonam a taciturnidade para se transformar em pungente reflexão acerca da dignidade e do destino das mulheres.
Olho d’água, 2022
APRESENTAÇÃO - Olho d’água, v. 14, n. 1, 2022
Classica, 2023
A obra anônima em latim Excidium Troiae (c. IV-VI d.C.) é um texto de viés mítico que narra a Gue... more A obra anônima em latim Excidium Troiae (c. IV-VI d.C.) é um texto de viés mítico que narra a Guerra de Troia (desde o casamento de Peleu e Tétis até a queda da cidade troiana), as andanças de Eneias e parte da história de Roma, de sua fundação até o reinado de César Augusto. Excidium Troiae tem relativa importância para a produção posterior de obras com tema troiano, especialmente a partir do século XII, a exemplo da tradução realizada pelo alemão Konrad von Würzburg, Trojanische Krieg. Neste trabalho, propomos uma tradução, acompanhada de notas explicativas e comentários, do trecho de Excidium Troiae (4.23-32, 5.1-18) em que se narra o episódio mítico conhecido como “Julgamento de Páris”.
CODEX, 2022
O madaurense Apuleio (II d.C.) é autor de um dos mais famosos romances antigos escritos em lati... more O madaurense Apuleio (II d.C.) é autor de um dos mais famosos romances antigos escritos em latim. Ao lado de "Satíricon", de Petrônio, suas Metamorphoses se tornaram parte da trajetória da ficção em prosa no Ocidente e suas influências se veem, por exemplo, no romance picaresco espanhol. 4 No Brasil, podem ser citados O burrico de Ouro (1951), de Léo Vaz, e O motoqueiro que virou bicho (2012), de Ricardo Azevedo. 5
Rónai – Revista de Estudos Clássicos e Tradutórios,, 2022
Neste trabalho, traduziremos para o português uma seleção de grafitti romanos com temática cotidi... more Neste trabalho, traduziremos para o português uma seleção de grafitti romanos com temática cotidiana e galhofeira, com base no catálogo de Luca Canali e Guglielmo Cavallo (1998) na obra Graffiti latini: scrivere sui muri a Roma antica. Tratando-se de uma tipologia epigráfica que serve como retrato do cotidiano e das nuances zombeteiras e picarescas dos romanos na Antiguidade, os grafitti portam mensagens direcionadas para uma coletividade contemporânea ou futura à época de sua incisão ou gravação num contexto mais particular. Apresentamos esta proposta de tradução com alguns comentários que possam esclarecer aspectos das inscrições parietais.
Entreverbo , 2022
Poemas publicados na revista Entreverbo #49.
"Catulo Beta", por Gelbart Silva
"Mistagogo", por Ma... more Poemas publicados na revista Entreverbo #49.
"Catulo Beta", por Gelbart Silva
"Mistagogo", por Matheus Bueno

Um clássico só existe porque ainda consegue incomodar novos leitores e inspirar novos escritores... more Um clássico só existe porque ainda consegue incomodar novos leitores e inspirar novos escritores. A Odisseia, de Homero, um dos textos-base da cultura letrada do Ocidente instigou milhares de reescritas desde sua estreia. No rol numeroso de autores modernos, Margaret Atwood destaca-se com seu "The Penelopiad", uma releitura pós-moderna da obra homérica que traça questões de gênero, de discurso de verdade e tensões de poder. Neste artigo, objetiva-se a análise tematológica das personagens Penélope e Helena, com o fito de demonstrar que a oposição entre elas é elemento estruturante da narrativa, e não apenas um elemento discursivo. Para tanto, além da discussão sobre o processo de releitura empreendido por Atwood, discutem-se a estrutura narrativa e o repertório intertextual manifestos na obra. A análise das personagens pela dicotomia “mulher fatal vs mulher recatada” demonstra como Penélope ataca Helena principalmente em relação a sua liberdade sexual. A crítica dessa personagem reverbera na sua própria imagem, de modo que seu recato também é posto em xeque. Conclui-se que Atwood mobiliza questões de gênero e de sexualidades da época antiga e da moderna mesclando-as numa narrativa paródica para criticar definições estanques.
SILVA, G. S. Estudos clássicos e filológicos entre o antigo e o moderno -Letraria

REVISTA DE LETRAS-JUÇARA, 2022
This article aims to discuss about the relationship between history and novel in the context of A... more This article aims to discuss about the relationship between history and novel in the context of Antiquity. To do this, two prose narratives were chosen: Ephemeris Belli Troiani (Journal of the Trojan War), dating from the 4 th century AD, and De Excidio Troiae Historia (History of the Fall of Troy), dating from the 5 th century AD. Ephemeris and De Excidio retell the Trojan War from a perspective of two soldiers and establish intertextuality with Homer and the entire classical collection of the Trojan myth. These two similar works develop a process of transforming what was considered myth into historical fact. They do it through demythologization and historicization, it is, making the divine presence and heroic power fading out and putting elements from historical discourse in the rhetoric of their narrative. This narrative structure has led some authors to assume the possibility of characterizing the two works as "historical fictions" or even "historical novels". In this paper, this possibility will analyzed in order to problematize the criteria of distinction between historical and fictional narratives and the issues about crystalized model of the genres. In conclusion, the description of the two works reveals the approximation to the historical novel and, despite the distance in the time, could be both considered a type among the many specimens of this literary genre.

Primeira Escrita, 2021
O trabalho analisa a função e a simbologia da sombra em duas ilustrações contidas no Diccionario ... more O trabalho analisa a função e a simbologia da sombra em duas ilustrações contidas no Diccionario de Mitos Clásicos. Esse dicionário traz reescrituras de alguns mitos da cultura clássica greco-romana. Além de um poema e de uma prosa, algumas narrativas mitológicas recebem ilustrações de Amanda Mijangos. A ilustradora emprega diversos procedimentos para a representação figurativa dos personagens míticos, dentre os quais a sombra é objeto de análise. O exame focaliza as figuras de Aracne e de Medusa, a fim de demonstrar a função significativa da sombra nessas duas ilustrações, pois se configura como uma projeção do devir dessas personagens, representando a metamorfose que elas sofrem no mito. Desse modo, a sombra é nessas ilustrações o duplo da personagem, revelando a ambiguidade relativa às naturezas humana e monstruosa de Aracne e Medusa. Portanto, a ilustração funciona nessa obra como a terceira senda poética de releitura dos mitos, ao lado da poesia e da prosa.
Ephemeris belli Troiani Dictys Cretensis: estudo e tradução
Olho d'água, 2021
Neste artigo, examina-se a caracterização de Pentesileia em Ephemeris belli Troiani, romance anôn... more Neste artigo, examina-se a caracterização de Pentesileia em Ephemeris belli Troiani, romance anônimo do século IV d. C., no que tange à tensão entre gêneros feminino e masculino. Procura-se demonstrar que o narrador da obra apresenta uma abordagem moralizante e uma caracterização do gênero feminino como destrutivo e ameaçador. No caso de Pentesileia, observase que essa ameaça se torna ainda maior por razão de ela adentrar um espaço limitado a homens: o campo de batalha. Para tanto, coteja-se a personagem no romance com outras caracterizações das amazonas na tradição e com a representação do elemento feminino em Ephemeris. Conclui-se que a morte atroz de Pentesileia descrita na narrativa funciona como punição por sua ousadia ao ocupar e exercer função prioritariamente masculina.
Scripta Alumni, 2020
Neste artigo, propomos uma leitura comparada do episódio da peste causada pela ira de Apolo entre... more Neste artigo, propomos uma leitura comparada do episódio da peste causada pela ira de Apolo entre a Ilíada, de Homero, e o romance antigo anônimo "Ephemeris belli Troiani". Para tanto, dividimos a análise em três partes: a causa da peste, suas consequências na relação entre os personagens e como ela é sanada. Conclui-se que, tanto na epopeia quanto no romance, a causa da doença é resultado da afronta a Crises, sacerdote de Apolo, e que o remédio para o mal causa a contenda entre Agamêmnon e Aquiles. A comparação ainda indica que, em "Ephemeris", há certa diminuição do caráter heroico e divino da narrativa mítica troiana
REVISTA HÉLADE, 2019
Resumo: Neste artigo, objetiva-se identificar a presença do povo fenício na obra em latim "Epheme... more Resumo: Neste artigo, objetiva-se identificar a presença do povo fenício na obra em latim "Ephemeris belli Troiani" (IV d. C.), romance antigo que trava intensa intertextualidade com o mito troiano, em especial com Homero. Quanto ao povo fenício, essa obra conserva a sua tradicional conexão com o mar, com a navegação e com a riqueza e acentua a sua figuração histórica como grandes comerciantes. Especial interesse há na identificação do uso do alfabeto fenício na estrutura ficcional de "Ephemeris". Observa-se que a inserção desse elemento de historicidade reforça a construção da verossimilhança da narrativa ficcional como uma crônica de guerra de uma testemunha ocular dos fatos narrados.

Neste trabalho abordo a questão da confusão entre o narrador e autor na obra "Ephemeris Belli Tro... more Neste trabalho abordo a questão da confusão entre o narrador e autor na obra "Ephemeris Belli Troiani" ("Diário da Guerra de Troia"). Essa obra se apresenta como uma tradução para o latim, feito por um romano de nome Lúcio Septímio por volta do século IV d.C., de uma obra originalmente escrita em grego, cujo autor teria sido um cretense chamado Díctis, que teria lutado ao lado do comandante Idomeneu quando do assédio grego à cidade troiana e teria sido por esse comandante ordenado a escrever os anais da guerra, o que fez com diligência. Todavia, essa circunstância levaria a supor que Ephemeris e seu pretenso autor Díctis teriam antecedido Homero, tanto temporalmente quanto também em autoridade, pois que haveria participado efetivamente da guerra, testemunhado os fatos. Contudo, tal circunstância não passa de ficcionalização de um narrador levada a cabo por um autor grego, para nós anônimo, do século II d.C., elaborada sobre o tecido romanesco, com as linhas da historiografia e da épica. Seguindo as considerações de Brandão (1999 e 2005) sobre o estatuto do narrador no romance antigo e as observações de Vasconcellos (2016) sobre a relação entre persona poética e autor empírico, evidencio na obra a estrutura que realiza a autorização do narrador como autor. Por fim, concluo que tanto as características historiográficas no interior do texto quanto os seus paratextos executam a autorização do narrador Díctis como autor, permitindo a confusão dessas duas instâncias no jogo lúdico da leitura.
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Papers by Gelbart Souza Silva
42ª Semana de Estudos
Clássicos da UFRJ: Os Clássicos nas Escolas Homenagem ao centenário da Profa. Guida Nedda Barata Parreiras Horta
Minha comunicação:
(p. 81) O nascimento de Hércules em "Blood of Zeus" da Netflix, Gelbart Souza Silva
Referência: SILVA, Gelbart Souza. Aquiles nas crônicas troianas de Díctis e de Dares. Olho d'água, v. 14, n. 1, 2023. Disponível em: http://www.olhodagua.ibilce.unesp.br/index.php/Olhodagua/article/viewFile/940/774. Acesso em: SUA DATA
"Catulo Beta", por Gelbart Silva
"Mistagogo", por Matheus Bueno
SILVA, G. S. Estudos clássicos e filológicos entre o antigo e o moderno -Letraria