Videos by Gustavo Leal Toledo
Palestra dada no 19ª Semana Filosófica do Instituto Santo Tomás de Aquino, em Belo Horizonte, em ... more Palestra dada no 19ª Semana Filosófica do Instituto Santo Tomás de Aquino, em Belo Horizonte, em 2013. Nele faço apenas uma breve introdução ao que são os qualia e minha resposta ao argumento do Zumbi de David Chalmers 15 views
Entrevista dada para o canal "Escuta Plena", do Leonardo Ferreira Almada, em 2020. Nele apresento... more Entrevista dada para o canal "Escuta Plena", do Leonardo Ferreira Almada, em 2020. Nele apresento uma defesa de um naturalismo ontológico forte, onde tudo no mundo tem que, em última instância, ser constituído com os constituintes do mundo natural, leis naturais e relações naturais básicas. Em especial da física. Tal visão gera uma série de problemas nos chamados 5 m's (Mente, Significado, Modalidade, Moralidade e Matemática) e eu acrescento a cultura. Tento mostrar que tal naturalismo forte não implica que tudo deve ser explicado apenas em termos da física ou mesmo das ciências naturais, mas, em última instância, precisa ser possível explicar em tais termos (mesmo que nunca se chegue a esta explicação ou que ela seja muito enfadonha, irrelevante ou longa) 16 views
Papers by Gustavo Leal Toledo
Emoção e falhas morais: uma análise crítica da relação entre empatia e moralidade
O nascimento do homem e do Meme
Kalagatos, 2014
Memética; Teoria da co-evolução; Neurônios-espelho; Filosofia da Biologia; Homo Sapiens;
Kant e as Geometrias Não-Euclidianas
Revista de Ciências Humanas, 2004
Pretende-se mostrar, neste trabalho, que a Exposicao Metafisica nao depende da Exposicao Transcen... more Pretende-se mostrar, neste trabalho, que a Exposicao Metafisica nao depende da Exposicao Transcendental nem da geometria euclidiana. Sendo assim, as criticas feitas a Kant e sua relacao com a geometria euclidiana, que tinham como principal argumento o surgimento das geometrias nao-euclidianas, sao descartadas.
Principia: An International Journal of Epistemology, 2017
Since it was first proposed, Memetics had to deal with a variety of criticism. This article discu... more Since it was first proposed, Memetics had to deal with a variety of criticism. This article discusses two of them, namely, the problem of meme unit and the problem of meme ontology. In both cases the answer to the type of problem raised will follow the same reasoning: to show that much of the criticism could also be made to evolutionary biology, especially in its origins, and show that finished answers are not necessary to allow us to develop research in memetics.
Dawkins, Dennett, and Blackmore's theory of memes traditionally depends on understanding cult... more Dawkins, Dennett, and Blackmore's theory of memes traditionally depends on understanding cultural transmission as a process of replication similar to what happens in biological evolution. Many criticisms were raised against this theory, one of the best known being by the anthropologist Dan Sperber. For him, different brains can create the same behavior using different rules, so we cannot say that this similarity between behaviors happens because an individual passed a meme to another individual. In this way, memes would not be replicators. However, some answers can be presented. First, empirically we do not yet know how information is stored in brains and passed on to other brains. But more relevant, it is not necessary to understand the micro-processes to use the Memetics models, since its models does not depend on a complete understanding of them
Revista Brasileira de História da Ciência, 2009
Embora a seleção natural darwiniana diga respeito aos seres vivos, existem alguns biólogos e filó... more Embora a seleção natural darwiniana diga respeito aos seres vivos, existem alguns biólogos e filósofos que defendem que não há nada nesse processo que o restrinja a tais seres. Para eles, qualquer coisa que se reproduza utilizando partes de seu ambiente estará sujeita à seleção natural. Tal teoria foi chamada de Darwinismo Universal. Daniel Dennett argumenta que o processo de seleção natural é algorítmico, ou seja, um processo formal que independe do substrato no qual se realiza. No entanto tais teorias são muitas vezes mal compreendidas. Para Gould, seu principal crítico, essas teorias são um adaptacionismo exacerbado. Mas Gould parece falhar ao dizer por que a seleção natural só poderia ocorrer entre seres vivos sem recorrer a nenhum resquício de vitalismo.

Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia, 2017
Na pós-modernidade, o analfabetismo funcional e o imediatismo da informação geram incapacidade in... more Na pós-modernidade, o analfabetismo funcional e o imediatismo da informação geram incapacidade interpretativa e crítica. Acreditando que estas imperícias estejam ligadas à leitura de baixa qualidade, este estudo verificou hábitos de leitura em uma amostra de 220 discentes no CAP-UFSJ através de um questionário. Verificou-se que 71,4% gostam de ler (homens: 64,5%; mulheres: 78,2%). Os cursos que mais e menos gostam de ler são engenharias de telecomunicações (77,2%) e civil (59,2%). Não houve variação significativa no gosto pela leitura quanto à escolaridade dos pais e aceso à Internet. A frequência de leitura dos estilos é: jornais (94%), revistas (90%), livros/artigos acadêmicos (86%), contos/histórias (57%), poesias (44%) e biografias (43%). Textos de Internet e falta de tempo para leitura se destacaram. Assim, a falta de qualidade na leitura, gerada pela pressão fluídica pós-moderna, traduz a baixa qualidade da informação e educação. Portanto, são necessárias intervenções capazes ...
O Agnosticismo De Bart Ehrman e Os Diversos Conceitos De Mal Na Bíblia
The present work aims to discuss the treatment of evil and the devil in the Bible based on the wo... more The present work aims to discuss the treatment of evil and the devil in the Bible based on the works of Bart Ehrman, Elaine Pagels and Karen Armstrong. These three scholars of early Christianity show us that many of the answers that are given today already appeared in the early centuries of Christianity when the Bible was written, others are more recent developments and thus raise the question of whether beyond their Philosophical validity, they also have religious support. Thus, it is emphasized that if the problem of evil cannot be seen as definitively solved exactly in the sacred text that gives rise to it, then it is plausible that this is also not the best place to find our definitive ethical and moral principles. Argument that is actually used by the so-called “neo-atheists”.
Principia: an international journal of epistemology
http://dx.doi.org/10.5007/1808-1711.2016v20n2p239 Since it was first proposed, Memetics had to de... more http://dx.doi.org/10.5007/1808-1711.2016v20n2p239 Since it was first proposed, Memetics had to deal with a variety of criticism. This article discusses two of them, namely, the problem of meme unit and the problem of meme ontology. In both cases the answer to the type of problem raised will follow the same reasoning: to show that much of the criticism could also be made to evolutionary biology, especially in its origins, and show that finished answers are not necessary to allow us to develop research in memetics.
[en] THE ZOMBIE ARGUMENT IN THE PHILOSOPHY OF MIND: AREPHYSICAL ZOMBIES LOGICALLY POSSIBLE?
Resenha de Abrantes, Paulo (org.), Filosofia da Biologia, Porto Alegre: Artmed, 2011, 326 pp
Metatheoria Revista De Filosofia E Historia De La Ciencia, 2012
Trans/Form/Ação, 2013
O conceito de memes surgiu em 1976 com Richard Dawkins, como um análogo cultural dos genes. Dever... more O conceito de memes surgiu em 1976 com Richard Dawkins, como um análogo cultural dos genes. Deveria ser possível estudar a cultura através do processo de evolução por seleção natural de memes, ou seja, de comportamentos, ideias e conceitos. O filósofo Daniel Dennett utilizou tal conceito como central em sua teoria da consciência e pela primeira vez divulgou para o grande público a possibilidade de uma ciência dos memes chamada "memética". A pesquisadora Susan Blackmore (1999) foi quem mais se aproximou de uma defesa completa de tal teoria. No entanto, a memética sofreu pesadas críticas e ainda não se constituiu como uma ciência, com métodos e uma base empírica bem definida.
Razão e ciência após os desafios céticos
Revista de Filosofia Aurora, 2014
O presente artigo visa dar continuidade ao debate levantado no livro Razão Mínima (2004), no qual... more O presente artigo visa dar continuidade ao debate levantado no livro Razão Mínima (2004), no qual diversos autores abordam o papel da razão a partir das críticas céticas. A partir de uma explicação do papel das crenças no ceticismo pirrônico, pretende-se analisar qual conceito de razão e de ciência poderiam sobreviver a tais críticas. Será defendida, então, uma visão comunitária de razão e ciência. Nela, o que consideramos racional só pode ser entendido a partir de uma perspectiva coletiva e tipicamente humana.
Uma crítica à memética de Susan Blackmore
Revista de Filosofia Aurora, 2013
O livro The Meme Machine, de Susan Blackmore, foi considerado por Dawkins como aquele que leva a... more O livro The Meme Machine, de Susan Blackmore, foi considerado por Dawkins como aquele que leva a memética mais longe. Nesse livro, Blackmore apresenta várias análises meméticas de variados fenômenos,, além disso, procura resolver algumas das questões mais fundamentais da área e apresentar algumas das definições mais utilizadas de conceitos centrais da memética. Por mais importante que seja tal livro, Blackmore comete o erro de ignorar as pesquisas que poderiam fundamentar suas análises e, desse modo, acaba criando narrativas interessantes, mas sem embasamento empírico.

Trans/Form/Ação, 2006
Chalmers e Dennett se encontram em lados opostos da discussão do problema da consciência. Para Ch... more Chalmers e Dennett se encontram em lados opostos da discussão do problema da consciência. Para Chalmers, ela é um dado indubitável que não pode ser explicada em termos de outra coisa. Para Dennett, o que existe verdadeiramente são múltiplos julgamentos sobre nossa consciência. Cada um acusa o outro de circularidade. Isto só é possível porque a diferença entre estas duas teorias é verdadeiramente uma diferença de princípios. A mesma oposição que encontramos no aparato teórico encontramos também em suas pressuposições mais básicas e fundamentais. Este fato torna extremamente difícil escolher entre as duas ao mesmo tempo em que radicaliza a diferença entre elas. De um lado temos que argumentos podem refutar intuições, de outro temos que é preciso primeiro sondar nossas intuições para depois criar argumentos a partir delas. Entre um extremo e outro nos encontramos com o velho dilema de "o que vem primeiro?". No entanto, mais importante do que escolher lados é mostrar o quanto ...
Trans/Form/Ação
The concept of memes was created by Richard Dawkins in 1976 as a cultural analogue of genes. It s... more The concept of memes was created by Richard Dawkins in 1976 as a cultural analogue of genes. It suggests the possibility of studying culture through a process of evolution through natural selection of memes, that is, of behaviors, ideas and concepts. The concept became central for the philosopher Daniel Dennett, who employed it in his theory of consciousness and made the possibility of a science of memes, called "memetics", known to the general public. Susan Blackmore (1999) comes closest to giving a complete defense of such a theory. However, memetics has been the target of heavy criticism, and has still not established itself as a science, with specific methods and a well-defined empirical basis.

O termo "meme" tem um significado original desconhecido por muitos. Desde os primeiros anos da in... more O termo "meme" tem um significado original desconhecido por muitos. Desde os primeiros anos da invenção do Facebook, ele passou a significar frases ou imagens, normalmente com função cômica/crítica, que se propagam nas redes sociais a partir de compartilhamento. Mas este termo surgiu dentro de um contexto científico, em 1976, em um premiado livro de divulgação científica de Richard Dawkins intitulado "O Gene Egoísta". O presente capítulo pretende inicialmente apresentar a origem deste conceito mostrando o que seria uma ciência dos memes para, em seguida, abordar algumas das críticas feitas à mesma. Por fim, uma destas críticas será analisada com mais cuidado, a saber, o problema de como tal ciência poderia ter base empírica para se desenvolver enquanto tal. Será levantada então a possibilidade de que as tecnologias de Big Data, Internet das Coisas e Data Mining podem ser usadas para dar esta base empírica para a Memética e serão tratadas algumas implicações que derivam de tal possibilidade. I Para entender o que são os memes, é preciso antes entender o processo de seleção natural dawinista. Nas palavras do próprio Darwin: Como nascem muito mais indivíduos de cada espécie e que não conseguem subsistir; como, por consequência, a luta pela sobrevivência se renova a cada instante, segue-se que todo o ser que varia, ainda que pouco, de maneira a tornar-se-lhe aproveitável tal variação, tem maior probabilidade de sobreviver, este ser torna-se também objeto de seleção natural. Em virtude do princípio poderoso da hereditariedade, toda variedade, agente da seleção, tenderá a propagar sua nova forma modificada

Resumo O presente artigo tem por intuito apresentar o significado original do termo "meme" e a ci... more Resumo O presente artigo tem por intuito apresentar o significado original do termo "meme" e a ci-ência proposta através dele. A Memética visa aplicar os modelos matemáticos, computacio-nais e conceituais da biologia ao estudo da cultura através de uma analogia do gene com o meme, que seria a unidade de transmissão cultural. Quando proposta, durante o final do século XX, a Memética recebeu várias críticas. Duas destas críticas serão tratadas aqui. A pri-meira dize respeito ao substrato físico dos me-mes e a segunda diz respeito ao papel do su-jeito livre e da criatividade no processo de es-colha e criação de novos memes. Palavras-chave: Memes. Memética. Richard Dawkins. Criatividade. Daniel Dennett. Abstract This article aims to present the original meaning of the term "meme" and the science proposed through it. Memetics aims to apply the mathematical, computational, and conceptual models of biology to the study of culture through an analogy of the gene with the meme, which would be the cultural transmission unit. When proposed, during the late twentieth century , Memetics received several criticisms. Two of these criticisms will be addressed here. The first concerns the physical substrate of memes, and the second concerns the role of the free subject and creativity in choosing and creating new memes.

São os memes replicadores? A crítica de Sperber à Memética. Prometheus. nº33, pp- 275-287. Maio-Agosto/2020, 2020
A teoria dos memes de Dawkins, Dennett e Blackmore tradicionalmente depende de entender a transmi... more A teoria dos memes de Dawkins, Dennett e Blackmore tradicionalmente depende de entender a transmissão cultural como um processo de replicação similar ao que acontece na evolução biológica. Muitas críticas foram levantadas contra ela, sendo que uma das mais conhecidas foi feita pelo antropólogo Dan Sperber. Para este, cérebros diferentes podem criar o mesmo comportamento usando regras diferentes, de modo que não podemos dizer que esta semelhança se dá porque um indivíduo passou um meme para outro indivíduo. Deste modo, memes não seriam replicadores. No entanto, algumas respostas podem ser apresentadas. Em primeiro lugar, empiricamente não sabemos ainda como informações são guardadas em cérebros e passadas para outros cérebros. Porém, o mais relevante é que não é preciso entender os microprocessos cerebrais para utilizar os modelos da Memética, pois ela não depende de uma completa compreensão dos mesmos.
A epistemologia cirenaica: o problema do mundo externo, 2020
O presente artigo visa a apresentar o escopo da epistemologia cirenaica. Para tal, discutirá se o... more O presente artigo visa a apresentar o escopo da epistemologia cirenaica. Para tal, discutirá se o ceticismo cirenaico abrange o ceticismo sobre as propriedades, as identidades ou a própria existência do mundo externo, como pode ser visto na dúvida cartesiana.
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