Papers by Marcio Marchioro
Resumo: Muitas das jovens indígenas dos aldeamentos paulistas do século XVIII iniciavam precoceme... more Resumo: Muitas das jovens indígenas dos aldeamentos paulistas do século XVIII iniciavam precocemente suas vidas reprodutivas. Apesar de tais informações sugerirem uma propensão a rápido crescimento demográfico, esse avanço de fato não se verificava, conduzindo-nos a observar outros dados relativos à vida dentro dos aldeamentos, especialmente sobre as fronteiras dos mesmos. Assim, levamos em consideração informação qualitativa e dados indiretos sobre a dinâmica da formação de famílias, sobre as mortes de adultos e sobre indígenas retirados das aldeias. Palavras-chave: história dos índios-aldeamentos indígenas-descendentes livres de escravos-estudos de população-São Paulo, séculos XVIII e XIX PRECOCIOUS MOTHERS AND THE FLUID BOUNDARIES OF INDIAN VILLAGES IN SÃO PAULO (1730-1820) Abstract: Among Indian women who lived inside villages located in the São Paulo captaincy, a considerable proportion became mothers at very early stages of their lives. Although this information suggests a ten...
Sobre os índios da Pedra Escorregadia : matrimônio e família na aldeia de Itapecerica em comparação com as demais aldeias paulistas (1732-1830)
Orientador: Prof. Dr. Carlos Alberto de Medeiros LimaDissertação (mestrado) - Universidade Federa... more Orientador: Prof. Dr. Carlos Alberto de Medeiros LimaDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História. Defesa : Curitiba, 28/02/2018Inclui referências: p.153-158Resumo: O surgimento de um campo de debate sobre a história indígena, calcado nas discussões abertas sobre direito dos índios durante a conformação da constituição de 1988, teve um amplo desenvolvimento durante mais ou menos três décadas de discussão acadêmica. Muitas vezes por falta de documentos, a historiografia que se ocupa do estudo dos aldeamentos coloniais, incluindo até o período imperial brasileiro, não se atém muito à apreensão do que ocorria nas aldeias no que diz respeito às estratégias matrimoniais. Tendo isso em vista, com a nossa pesquisa pretendemos compreender as alianças e afinidade dos índios aldeados em Itapecerica em comparação com outras aldeias indígenas. O objetivo geral do trabalho consiste em fazer um debate a respeito dos casa...
Religiosidade Indígena Na Aldeia Missionária De Itapecerica: Um Estudo Dos Registros De Casamento e Listas Nominativas (1732-1830)
O surgimento de um campo de debate sobre a história indígena, calcado nas discussões abertas sobr... more O surgimento de um campo de debate sobre a história indígena, calcado nas discussões abertas sobre direito dos índios durante a conformação da constituição de 1988, teve um amplo desenvolvimento durante mais ou menos três décadas de discussão acadêmica. Muitas vezes por falta de documentos, a historiografia que se ocupa do estudo dos aldeamentos coloniais, incluindo até o período imperial brasileiro, não se atém muito à apreensão do que ocorria nas aldeias no que diz respeito às estratégias matrimoniais. Tendo isso em vista, com a nossa comunicação de pesquisa pretendemos compreender a estrutura familiar e domiciliária dos índios aldeados em Itapecerica por meio de listas nominativas, assim como analisar o movimento sazonal do casamento (mês e dia) escolhido pelos índios aldeados antes e depois da saída dos jesuítas na década de 1750. Palavras-Chaves: Índios. Itapecerica. Aldeamentos. Brasil Colonial.
Muitas das jovens indigenas dos aldeamentos paulistas do seculo XVIII iniciavam precocemente suas... more Muitas das jovens indigenas dos aldeamentos paulistas do seculo XVIII iniciavam precocemente suas vidas reprodutivas. Apesar de tais informacoes sugerirem uma propensao a rapido crescimento demografico, esse avanco de fato nao se verificava, conduzindo-nos a observar outros dados relativos a vida dentro dos aldeamentos, especialmente sobre as fronteiras dos mesmos.
O presente artigo procura analisar os dados referentes as aldeias missionarias paulistas no secul... more O presente artigo procura analisar os dados referentes as aldeias missionarias paulistas no seculo XVIII e inicio do XIX a respeito do casamento. O objetivo principal e tecer algumas hipoteses por meio dos dados referentes a: a) diferenca entre a idade do marido e da mulher; b) da idade ao casar; c) idade em que a mulher tem o primeiro filhos. Para isso, confrontamos listas nominativas e registro de casamentos.
Revista Vernáculo, 2010
O Inimigo em Pedaços: um ensaio da discussão bibliográfica acerca dos Tupi-Guarani
As narrativas literárias dos denominados Livros de linhagem da nobreza portuguesa, mesmo que brev... more As narrativas literárias dos denominados Livros de linhagem da nobreza portuguesa, mesmo que breves, constituem importante fonte de pesquisa sobre a Idade Média na Península Ibérica. Para além dos registros nobiliários, a sua leitura e interpretação historiográfica possibilita, ao historiador, alcançar a vivência da nobreza portuguesa e espanhola no período medieval e identificar os seus valores, as suas identidades, os seus imaginários, os seus mitos. Neste contexto, a interpretação da "Lenda de Gaia", contada no título XXI do Livro de Linhagem do Conde Dom Pedro, possibilitou desvendar, a partir do imaginário que envolve a união entre o rei Ramiro II de Leão e a moura Artiga, não só as origens de importantes linhagens nobiliárias da Península Ibérica, à luz da mistura dos sangues cristão e muçulmano, mas, sobretudo, como os ideais da cavalaria, tão marcantes no período medieval, ultrapassam a nobreza cristã e se mostraram presentes também na figura do nobre islâmico. Palavras-chave: Livros de linhagem-Lenda de Gaia-virtudes da cavalaria.
Resumo: Este artigo versa sobre a tentativa de se comparar duas regiões bastante distintas da Amé... more Resumo: Este artigo versa sobre a tentativa de se comparar duas regiões bastante distintas da América. Primeiramente, focamos na análise dos aldeamentos instalados no Brasil colonial, sobretudo o aldeamento de Itaguaí que, fundado no início do século XVII, perdura até o início do Império. Por último, faremos uma breve análise de um material bibliográfico a respeito dos índios da Quebrada de Humahuaca no Noroeste argentino. O objetivo principal do artigo é definir estratégias de comparação, tendo em vista que iniciamos um projeto de comparar as formas de matrimônio pós-conquista dos índios da região. Posteriormente a este trabalho, a intenção seria a análise de registros paroquiais das duas localidades. Palavras-chave: Indígenas, Aldeamentos, Rio de Janeiro, Argentina, Quebrada de Humahuaca Introdução Este artigo surge da aparente lacuna existente na historiografia que busca comparar áreas da América espanhola com a América portuguesa no que diz respeito a história indígena. O objetivo principal aqui consiste em refletir, por meio da bibliografia, e de documentos de natureza jurídica, sobre como podemos encaminhar futuramente uma análise de fontes paroquiais das duas regiões. Dessa forma, este artigo se constitui mais como um pré-projeto do que propriamente uma análise dos documentos, ao modelo historiográfico comum. Nossa escolha temporal e espacial é o Rio de Janeiro colonial, sobretudo o aldeamento de Itaguaí, e, na América
Resumo: Muitas das jovens indígenas dos aldeamentos paulistas do século XVIII iniciavam precoceme... more Resumo: Muitas das jovens indígenas dos aldeamentos paulistas do século XVIII iniciavam precocemente suas vidas reprodutivas. Apesar de tais informações sugerirem uma propensão a rápido crescimento demográfico, esse avanço de fato não se verificava, conduzindo-nos a observar outros dados relativos à vida dentro dos aldeamentos, especialmente sobre as fronteiras dos mesmos. Assim, levamos em consideração informação qualitativa e dados indiretos sobre a dinâmica da formação de famílias, sobre as mortes de adultos e sobre indígenas retirados das aldeias. Palavras-chave: história dos índios – aldeamentos indígenas – descendentes livres de escravos – estudos de população – São Paulo, séculos XVIII e XIX PRECOCIOUS MOTHERS AND THE FLUID BOUNDARIES OF INDIAN VILLAGES IN SÃO PAULO (1730-1820) Abstract: Among Indian women who lived inside villages located in the São Paulo captaincy, a considerable proportion became mothers at very early stages of their lives. Although this information suggests a tendency towards rapid demographic growth, this advancement did not happen, which leads us to observe other data on life inside those institutions, particularly information about their boundaries. We take into account qualitative information and indirect data on the dynamics of family formation, on adult deaths, and on native men taken from the villages.
Resumo: O presente artigo procura analisar os dados referentes às aldeias missionárias paulistas ... more Resumo: O presente artigo procura analisar os dados referentes às aldeias missionárias paulistas no século XVIII e início do XIX a respeito do casamento. O objetivo principal é tecer algumas hipóteses por meio dos dados referentes à: a) diferença entre a idade do marido e da mulher; b) da idade ao casar; c) idade em que a mulher tem o primeiro filhos. Para isso, confrontamos listas nominativas e registro de casamentos. Abstract: Thearticle analyzes the data referring to the missionary villages of São Paulo in the eighteenth and early nineteenth centuries regarding marriage. The main objective is to weave some hypotheses through the data referring to: a) difference between the age of the husband and the woman; b) age at marriage; c) the age at which the woman has the first child. For this, we confront nominative lists and registration of marriages.
Neste artigo vamos discutir a interpenetração entre o sistema de administração particular e os al... more Neste artigo vamos discutir a interpenetração entre o sistema de administração particular e os aldeamentos missionários. A legislação portuguesa sobre os escravos era herdeira de práticas, leis e discussões filosóficas. Apesar de poder ser comparada com outras discussões no âmbito da América como um todo, argumentamos que preservava sua especificidade. Tendo isso em vista, faremos uma breve discussão de como a discussão filosófica se encaminhou na península Ibérica, França, Espanha e Inglaterra. Nosso objetivo é procurar possíveis influência ou similaridades na legislação e no pensamento filosófico da época no que diz respeito ao tratamento dos índios. Além disso, investigaremos em nossa documentação a interferências da política de administração dos índios nos aldeamentos paulistas. O sistema de administração nasceu ligado às aldeias, porém veremos que com uma legislação um tanto ambígua, índios que anteriormente eram cativos passaram a fazer parte do sistema de administração sem necessariamente se integrarem aos aldeamentos. Com isso, acaba ocorrendo que em qualquer pendenga judicial tinha-se um motivo para mandar índios administrados para os aldeamentos. Além disso, procuraremos estabelecer relações e diferenciações entre o sistema de administração, a escravidão e a instituição dos aldeamentos para além da legislação, enfocando sobretudo a prática das decisões judiciais. Até que ponto os índios inseridos nesses diferentes sistemas eram tratados de forma diferenciada? Como esses sistemas funcionavam na prática e qual a implicação deles nos aldeamentos? Em um trabalho anterior (Marchioro 2005), evidencie que havia nos aldeamentos fluidez de fronteiras no sentido de haver uma interpenetração intensa com o sistema de administração 1 Texto apresentado no 8º Encontro Escravidão e Liberdade no Brasil Meridional, Porto Alegre (UFRGS), de 24 a 27 de maio de 2017.
O surgimento de um campo de debate sobre a história indígena, calcado nas discussões abertas sobr... more O surgimento de um campo de debate sobre a história indígena, calcado nas discussões abertas sobre direito dos índios durante a conformação da constituição de 1988, teve um amplo desenvolvimento durante mais
ou menos três décadas de discussão acadêmica. Muitas vezes por falta de documentos, a historiografia que se ocupa do estudo dos aldeamentos coloniais, incluindo até o período imperial brasileiro, não se atém muito à apreensão do que ocorria nas aldeias no que diz respeito às estratégias matrimoniais. Tendo isso em vista, com a nossa comunicação de pesquisa pretendemos compreender a estrutura familiar e domiciliária dos índios aldeados em Itapecerica por meio de listas nominativas, assim como analisar o movimento sazonal do casamento (mês e dia) escolhido pelos índios aldeados antes e depois da saída dos jesuítas na década de 1750.
Palavras-Chaves: Índios. Itapecerica. Aldeamentos. Brasil Colonial.
MARCHIORO, Marcio. História indígena e o casamento: revisitando a historiografia atual com objeti... more MARCHIORO, Marcio. História indígena e o casamento: revisitando a historiografia atual com objetivo de analisar as práticas matrimoniais no aldeamento de Itapecerica (1733-1820). In: SILVA, Camila; FOCHESATTO, Cyanna Missaglia de; BENEVENUTO, Estela Carvalho; SILVA, Jonathan Fachini da; FRIDERICHS, Lidiane Elizabete; ALMALEH, Priscilla (Orgs.). Estudos Históricos Latino-Americanos: conexões Brasil e América Latina. Porto Alegre: Forma Diagramação, 2017, p. 86-94.
Nosso trabalho se insere no campo historiográfico comumente chamado de “história indígena”. Dentr... more Nosso trabalho se insere no campo historiográfico comumente chamado de “história indígena”. Dentre as perguntas que tentamos responder estão: a) deveriam ser chamados os índios por nomes portugueses para terem o devido tratamento que se dispensa a um súdito cristão do rei de Portugal? Outra questão que fica pendente quando trabalhamos com os registros de casamento de Itapecerica: b) como reagiam os índios a esse contanto com formas portuguesas de onomástica? Adiantando alguns resultados, podemos dizer que o que encontramos é no mínimo revelador, mas veem de acordo com o que se pensa sobre reações a conquista europeia em terras americanas. O que vemos é uma forma híbrida de lidar com a questão dos nomes. Não é nem totalmente europeia e nem a clássica descrição feita por etnólogos da onomástica tupi-guarani ou jê; lembrando que a aldeia de Itapecerica era uma aldeia mista que abrigava os Guarani e os Kaingang e possivelmente outros índios de grupos distintos.
Nosso trabalho se insere no campo historiográfico comumente chamado de “história indígena”. Dentr... more Nosso trabalho se insere no campo historiográfico comumente chamado de “história indígena”. Dentre as perguntas que tentamos responder estão: a) deveriam ser chamados os índios por nomes portugueses para terem o devido tratamento que se dispensa a um súdito cristão do rei de Portugal? Outra questão que fica pendente quando trabalhamos com os registros de casamento de Itapecerica: b) como reagiam os índios a esse contanto com formas portuguesas de onomástica? Adiantando alguns resultados, podemos dizer que o que encontramos é no mínimo revelador, mas veem de acordo com o que se pensa sobre reações a conquista europeia em terras americanas. O que vemos é uma forma híbrida de lidar com a questão dos nomes. Não é em totalmente europeia e nem a clássica descrição feita por etnólogos da onomástica tupi-guarani ou jê; lembrando que a aldeia de Itapecerica era uma aldeia mista que abrigava os Guarani e os Kaingang e possivelmente outros índios de grupos distintos
O objetivo da nossa comunicação é revisitar teses, dissertações, artigos e livros lançados nos úl... more O objetivo da nossa comunicação é revisitar teses, dissertações, artigos e livros lançados nos últimos anos versando sobre a questão do casamento indígena na historiografia e apontar possiblidades de análises por meio dos registros paroquiais do aldeamento de Itapecerica. Itapecerica é uma aldeia missionária fundada em fins do século XVII e que durou aproximadamente até a década de 1830. Sua composição é mista reunindo índios Kaingang, Guaranis, Tupis e demais índios que são trazidos dos sertões pelas expedições paulistas.
Tendo isso em vista, pretendemos fazer um breve relato dos últimos estudos sobre casamento indígena produzidos pela historiografia. Muitas vezes, como observamos em análise prévia, não é só nos registros paroquiais que dados sobre os casamentos aparecem.
Existem inúmeros documentos em que dados sobre como era vivenciado forma de casamento cristão pelos índios aldeados. Com isso, pretendemos extrair também uma metodologia de análise de fontes e sugestões temáticas para nossa dissertação.
A nossa comunicação de pesquisa inserida no campo da História Indígena pretende apresentar fragme... more A nossa comunicação de pesquisa inserida no campo da História Indígena pretende apresentar fragmentos da dinâmica interna dos casamentos entre os índios aldeados na aldeia de Itapecerica (1732-1830). Consiste em desenvolvimento inicial da minha pesquisa de mestrado na Pós-graduação em História da UFPR. O objetivo geral do trabalho consiste em fazer um debate a respeito dos casamentos no aldeamento de Itapecerica no período que compreende o século XVIII e início do século XIX. Aqui especificamente neste trabalho, procuraremos compreender aspectos da organização social dos aldeamentos indígenas no final do período colonial por meio de listas nominativas em confronto com os registros de casamento. A forma de proceder na análise das fontes documentais a serem usadas em nossa pesquisa está pautada em autores que estudam História Social da Família no Brasil. Esses trabalhos, servirão de inspiração metodológica no objetivo de se extrair informação das fontes paróquias e das oficiais ligadas à Coroa portuguesa.
Lei 11.645/2008 que alterou a Lei 9.394/1996, modificada pela Lei 10.639/2003, a
qual prescreveu ... more Lei 11.645/2008 que alterou a Lei 9.394/1996, modificada pela Lei 10.639/2003, a
qual prescreveu novas diretrizes e bases da educação nacional e acrescentou
explicitamente no currículo da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História
e cultura afro-brasileira e indígena”. Tendo isso em vista, resolvemos elaborar uma
aula oficina , inspirados na pesquisa de Lindamir Zeglin Fernandes, sobre a temática
indígena, utilizando uma série de fontes históricas diferentes para no final avaliar a
transformação do conceito de "índio" de alunos do Ensino Médio. Nosso universo de
estudo foi formado por três turmas do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual
Prof. Teobaldo L. Kletemberg, localizado na cidade de Curitiba. Dentre as fontes
históricas utilizadas estão: fonte oral; fonte historiográfica e fonte áudio-visua
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ou menos três décadas de discussão acadêmica. Muitas vezes por falta de documentos, a historiografia que se ocupa do estudo dos aldeamentos coloniais, incluindo até o período imperial brasileiro, não se atém muito à apreensão do que ocorria nas aldeias no que diz respeito às estratégias matrimoniais. Tendo isso em vista, com a nossa comunicação de pesquisa pretendemos compreender a estrutura familiar e domiciliária dos índios aldeados em Itapecerica por meio de listas nominativas, assim como analisar o movimento sazonal do casamento (mês e dia) escolhido pelos índios aldeados antes e depois da saída dos jesuítas na década de 1750.
Palavras-Chaves: Índios. Itapecerica. Aldeamentos. Brasil Colonial.
Tendo isso em vista, pretendemos fazer um breve relato dos últimos estudos sobre casamento indígena produzidos pela historiografia. Muitas vezes, como observamos em análise prévia, não é só nos registros paroquiais que dados sobre os casamentos aparecem.
Existem inúmeros documentos em que dados sobre como era vivenciado forma de casamento cristão pelos índios aldeados. Com isso, pretendemos extrair também uma metodologia de análise de fontes e sugestões temáticas para nossa dissertação.
qual prescreveu novas diretrizes e bases da educação nacional e acrescentou
explicitamente no currículo da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História
e cultura afro-brasileira e indígena”. Tendo isso em vista, resolvemos elaborar uma
aula oficina , inspirados na pesquisa de Lindamir Zeglin Fernandes, sobre a temática
indígena, utilizando uma série de fontes históricas diferentes para no final avaliar a
transformação do conceito de "índio" de alunos do Ensino Médio. Nosso universo de
estudo foi formado por três turmas do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual
Prof. Teobaldo L. Kletemberg, localizado na cidade de Curitiba. Dentre as fontes
históricas utilizadas estão: fonte oral; fonte historiográfica e fonte áudio-visua