
Sandra Makowiecky
Universidade do estado de Santa Catarina - UDESCPrograma de Pós- Graduação em Artes Visuais
Sandra Makowiecky – Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC
Professora de Estética e História da Arte do Centro de Artes da UDESC - Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis – Santa Catarina – Brasil e do Programa de Pós- Graduação em Artes Visuais, na linha de Teoria e História da Membro da Associação Internacional e da Associação Brasileira de Críticos de Arte AICA Unesco - ABCA. Membro do Comitê Brasileiro de História da Arte - CBHA. Membro da Associação Nacional de Pesquisadores de Artes Plásticas - ANPAP. Membro do Instituto Histórico e Geográfico de SC - IHGSC. Coordenadora do Museu da Escola Catarinense desde 2012. Com o livro: “ A representação da cidade de Florianópolis na visão dos artistas plásticos” ( 2012), recebeu Indicação ao Prêmio Sérgio Milliet por obra de pesquisa publicada e em 2014 recebeu o Prêmio Gonzaga Duque, por sua atuação no ano, ambos pela Associação Brasileira de Críticos de Arte. Em 2019 recebe da Academia Catarinense de Letras e Artes o Prêmio Victor Meirelles - Personalidade do ano, juntamente com Juliana Crispe e Francine Goudel pelo trabalho desenvolvido à frente da organização e curadoria da Bienal Internacional de Curitiba - Polo SC
E-mail: sandra.makowiecky@gmail.com
Orcid: https://orcid.org/0000-0002-9132-3643
Phone: 48-32229269
Address: Rua Germano Wendhausen, 32 apto 601 cep- 88015460
Florianopolis - SC - Brasil
Sandra Makowiecky – Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC
Professora de Estética e História da Arte do Centro de Artes da UDESC - Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis – Santa Catarina – Brasil e do Programa de Pós- Graduação em Artes Visuais, na linha de Teoria e História da Membro da Associação Internacional e da Associação Brasileira de Críticos de Arte AICA Unesco - ABCA. Membro do Comitê Brasileiro de História da Arte - CBHA. Membro da Associação Nacional de Pesquisadores de Artes Plásticas - ANPAP. Membro do Instituto Histórico e Geográfico de SC - IHGSC. Coordenadora do Museu da Escola Catarinense desde 2012. Com o livro: “ A representação da cidade de Florianópolis na visão dos artistas plásticos” ( 2012), recebeu Indicação ao Prêmio Sérgio Milliet por obra de pesquisa publicada e em 2014 recebeu o Prêmio Gonzaga Duque, por sua atuação no ano, ambos pela Associação Brasileira de Críticos de Arte. Em 2019 recebe da Academia Catarinense de Letras e Artes o Prêmio Victor Meirelles - Personalidade do ano, juntamente com Juliana Crispe e Francine Goudel pelo trabalho desenvolvido à frente da organização e curadoria da Bienal Internacional de Curitiba - Polo SC
E-mail: sandra.makowiecky@gmail.com
Orcid: https://orcid.org/0000-0002-9132-3643
Phone: 48-32229269
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Papers by Sandra Makowiecky
aborda uma obra de Vittore Carpaccio, encontrada no Atlas Mnemosyne, que trata de ruína
pelo viés da religião; obras de Hubert Robert, que tratam de ruínas “antecipadas” e ruínas
por obra do tempo; e, por fim, aborda a cidade de Dresden e suas ruínas por obra da guerra.
Entre os seminários temáticos, “Situações, produções e representações adversas” lida com
o fato de que desde sempre a arte se ocupou de calamidades, como dilúvios, naufrágios,
incêndios, terremotos e outros desastres, abordando propostas que enfoquem as produções
de arte motivadas por situações adversas e críticas. Como tais representações se manifestam
nas obras de artistas ou em coleções de arte? Nossa cultura volta seu olhar para a memória
em relação às incertezas do futuro, na tentativa de ancorar numa tradição cultural passada.
Dessa maneira, a obsessão da sociedade contemporânea pelo passado contribui para uma
polarização entre a memória e o esquecimento. Em todas as obras analisadas, se observa o
poder restaurador da arte. O que resta quando parece que nada mais resta?
disponibilizar ao público o acesso ao material existente, seguindo as novas tendências de museus
nacionais e internacionais conforme a Lei no 12.527/2011 de “Acesso à Informação”. Essa lei regula
o direito constitucional de acesso às informações públicas e visa promover o desenvolvimento
cultural vinculado à preocupação contínua com a função social e a preservação do patrimônio
cultural.
Esta publicação, denominada Coleção de Numismática do Museu Histórico de Santa
Catarina: Preservação e Conservação, apresenta um acervo selecionado como resultado de
intensas pesquisas e investigações realizadas em 2019 pelos Núcleos de Museologia, e Conservação
e Restauro do MHSC. O estudo foi desenvolvido durante o levantamento e diagnóstico preliminar
do acervo museológico que ocorreu durante o Projeto de Inventário do museu iniciado em 2018.
O objetivo do projeto foi mapear e sistematizar informações sobre o acervo, visando
preservá-lo e torná-lo acessível. A equipe envolvida realizou uma ampla pesquisa para identificar
e selecionar o melhor material para ser disponibilizado.
em Santa Catarina1 (Figs. 1A). Imaginem a seguinte cena após olhar a imagem do farol de
naufragados (Fig. 2). Uma natureza exuberante, mar, barulho das ondas, vento, solidão. Uma
praia com conchas dos mais variados tipos trazidas pelas ondas são elementos encontrados
em abundância na pequena ilha onde se localiza a Fortaleza de Araçatuba. A fortificação
construída no século XVIII para a defesa da Ilha, está em ruínas. Da bateria circular que
domina a ilhota de Araçatuba, a vista é deslumbrante mesmo nos dias de pouco sol. De
um lado, a praia e o farol de Naufragados, em meio ao verde escuro da Mata Atlântica. De
outro, as montanhas não menos verdes do Parque da Serra do Tabuleiro, com as areias
da praia do Sonho e os costões da Ponta do Papagaio no lado oposto do canal, a poucas
centenas de metros dali. Ao Sul e a Leste, o mar imenso, ornado pelas ilhas Três Irmãs e pela
Moleques do Sul. Para quem conhece a região, cada detalhe é uma referência, um motivo
de admiração, mas a joia maior está ali – a única fortaleza construída no século XVIII que
exibe ruínas a céu aberto no litoral catarinense. A Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição
de Araçatuba, ou simplesmente Fortaleza de Araçatuba, localiza-se na ilha de Araçatuba, na
barra Sul do canal da ilha de Santa Catarina, atual município de Palhoça, no litoral do estado
de Santa Catarina, no Brasil.
do Estado de Santa Catarina (Udesc), o Instituto Collaço Paulo – Centro de Artes e
Educação, o Museu da Escola Catarinense (Mesc) e a Associação Brasileira de Críticos
de Arte (ABCA) uniram-se para realizar, no Mesc, em Florianópolis (SC), nos dias 9
e 10 de novembro de 2023, o seminário “Tudo se Deseja Ver – Mergulhos na Coleção
Collaço Paulo”. A agenda previu também o lançamento do livro “Passado-presente em
Obras Tridimensionais: Uma História da Arte de Santa Catarina”, organizado por Sandra
Makowiecky e Luana M. Wedekin. A participação foi aberta ao público interessado. Da
parceria, surge essa publicação, a primeira realizada envolvendo pesquisas de alunos e
professores do programa de pós-graduação da Udesc e o Instituto Collaço Paulo.
2023 aconteceu no dia 14 de agosto
de 2024 no SESC Vila Mariana em São
Paulo, SP. Uma noite de celebrações
das artes visuais e das pessoas e
instituições que fazem a diferença no
país. A noite também foi de celebração
para a própria ABCA - Associação
Brasileira de Críticos de Arte que
completou 75 anos de fundação no ano
de 2024.
espacio cultural
en la Ciudad Matarazzo
con una exposición
del artista
Anish Kapoor;
¡Una noche para
celebrar el arte! Entrega
del Premio ABCA 2023
y 75 años de ABCA;
Exposición
«La Forma del Fin»
en la Pinacoteca de
São Paulo –
PINA Estação
encontramos a oportunidade de expor, sobretudo no eixo temático que
menciona os lugares de enunciação, como são construídas as definições
metodológicas e as adoções de conceitos direcionadores das pesquisas que
realizamos com mais ênfase atualmente. Desde o ano de 2017 as autoras do
artigo se debruçam sobre a perspectiva de Aby Warburg (1866-1929), refletindo
acerca de seus pressupostos teórico-metodológicos, tomando por ponto de
partida, as pranchas do Atlas Mnemosyne (1929). O atlas é esse lugar de
enunciação, onde o autor depositou algumas marcas que podem ser
reconhecidas como legítimas relativamente a esse lugar enunciativo. O Atlas
como instrumento heurístico conduz-nos igualmente para perguntas acerca de
como Warburg reúne as imagens, que falam entre si através de inúmeros fios
condutores. Neste prolífico objeto de estudo, fundamentado em sua vasta
erudição e conhecimento histórico, o pesquisador alemão foi desenvolvendo
um método original de pensar não somente o significado das imagens, mas
também o modo como elas significam.
Esta novena edición incluye, también, amplios contenidos sobre los hitos y actividades organizadas durante el tercer trimestre del 2024 por los miembros de diez de las secciones de AICA Regional y cómo vienen abriendo brecha consistentemente en la esfera artístico-cultural de sus respectivas zonas influencia. No solo se pueden visibilizar en los contenidos de este nuevo número la producción y el pensamiento crítico regional, sino también la curaduría, el comisariato, la investigación estética, y la gestión cultural.
matéria. Metamorfose vem do grego : metamorfoses (transformação),
formada pelos radicais, prefixo meta, "mudar" e, sufixo morfo, "forma".
Ovídio, poeta latino da Antiguidade, narra “as formas mudadas em novos corpos”.
Cristina Brattig Almeida na escultura e Marivone Dias na pintura, transformam a
matéria e plasmam a passagem do tempo.
Cristina, esculpindo, modela seres mitológicos, corpos e torsos, imagens que
rondam seu imaginário plástico-poético. Marivone, na tela, trabalha com camadas
de cores e de texturas, mimetizando tramas, folhas e outras formas em seu arsenal
imagético. No detalhe de algumas esculturas e pinturas, apenas no detalhe,
encontramos a matéria enferrujada. O resíduo e a ferrugem são aberturas para
sentir o tempo.
outros, especialmente quando consideramos o ambiente acadêmico que nem
sempre contempla técnicas artísticas de tradição mais longeva, que talvez sejam
percebidas como antigas e não reatualizadas. A técnica da tapeçaria se
encontra em uma fronteira tênue, que contempla arte, design, decoração,
artesanato, no entanto, persiste no cenário contemporâneo como uma arte que
se desloca no tempo e se alinha ao cenário atual. Sua história remonta a
milênios e como forma narrativa, como um registro que nos conta histórias, além
de servir como um documento responsável por guardar memórias e culturas,
fatos e mitos de cada sociedade. A tapeçaria se apresenta como o gesto
apreendido ancestralmente, aliando a técnica ao fazer artesanal.
a divindade que habita os lagos, florestas, bosques, rios, montanhas e demais ambientes da natureza
(mitologia grega). Nephele também é o nome de uma espécie de mariposa, atraída pela luz. Cristina
materializou suas ninfas como Nephele, ninfa das nuvens.
A ninfa, imagem-sintoma, sobrevive e retorna, do mundo antigo para o século XXI, no hall do museu,
mostrando sua potência, como num filme em slow motion: quadro a quadro evoluído na sua trajetória e na
sua forma dando a ideia do movimento, a posição dos braços e pernas foram sendo modificadas a cada nova
ninfa, com variações nas cores, nas mãos e sobretudo nas cabeças.
A ninfa inicia a sequência nua ou quase nua, e termina com um penteado sofisticado. A figura perde sua
“vestimenta colorida”, abandona alguma casca, como a mariposa e ganha volume na cabeça, onde o
movimento se torna mais retilíneo e focado, assim como, cada vez mais no tom natural da argila. Podemos
entender como uma metáfora, significando mudança e transposição. O caminhar da ninfa convida a não
deixar estancar a imagem, mas sempre mantê-la em movimento.
A artista pensou na ideia de uma “redoma”, que se configura na cortina de pano branco, concebida como se
fosse para protegê-las. As ninfas também estão no espaço em forma de uma espiral, um redemoinho, voando
em sentido horário, da esquerda para a direita, reafirmando um dos atributos mais fundamentais para uma
autêntica irrupção da ninfa: o movimento. A imagem das ninfas remete à metáfora da “imagem mariposa”
desenvolvida por Didi-Huberman, na qual o autor defende um tratamento das imagens que respeite seu
permanente movimento de abrir e fechar de sentidos, nos mostrando que imagens e mariposas são coisas
frágeis e proliferantes, em um jogo de transformações e metamorfoses que resiste a qualquer procedimento
que intente atribuir-lhe um significado determinado.
Tânia Correa e Ariadne van der Linde e com o escultor Israel Kislansky. Escolhe a cerâmica, porque para além de
gostar de ver as obras no espaço tridimensional, entende que o manuseio da argila é a base para quase todas as
formas de escultura, seja ela finalizada em cerâmica, bronze ou mármore. Muitos materiais a fascinam e ela
exercita essa combinação em várias obras - ferro, aço, madeira:“ É mais ou menos como o ballet clássico, que
está para quase todas as formas de dança. É um alfabeto, uma apresentação de letras e de suas combinações”,
diz a artista.
Apesar de iniciar a sua prática a poucos anos, a arte sempre fez parte de sua formação. Das manifestações
artísticas, o ballet a acompanha desde cedo e muitas de suas obras expressam movimentos de corpo que nos
fazem criar vínculos imagéticos com esta dança. Em uma ocasião, ainda pequena diante de uma escultura em
sua casa, perguntou à sua mãe, porque a figura das mulheses na representação das três graças estavam nuas:
“Ela respondeu sem tomar fôlego: porque representam a verdade, e esta é nua. Não esqueci!”, lembra a artista.
As esculturas de Cristina Almeida expressam manifestações de nossa existência. Podemos dizer que vemos em
suas obras, certa ansiedade comum por uma consciência maior sobre nossa condição humana e pela
consequente necessidade de registrá-la. Enquanto preparava sua saída da atividade de médica anestesista,
professora doutora na academia, profissão que exerceu por trinta e oito anos, festejava sua entrada nos
estudos da arte, de forma a poder exercer na prática algo que sempre a cativou.
feminino sobrenatural e fantástico é o tema dessa exposição de Cristina Brattig Almeida As
esculturas exibidas pela artista no MESC estão em perfeita sintonia com uma exposição em
andamento no British Museum em Londres, sob o título Feminine Power, the divine and the
demonic ””(Poder Feminino, o divino e o demoníaco) Do imenso acervo do museu, foram postos em
diálogo objetos cujo marco cronológico soma 5 000 anos, revelando a “expressão diversa de
poderes espirituais femininos” As esculturas de Cristina nos colocam diante desse tipo de força
Mas se no British os artefatos pertencem a períodos recuados no tempo, as misteriosas figuras que
flutuam e pousam no hall central do MESC atestam a persistência (e contemporaneidade) desses
temas antigos, ao mesmo tempo distantes e próximos, familiares e estranhos, assustadores e
sedutores, em que dualidades, poder de sedução e perigo, movimento, divino e demoníaco,
hibridismos, ambiguidades, são o tempo todo presentes e podemos ressaltar como características
comuns em praticamente todas as séries, em que das imagens emerge a função da criação figurativa
na vida
exposição “Mil palavras: Um museu imaginário”, no Museu
da Escola Catarinense, imediatamente concordei, por vários
motivos. Inicialmente, a proposta estava adequada a um dos
objetivos do museu que consiste em receber projetos
expositivos e propostas de ações educativo-artístico-culturais
em seus espaços, estimulando um ambiente de pesquisa e
extensão acadêmica. Igualmente, deseja o museu se inserir
nos roteiros de visitação turística e de lazer conectando suas
atividades com outras desenvolvidas pelas instituições afins,
contribuindo para a revitalização da área central da cidade,
bem como constituir-se em local dotado de equipamentos e
estrutura flexíveis, que possa abrigar diferentes atividades
culturais, musicais e cênicas.
Patricia Di Loreto nos coloca a testemunhar a permanência da
pintura em que revela as subjetividades do seu processo.
O título se refere a uma obra do pintor francês Gustave Courbet
(1819-1877), “O estúdio do pintor: uma alegoria real que resume
sete anos da minha vida moral e artística” (1854-5), na qual
representa seu ateliê com os personagens emblemáticos que
figuraram ao longo de suas pinturas, contando uma história de
vida artística em uma imagem a ser desvendada pelo espectador,
posto que o próprio título indica: são alegorias. Temos então
uma dupla referência já no título da exposição de Patricia: um
artista reconhecido na história da arte, Courbet, que evoca em
pintura um período importante em sua vida, os 7 anos
mencionados, no seu atelier. Em Patricia, há menção aos 3 anos
em que se vive o evento da pandemia pelo Covid 19, cujos
desdobramentos podemos ver nas pinturas desse período
deixando que o atelier tomasse conta de sua residência, fazendo
com que as composições evocassem sua vivência cotidiana e as
pesquisas à que a artista se dedicou.
encontra, em certa medida, imersa nela. O conjunto das cerâmicas, que
se voltam para sondagens dos mistérios entre o céu, a terra e os oceanos
abissais, parece mostrar uma preocupação de reverter o ciclo de declínio
na saúde do oceano, dos corpos e criar melhores condições para
concretizar uma vida mais em harmonia com a natureza. As obras e
artistas em suas diversificadas poéticas parecem ter em comum o desejo
de aproximar as pessoas da discussão e do entendimento da importância
do equilíbrio da Terra, incluindo o oceano, os escafandristas e outras
astronomias, pois eles exercem uma grande influência no clima e nas
condições meteorológicas. Proporcionam ainda que o planeta seja
habitável, além de sustentar diversidade de vida e de ecossistemas.
entre os meses de março e abril de 2024,
foi a última exposição em que participei
das etapas que antecedem sua abertura
ao público. Tratou-se da última exposição
da terceira gestão em que exerci a coordenação
do MESC – Gestão 2020-2024
– sob cargo de confiança do Reitor Dilmar
Baretta. Também exerci o cargo na
Gestão 2012-2016 e na Gestão 2016-2022
no Centro tombado de Laguna. Objetiva-se: sistematizar os processos de edificações modernas para
a área central (aprovados pela Prefeitura, depositados no Arquivo Público e digitalizados pela ação
de extensão Memórias de Laguna); caracterizar o acervo de Remor; investigar a biografia, a origem e
a formação deste engenheiro lagunense e integrá-lo à história da cidade; identificar as suas relações
com os demais profissionais; inventariar o status da conservação de suas obras na
Contemporaneidade; e provocar o reconhecimento e a valorização deste legado. Para isso, recorreuse
à revisão bibliográfica e iconográfica; ao exame dos projetos; ao levantamento de dados junto ao
CREA e in loco; e ao inventário das remanescências de Remor. Tal empreendimento justifica-se pela
escassez de publicações sobre a arquitetura novecentista no berço citadino. Ademais, ratifica-se sua
relevância pelo ineditismo envolvendo a herança assinada por Remor.