Atenção Básica: Olhares a partir do PMAQ _______________________________________________ GOMES; B... more Atenção Básica: Olhares a partir do PMAQ _______________________________________________ GOMES; BARBOSA; FERLA (Orgs.) ________________________________________________ ________________________________ __________________________________ PARTE II análises a partir do pMaQ-aB ANÁLISE DA ESTRUTURA FíSICA DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE NO BRASIL.
A obra do geógrafo Rogério Haesbaert da Costa, professor da Universidade Federal Fluminense desde... more A obra do geógrafo Rogério Haesbaert da Costa, professor da Universidade Federal Fluminense desde 1986, é atualmente uma das mais conhecidas na área da Geografia Humana no Brasil. Suas reflexões ocupam-se principalmente em discutir sobre território, desterritorialização, identidade territorial, globalização, região e regionalização. Rogério Haesbaert da Costa foi professor visitante da Open University (Milton Keynes, Inglaterra) e da Université de Toulouse Le Mirail (França). Entre suas publicações, destacam-se os livros O Mito da Desterritorialização: do "fim dos territórios" à multiterritorialidade (Ed. Bertrand Brasil, 2004), Territórios Alternativos (Ed. UFF/Contexto, 2002), Des-Territorialização e Identidade: a r Ed. UFF, 1997) e Latifúndio e Identidade Regional (Ed. Mercado Aberto, 1988). Nesta entrevista, Rogério Haesbaert da Costa pôde nos falar sobre sua trajetória e suas principais reflexões na área da Geografia. Méri: Rogério, gostaríamos que você falasse um pouco sobre sua trajetória de vida e da relação disso com a sua própria trajetória enquanto pesquisador na área da Geografia. Rogério: Eu comecei a minha Graduação em Santa Maria, mas a vinculação com a Geografia, acho que já vem comigo desde que praticamente me conheço por gente. Desde pequeno que eu desenhava mapas do mundo inteiro e inventava estórias. Era pra mim um passatempo preencher cadernos com mapas e escrever histórias que eu inventava em relação a lugares que imaginava que um dia poderia conhecer. Quando fiz o vestibular pra Geografia, não tive a menor dúvida que era essa a carreira que queria seguir. Santa Maria, na época, tinha um curso de Geografia só de licenciatura e durante o Curso acabou abrindo também o bacharelado, fiz os dois. Logo depois que me formei, comecei a lecionar numa faculdade particular, em Santa Maria, a FIC, que agora se chama UNIFRA, e também cursos de férias da Universidade Federal. Fui para o Rio de Janeiro logo ede gaúcha no Nordeste ( depois, em 1982 e acabei indo para a UFRJ. Tinha um contato também com a professora Bertha Becker, geógrafa já então muito conhecida, especialmente por seu trabalho sobre a Amazônia. Havíamos nos encontrado num Congresso da Associação dos Geógrafos Brasileiros em Caxias do Sul. Sempre tive muita vinculação com as ações da AGB (Associação dos Geógrafos Brasileiros). Em 1978, estava na Graduação e fui ao Encontro Nacional em Fortaleza, nunca vou esquecer. Milton Santos estava voltando da França e houve um acirrado debate entre a abordagem que ele trazia, de uma Geografia mais crítica, e a Geografia dita quantitativa, neopositivista, predominante em centros como a UNESP -Rio Claro e a UFRJ, no Rio de Janeiro.
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