Rumo a uma nova terra
2013, Ecopolitica
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Abstract
Rumo a uma nova terra* Towards a new land Laymert Garcia dos Santos RESUMO: Este ensaio trata da questão da desterritorialização como experiência radical efetuada pelo filósofo Gilles Deleuze e pelo psicanalista Félix Guattari. Através dos conceitos de Terra, território, desterritorialização, corpo sem órgãos, plano de imanência e geofilosofia, procura-se rastrear como essa experiência evolui ao longo do tempo e dos livros escritos: O Anti-Édipo, Mil Platôs, O que é a filosofia?. Palavras-chave: desterritorialização, experiência radical, Gilles Deleuze, Félix Guarrari.
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Efésios 2:4-8 Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo Seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com Ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus; para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da Sua graça pela Sua benignidade para conosco em Cristo Jesus. Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Paulo mais uma vez nos lembra com essas palavras da grande obra redentora da cruz, onde Deus nos concedeu mediante a Sua graça a salvação e a oportunidade de termos vidas realmente transformadas, e nos dando também uma eterna herança de vivermos na terra como reis e sacerdotes quando Cristo voltar à terra para reinar sobre ela. Embora nada disso ainda tenha acontecido, Paulo diz aqui que já estamos potencialmente ressuscitados e assentados nos lugares celestiais com Cristo. John Wesley nos seus comentários bíblicos disse o seguinte acerca dessas palavras de Paulo: " E nos ressuscitou juntamente " – tanto judeus quanto gentios já estão em espírito; e, logo nossos corpos também serão levantados. " E nos fez assentar juntamente em lugares celestiais " – isto é falado por antecipação. Os crentes ainda não possuem os seus lugares no céu; mas cada um deles tem um lugar preparado por Ele. A ressurreição já nos pertence, e a terra prometida já é nossa. Já estamos com nossos pés nela, mas tudo isso ainda é por " antecipação " , ou seja, crendo que teremos algum dia tudo isso, embora isso ainda não seja palpável. Entretanto, para que a Igreja eleita atingisse essa posição, Ela precisou passar por várias etapas ao longo das eras, da mesma maneira como Israel que peregrinou no deserto após ter deixado o Egito, até o dia que ele entrou em Canaã, a terra prometida. O Mesmo Tipo Com Diferentes Sentidos O irmão Branham usava tipos como esse para ilustrar a jornada da igreja espiritual rumo ao Reino, porém nem sempre o irmão Branham dava um significado uniforme para os mesmos tipos que ele usava das Escrituras. Isso nada tem a ver com alguma mudança de pensamento ou mesmo doutrinária, mas eram apenas pequenas adequações para inserir alguma nova informação ou compreensão da Palavra. Nós tentaremos aqui apenas citar alguns poucos exemplos disso a fim de mostrar as diferenças sem vê-las como contradições, mas apenas como pequenas variações suas para expor um determinado pensamento. Às vezes o irmão Branham comparava e dividia as peregrinações de Israel até
I -Do motivo que nos levou a empreender esta longínqua viagem à terra do Brasil na ocasião em que a fizemos. II -Do embarque no porto de Honfleur, na Normandia, das tormentas, encontros, abordagens de navios, primeiras terras e ilhas que descobrimos. III -Dos bonitos, albacores, dourados, golfinhos, peixes-voadores e outros de várias espécies que vimos e apanhamos na zona tórrida. IV -Do equador ou linha equinocial e também das tempestades, inconstância dos ventos, calor, sede e outros incômodos que tivemos e passamos nessas alturas. V -Do descobrimento e primeira vista que tivemos da índia Ocidental ou terra do Brasil, bem como de seus habitantes selvagens e do mais que nos aconteceu até o trópico de Capricórnio. VI -Do desembarque no forte Coligny; da acolhida de Villegagnon de seu comportamento em relação à religião e ao governo do país. VII -Descrição do rio Guanabarana, também denominado de Janeiro; da ilha de Coligny e do fortim nela edificado, bem como das ilhas vizinhas. VIII -índole, força, estatura, nudez, disposição e ornatos dos homens e mulheres brasileiros, habitantes da América, entre os quais permaneci quase um ano. IX -Das grossas raízes e do milho com que os selvagens fabricam a farinha, comida em lugar do pão; da bebida a que chamam cauim. X -Dos animais, veação, lagartos, serpentes e outros animais monstruosos da América. XI -Da variedade de aves da América, todas diferentes das nossas; dos bandos de grandes morcegos, das abelhas, moscas varejeiras e outros vermes singulares desse país. XII -Dos peixes mais comuns e do modo de pescá-los. XIII -Das árvores, ervas, raízes e frutos deliciosos que a terra do Brasil produz . XIV -Da guerra, combate e bravura dos selvagens. XV -De como os americanos tratam os prisioneiros de guerra e das cerimônias observadas ao matá-los e devorá-los. XVI -Religião dos selvagens da América; erros em que são mantidos por certos trapaceiros chamados Caraíbas; ignorância de Deus. XVII -Do casamento, poligamia e graus de parentesco entre os selvagens bem como o modo de tratar os filhos. XVIII -O que podemos chamar leis e policiamento entre os selvagens; modo por que tratam os visitantes amigos; prantos e discursos festivos das mulheres por ocasião das boas-vindas. XIX -De como tratam os selvagens os seus doentes, dos funerais e sepulturas e do modo de chorar os seus defuntos. XX -Colóquio de entrada ou chegada ao Brasil, entre a gente do país chamada Tupinambá e Tupiniquim, em linguagem brasílica e francesa(*). XXI -A nossa partida da terra do Brasil, os naufrágios e perigos de que escapamos no regresso. XXII -Fome extrema; tormentas e outros perigos de que Deus nos salvou durante o regresso. (*) Por conveniência de paginação e por versar matéria distinta, traduzida e comentada sabiamente por Plínio Ayrosa, foi este capítulo colocado em apêndice (T.). [O capítulo em questão não foi incluído nesta versão eletrônica] INTRODUÇÃO Embora o livro de Jean de Léry tenha sido, mais que qualquer outro de sua época, traduzido e reeditado, não há dúvida que fazia falta uma boa edição brasileira cuidadosamente feita e comentada. De fato, Léry tem um valor excepcional como documento histórico, etnográfico e até musical. No seu livro estão registrados dois cantos tupis: os documentos mais antigos que possuímos de nossa música ameríndia. Nas suas páginas escritas com um sabor delicioso, na linguagem francesa tão pitoresca, hoje em dia, do século XVI está toda a história da malograda Franca Antártica. Lido em seu tempo como livro de viagem e aventuras, de grande sucesso, traduzido para o holandês, o alemão e latim (a língua universal de então) nosso calvinista gozou de popularidade até o século XVIII. Outros viajantes, outras terras exóticas de selvagens, e outras preocupações também, vieram desviar a atenção dos amadores de histórias e aventuras. Com os anos que passavam Léry perdia a atualidade e, de livro para o grande público que era, foi, aos poucos, ficando documento para eruditos e historiadores. Paul Gaffarel, o francês que melhor conhecia a história do Brasil em seu tempo, tentou, sem grande sucesso, parece, pô-lo ao alcance do grande público. Preparou uma edição crítica notável que Affonse Lemerre, o famoso editor parisiense, publicou entre os seus elegantes volumezinhos tão cuidadosamente impressos e apresentados, hoje tão procurados pelos bibliófilos. Anos depois, Alencar Araripe deu na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro uma tradução brasileira impressa numa ortografia de sua invenção, das mais simplórias que se tem visto. É dessa edição que se têm utilizado aqueles que não estão familiarizados com o francês do século XVI, pois as tentativas posteriores de pôr Léry ao alcance do público, quer em traduções, quer em francês modernizado, contribuíram mais para deformar a obra que para valorizá-la. Acresce que o preço alto e a raridade das primeiras edições do livro do nosso cronista francês vinham ainda dificultar a leitura de um dos livros mais interessantes e instrutivos sobre o Brasil do primeiro século. A fim de sanar essa situação lamentável resolvemos dar esta nova edição. Confiamos a tradução a Sérgio Milliet que tão bem conhece o francês antigo e o bebeu, como nós, em saudosos anos de estudo e mocidade, na Genebra de Calvino e Jean de Léry. Está baseada na de Gaffarel. Sai agora enriquecida com notas eruditas e preciosas de Plínio Ayrosa que conseguiu também, e pela primeira vez, interpretar e restabelecer o texto tupi do famoso diálogo. Para enriquecer e ilustrar este volume, resolvemos aproveitar não somente as ilustrações da edição original e de outras subseqüentes mas também algumas gravuras contemporâneas pouco conhecidas. R. B. de M. JEAN DE LÉRY Já se referiram os estudiosos à importância dos viajantes estrangeiros no estudo de nossa história colonial. O mesmo se dirá com acerto em relação à etnografia brasileira. De um modo geral são as narrações de viagem manancial precioso ao conhecimento dos nossos índios. Todavia as obras dos que nos visitaram no decurso do século XVI abundam em informes de primeira ordem. Aí estão, para prová-lo, as edições antigas ou modernas, comentadas ou não, dos Jean de Léry, André Thévet, Yves d'Evreux, Claude d'Abbeville, Hans Staden, Ulrich Schmidel e outros. Mais fantasistas uns, mais serenos e objetivos outros, todos esses viajantes, missionários, aventureiros que residiram entre nós trazem sua contribuição utilíssima ao estudo do nosso indígena. Léry, principalmente, se recomenda pela imparcialidade com que descreve a vida e os costumes dos tupinambás, pela agudeza de sua observação e, ainda, pelo sabor de seu estilo. No entanto não era Léry nenhum intelectual de nomeada, nenhum cientista de reputação. NOTICIA BIOGRÁFICA P. GAPFAREL Jean de Léry nasceu em La Margelle, nas vizinhanças da abadia de Saint-Seine de Bourgogne 3 , no ano de 1534. Nada se sabe de sua primeira infância. Sem dúvida pertencia a uma família de burgueses, talvez mesmo de modestos fidalgos, pois foram estes os primeiros a seguir o movimento da Reforma, na Bourgogne, e os pais de Jean de Léry eram adeptos das novas idéias. Sabe-se com que rapidez se propagaram tais opiniões em nosso país. A França parecia predestinada à Reforma. De há muito Universidade e Parlamento atacavam o despotismo pontifical e reclamavam a criação de uma Igreja Nacional. O rei Francisco I não se pronunciara ainda, mas protegia Rabelais e Marot e permitia que Calvino lhe dedicasse a "Instituição cristã". Sua irmã, Margarida de Navarra e muitos cortesões declaravam-se abertamente pela Reforma; suspeitavam de herege a sua amante, duquesa de Etampes. A nova doutrina propagava-se, pois e se organizava sem embuços. Em verdade a paz não durou muito; mas a perseguição não sustou os progressos da Reforma, principalmente quando, às portas da França, em uma cidade que acabava de conquistar sua liberdade política, Calvino fundou uma espécie de teocracia democrática e apelou para todos os homens de boa vontade. O apelo foi ouvido. Da França, da Itália, da Inglaterra, da Espanha e até da Polônia acorreram inúmeros prosélitos. Genebra tornou-se a cidadela do protestantismo e foi nessa fonte ardente, de fé e eloqüência que ardorosos missionários vieram buscar sua inspiração, a fim de espalhar em seguida, mundo afora, a doutrina e as idéias do mestre. 3 Departamento de Cote d'Or.
Nova Perspectiva Sistêmica, 2019
sta entrevista foi realizada por meio de um bate-papo por Skype no dia 12 de abril de 2019. Visa à apresentação do trabalho desenvolvido em uma Escola Municipal de Ensino Fundamental de Ribeirão Preto que pediu auxílio para tratar de um tema muito recorrente na atualidade: adolescentes que estão em situação de risco, apresentando sintomas de depressão, praticando automutilações e com ideações suicidas ou histórico de tentativa de suicídio. A adolescência é uma fase de muitas mudanças no âmbito do corpo físico, psicológico e social. Nos últimos anos, observa-se um crescimento no número de adolescentes sofrendo de tristeza extrema e que praticam a automutilação como recurso de alívio para suas dores. Cris Ruffino conversa conosco fornecendo pistas valiosas de sua experiência junto a estes adolescentes. Tive um imenso prazer em ouvir sua narrativa, principalmente pela sua grande empatia com esta faixa etária e sua enorme disposição em promover encontros afetivos dentro de situações de extrema vulnerabilidade e sofrimento. Entrevistadora-Como você se envolveu com este trabalho? Como ele surgiu? Cris-Desde que nasceu, em 2007, o ConversAções desenvolve atividades de cunho social na forma de trabalho voluntário junto à comunidade, órgãos públicos e do terceiro setor. Foi este histórico de trabalhos sociais que levou a coordenadora de uma escola municipal de ensino fundamental a me procurar para solicitar ajuda com alguns alunos que apresentavam comportamentos preocupantes para a escola ou que solicitaram ajuda. Alguns apresentavam traços preocupantes de estados depressivos, praticavam autolesões, referiam a ideações suicidas e, inclusive, havia ocorrido uma tentativa de suicídio recente. A coordenadora da escola naquela ocasião era a pedagoga Sandra Lamas, que é uma profissional muito envolvida e dedicada com formação em Terapia Comunitária com o Adalberto Barreto. Ela vinha desenvolvendo trabalhos nesta linha com os adolescentes, mas entendia que poderia ser desenvolvido algo mais. Foi então que me procurou, perguntando o que seria possível desenvolver na escola com aqueles adolescentes. Entrevistadora-Como foi esta aproximação? Cris-Como sempre fazemos, primeiro ouvi o pedido da escola, representada pela coordenadora, diretora e vice-diretor para entender qual era o problema para eles, o que já havia sido feito, quais os resultados que já tinham conseguido. Ao seguir esta conversa com eles, vi que já vinham dedicando atenção e empenho à questão, me solidarizei com todo o esforço já feito e fiquei de apresentar um projeto. Uma possibilidade que me pareceu interessante seria utilizar as Práticas Narrativas Coletivas, como proposta por Denborough, no trabalho com os adolescentes,
Ilustração da Capa: "Despedindo-se da Terra" -Salvador Dali Pintura mediúnica realizada na Sociedade Bezerra de Menezes Campinas -SP.
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, 2024
seguida de los resultados y análisis. La conclusión destaca los principales hallazgos, cerrando con reflexiones sobre las contribuciones a los campos de la educación corporativa y la comunicación accesible. Este estudio tiene como objetivo enriquecer la comprensión de cómo las empresas pueden alinear las estrategias de aprendizaje corporativo con la promoción de la inclusión, contribuyendo a entornos organizacionales más adaptativos y equitativos.
Rio de Janeiro 2014 Autora: Isabela de Andrade Gama Bacharel em Relações Internacionais pelo Centro Universitário LaSalle -RJ. Mestre em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica -RJ. Doutoranda em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica -RJ.
Anais do VIII Seminário Nacional de Pesquisa em Arte e Cultura Visual: arquivos, memorias, afetos, 2015
Alto Paraíso de Goiás é objeto de lendas sobre aparições de discos voadores, proteções espirituais, dentre outros mistérios. Quem conhece a região certamente já se deparou com uma estética muito peculiar que a difere das demais cidades do interior goiano, ao revelar uma arquitetura e demais produções artísticas com temáticas ufológicas, bem como, outros aspectos místicos. Discursos de indivíduos que nunca visitaram a cidade são contrapostos como plano de fundo de uma sessão de imagens que nos levam a refletir sobre o imaginário acerca das estéticas presentes na cidade, a partir de suas respostas a alguns destes questionamentos: O que você acha desse lugar? Você o conhece? O que essas imagens representam? Que sentimentos lhe traz?
Recorte, 2009
Based upon the reading of the works O admirável mundo novo, A laranja mecânica and 1984, we present an analysis of modern times, technocience, violence and the attachment to ephemeral passion.

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