Academia.eduAcademia.edu

Outline

Experiência estética e experiência mediada

2008, Intexto

https://doi.org/10.19132/1807-8583200819.32-46

Abstract

O que implica o adjetivo “mediada” quando usado para qualificar experiencias? Este artigo retoma essa discussao, buscando evitar tratar a experiencia mediada sob o ângulo mais frequente da mediatizacao e/ou sequestro da experiencia. Para tanto, elege como ponto de inflexao a existencia de dimensoes esteticas na experiencia das midias e, num exercicio comparativo, contrasta dois modos distintos de mediacao e de conformacao da experiencia: a televisao e o documentario.

References (26)

  1. Intexto, Porto Alegre: UFRGS, v. 2, n. 19, p. 1-14, julho/dezembro 2008.
  2. BARBERO, J. M. Dos meios às mediações. Rio de Janeiro: Ed. Uerj, 2001a.
  3. BARBERO, J. M. Os exercícios do ver: hegemonia audiovisual e ficção televisiva. São Paulo: SENAC, 2001b.
  4. CERTEAU, M. A invenção do cotidiano. Artes de fazer. Petrópolis, 1996.
  5. CHARAUDEAU, P. La television et la guerre: déformation ou construction de la réalité? le conflit en Bosnie (1990-1994). Bruxelles: De Boeck Université, 2001.
  6. CHARAUDEAU, P. Le discours d'information mediatique: la construction du miroir social. Paris: Nathan, 1997.
  7. COMOLLI, J-L. L'avenir de l'homme? Autour de L'homme à la câmera. Trafic: Paris, POL, n. 15, 1995. COMOLLI, J-L. Voir et pouvoir. L'innocence perdue: cinéma, télevision, fiction, documentaire. Paris: Verdier, 2004.
  8. DEWEY, J. Art as experience. Nova York : Perigee Books, 1980.
  9. DUARTE, E. Televisão: ensaios metodológicos. Porto Alegre: Sulina, 2004.
  10. ECO, U. Viagem na irrealidade cotidiana. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,1984.
  11. ECO, U. A obra aberta. 9.ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2003.
  12. ELLIS, J. Visible fictions.Edição revista. Londres: Rotledge, 1994.
  13. GUMBRECHT, H. U. Modernização dos sentidos. São Paulo: 34 letras, 1998.
  14. JOST, F. Seis lições sobre televisão. Porto Alegre: Sulina, 2004.
  15. MACHADO, A. A televisão levada a sério. São Paulo: Senac, 2000.
  16. MONZAIN, M-J. L'image peut-elle tuer? Paris: Bayard, 2002.
  17. OROZCO-GÓMEZ, G. Mediações e televisão pública: a desconstrução múltipla da televidência na era da vassalagem mediática. In: RINCÓN, Omar (Org). Televisão pública: do consumidor ao cidadão.São Paulo: Friedrich Ebert Stiftung/Projeto Latino-americano de meios de comunicação, 2002. QUÉRÉ, L. Des miroirs equivoques. Paris: Aubier Montaigne, 1982.
  18. QUÉRÉ, L; OGIEN, A;. Le vocabulaire de la sociologie de l'action. Paris: Ellipses, 2005.
  19. RODRIGUES, A D. Comunicação cultura. Lisboa: Presença, 1994.
  20. SIGNATES, Luis. Estudo sobre o conceito de mediação. In: VIII Compós, 1999, Belo Horizonte - MG, 1999.
  21. SILVERSTONE, R. Television y vida cotidiana Buenos Aires: Amorrotu editores, 1996.
  22. SILVERSTONE, R. Por que estudar a mídia? São Paulo: Loyola, 2002.
  23. SARLO, B. Cenas da vida pós-mderna. Rio de Janeiro: Ed. da UFRJ, 1997.
  24. THOMPSON, J. B. Mídia e modernidade. Uma teoria social da mídia. Petrópolis: Vozes, 1998.
  25. VERÓN, E. El cuerpo de las imagenes. Bogotá: Grupo Editorial Norma, 2001.
  26. WILLIAMS, R. Television: tecnology and cultural form. (1ed: 1974). Londres: Routledge, 2003.