Papers by Hein van der Voort
The story <em>Eruerazũ kyã'apa'i</em> 'The story of Fox' with introdu... more The story <em>Eruerazũ kyã'apa'i</em> 'The story of Fox' with introduction and interlinear glossing.
Comprehensive bibliography of texts in or about Virgin Islands Dutch Creole, March 2018
Areal diffusion of applicatives in the Amazon
Contact Language Library, 2020

Recursive inflection and grammaticalized fictive interaction in the southwestern Amazon
This chapter presents fictive interaction as expressed through recursion of bound person and mood... more This chapter presents fictive interaction as expressed through recursion of bound person and mood markers in two languages of the southwestern Amazon. In Kwaza (isolate), recursive application of inflectional morphemes prototypically expresses quoted speech. This “quotative” construction has grammaticalized, being used also in purposive and desiderative expressions. Similar constructions are found in neighboring Aikana (isolate) and Wari’ (Chapakuran). It has grammaticalized completely in Aikana, expressing future tense, probably under the influence of cultural factors. Since grammaticalized fictive interaction spread areally in regions elsewhere, the quotative construction may also represent one of the areal phenomena in the southwestern Amazon. Grammatical interference from Aikana in the expression of future tense in Portuguese as a second language suggests that this is a realistic scenario.
with the assistance of Joshua Birchall. p. cm.-(Brill's studies in the indigenous languages of th... more with the assistance of Joshua Birchall. p. cm.-(Brill's studies in the indigenous languages of the Americas; 3) Includes index.
Language Documentation & Conservation, 2019
The Open Access Movement promotes free and unfettered access to research publications and, increa... more The Open Access Movement promotes free and unfettered access to research publications and, increasingly, to the primary data which underly those publications. As the field of documentary linguistics seeks to record and preserve culturally and linguistically relevant materials, the question of how openly accessible these materials should be becomes increasingly important. This paper aims to guide researchers and other stakeholders in finding an appropriate balance between accessibility and confidentiality of data, addressing community questions and legal, institutional, and intellectual issues that pose challenges to accessible data.
Language Science Press, Oct 19, 2017
This volume owes its development to a confluence of circumstances, not least of which is the veri... more This volume owes its development to a confluence of circumstances, not least of which is the veritable explosion of scholarship on Amazonian languages that has taken place over the last several decades. Though the description and analysis of the 300 or so still-existing languages spoken in Amazonia 1 is still far from comprehensive, repositories of linguistic and anthropological academic references, such as the Etnolinguistica web site, clearly reflect exponential growth in the field since the 1990s. 2 This same period of expanding academic focus on Amazonian languages also saw the rise of new language documentation efforts and 1 Following Epps & Salanova 2013 "Amazonia" is understood here as comprising both the Amazon and Orinoco basins, covering parts of Brazil,
Kwaza
The story <em>Hakai dariya</em> ''Grandfather Fox' with introduction and ... more The story <em>Hakai dariya</em> ''Grandfather Fox' with introduction and interlinear glossing.

Aikanã and Kwaza
IMPACT: Studies in Language, Culture and Society, 2016
Aikana and Kwaza are highly endangered language isolates in southeastern Rondonia, Brazil. Today,... more Aikana and Kwaza are highly endangered language isolates in southeastern Rondonia, Brazil. Today, their speakers live in indigenous reserves with the last speakers of Latunde (Northern Nambikwaran) and Salamai (Monde, Tupian). Whereas the elderly try to maintain indigenous cultures and languages, younger generations are increasingly oriented towards Western lifestyle, and Portuguese is becoming the family language. Protection of indigenous heritage is guaranteed in the Brazilian constitution, but the authorities have little knowledge about Indians and languages, and indigenous communities are sometimes indifferent or even divided over the issue. Aikana will probably survive this century. The future of Kwaza is unclear. Documentation and description of languages and cultures can be adapted to the community’s needs and play a role in preservation.
LIAMES: Línguas Indígenas Americanas, 2021
Esta publicação é uma resenha do livro de Luciana Storto: Línguas indígenas: Tradição, universais... more Esta publicação é uma resenha do livro de Luciana Storto: Línguas indígenas: Tradição, universais e diversidade. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2019. 196 pp. ISBN 978-85-7591-543-1. R$ 34,30. https://www.mercado-de-letras.com.br/livro-mway.php?codid=616

Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, 2019
Em 2019, o Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi comemora 125 anos de uma trajetória de difusão... more Em 2019, o Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi comemora 125 anos de uma trajetória de difusão de conhecimento. Para a ocasião foi criado um selo aplicado à capa das edições. A versão Ciências Humanas celebra também o Ano Internacional das Línguas Indígenas, decretado pela UNESCO. De acordo com a UNESCO, "[...] a maioria dos habitantes do planeta (97%) fala somente 4% de todas línguas conhecidas. Isso significa que 96% das quase 7 mil línguas conhecidas são faladas por apenas 3% das pessoas no mundo. Estes 3% se constituem, na maioria, de povos indígenas cujas línguas estão sob constante ameaça de extinção" (Beltrão; Leão, 2019). Sob vários tipos de pressão (cultural, econômica, ambiental), os povos indígenas veem seus modos de vida ameaçados num panorama onde, apenas na região amazônica, há 300 línguas correndo o risco de desaparecer. Tal desaparecimento não somente representa uma perda para o banco de dados da ciência linguística; também é uma perda inestimável para as comunidades de falantes. Uma língua não é simplesmente um sistema intercambiável para transferir informação; também é um instrumento crucial para a afirmação da identidade individual, étnica e social do ser humano. Além do mais, cada língua é um repositório de conhecimento especializado acumulado durante a existência de um povo específico. Há mais de 50 anos, o Museu Paraense Emílio Goeldi atua para registrar, pesquisar e preservar línguas indígenas na Amazônia e regiões adjacentes. Uma das estratégias é a documentação em áudio e vídeo do conhecimento linguístico e das tradições orais, para criar um registro permanente e acessível, em colaboração com os povos indígenas. Hoje, o acervo digital da área de Linguística do Museu Goeldi conta com material que representa, em vários graus, mais de 80 línguas indígenas. Além disso, o Museu Goeldi está envolvido no Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL), iniciativa do governo patrocinada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), que visa a determinar a situação atual de todas as línguas do Brasil, com respeito a número de falantes, grau de ameaça, demandas dos povos para políticas de preservação etc. Um projeto piloto em Rondônia foi recentemente concluído (Galucio et al., 2018). Uma outra frente de ação, de fato imprescindível e clássica para a disciplina, é a descrição e análise científica das línguas. Como qualquer língua natural possui uma grande complexidade, esse trabalho é demorado e entra profundamente nos detalhes dos sistemas de sons, das estruturas da gramática, da construção do léxico e das interligações entre linguagem, cultura e etno-história. Terminologia de parentesco representa um tipo de conhecimento tradicional especializado, que tende a desaparecer muito rapidamente sob a desintegração de um povo ou sob a ameaça da sua língua. Neste número, um dossiê de Linguística traz oito artigos contribuindo a "Novas perspectivas na terminologia de parentesco nas línguas Tupí e Caribe".

Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, 2015
A grande maioria das contribuições ao Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas v... more A grande maioria das contribuições ao Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas vem das áreas de antropologia e arqueologia. Por isso, é reconfortante que o Boletim também está sendo procurado por linguistas. A linguística é uma das ciências humanas que desempenha um papel importante na Amazônia, região que conta com um tesouro de mais de 300 línguas indígenas, muitas delas sendo ameaçadas de extinção. Além de abordagens técnicas e teóricas puramente linguísticas, uma grande parte da disciplina interage com as outras ciências humanas, o que resulta em estudos linguísticos, antropológicos, sociológicos, históricos entre outros. Com isso, a linguística tem a possibilidade de contribuir significativamente à documentação e entendimento científico de conceitos culturais, classificações etno-ambientais, culturas ancestrais e migrações demográficas pré-históricas. E por fim, embora não menos significante, a linguística possui uma tarefa fundamental de desenvolver soluções práticas para o uso escrito das línguas indígenas por seus falantes maternos, e na conscientização sobre a diversidade linguística, que faz parte do dia-a-dia em contatos interétnico e inter-regionais. o número atual do Boletim Ciências Humanas contem um dossiê sobre as línguas do tronco tupi, uma das grandes famílias linguísticas da América do sul, cuja distribuição não se limita a Amazônia. o dossiê é organizado por Wolf dietrich (Universidade de Münster, Alemanha) e sebastian drude (CLArin EriC, Universidade de Utrecht, Países Baixos), e representa um resultado do simpósio Variação histórica e variação devido a contato nas línguas Tupi, realizado pelos organizadores no 54º Congresso internacional de Americanistas, em Viena, 2012. o dossiê contem dez artigos escritos por especialistas, que em grande parte baseiam-se nas suas próprias investigações de campo, abrindo novos caminhos para o estudo das línguas tupi. Além do dossiê, este número ainda contem quatro artigos, referentes às áreas de antropologia e arqueologia. o primeiro destes trabalhos trata da relação entre os pesquisadores do Projeto nova Cartografia social da Amazônia e as comunidades quilombolas de salvaterra, ilha do Marajó (Brasil), considerando-as ferramentas importantes na luta pelos direitos territoriais dessas comunidades tradicionais. o segundo procura reajustar a perspectiva vigente na interpretação da vida dos moradores de sambaquis, no litoral fluminense (Brasil), com datação entre 4.500 e 1.000 anos antes do tempo atual, tentando identificar caraterísticas que resultam de escolhas e não apenas respostas adaptativas às circunstâncias. o terceiro enfoca as práticas funerárias em base de restos mortais esqueléticos encontrados em um sítio monticular ocupado entre 1227 e 560 anos antes do tempo atual, no departamento de Victoria, Argentina. o último artigo é uma contribuição na área da etnoarqueologia e aborda o estudo das circunstâncias materiais das populações vivas, focalizando na mobilidade, sazonalidade e uso dos espaços em uma comunidade pesqueira, no litoral norte de rio Grande do sul (Brasil).
Marcação de pessoa e switch-reference em Kwaza
[Universidade de Sao Paulo] T.b.v. collega's en studenten Taalkunde en Antropologie, 19 mei 2004
The Guaporé-Mamoré region: A linguistic area?
Master Drawings

É inevitável que uma revista acadêmica com uma vida tão longa como o Boletim do Museu Paraense Em... more É inevitável que uma revista acadêmica com uma vida tão longa como o Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi (121 anos) passe por mudanças. nos últimos nove anos, todos os novos números do Boletim têm sido publicados não apenas em formato impresso, mas também em versão digital, livremente acessível no website do Museu Goeldi. Atualmente são veiculados dois periódicos: Ciências naturais e Ciências Humanas. desde 2010, o Boletim de Ciências Humanas está incluso também na biblioteca eletrônica de periódicos científicos brasileiros sciELo (scientific Electronic Library online). A partir do número atual, ele será disponibilizado nesta biblioteca online inteiramente em formato XML, garantindo acesso nacional e internacional aos resultados de nossa pesquisa na área de Ciências Humanas. Além disso, com o décimo volume de ambos os Boletins, a equipe editorial entrou em um processo de mudanças. A antiga editora executiva rafaele Lima foi substituída por Alegria Benchimol. o editor científico de Ciências Humanas, nelson sanjad, entregou o cargo com o último número do nono volume, e o editor científico de Ciências naturais, Hilton túlio Costi, está para encerrar a sua função em breve. Uma fase de transição tende a trazer consigo complicações e pode levar a atrasos em várias etapas do processo editorial. Mas, apesar de tudo, ou talvez melhor, graças à sua adaptabilidade a mudanças e com o esforço de todos os envolvidos, o Boletim vai poder continuar como uma das principais plataformas para a divulgação de pesquisa científica sobre a Amazônia. o primeiro número deste ano reflete um leque da área de Ciências Humanas e seus laços interdisciplinares, com oito artigos distribuídos entre as disciplinas de arqueologia, antropologia, história, etnobotânica, linguística e museologia. os primeiros dois artigos conectam arqueologia, história e antropologia. os três artigos próximos representam trabalhos etnobotânicos atuais e históricos. os dois artigos seguintes tratam de assuntos linguísticos nas dimensões histórica e atual. o último artigo liga a museologia à antropologia. Abrimos a edição com o artigo de Martijn van den Bel (institut national de recherches archéologiques préventives, Caiena), que trata sobre a cerâmica das planícies costeiras do oeste da Guiana francesa e do leste do suriname, no período 900-1500 A.d. recentes escavações levaram a uma análise de cerâmica e deposições funerárias que permite reavaliar a caraterização geral do complexo Barbakoeba, mostrando que há uma considerável diversidade regional. o próximo artigo, de Márcio Couto Henrique (Universidade federal do Pará, Belém), trata da história do município de oriximiná, que, de acordo com mito local, foi fundado no século XiX pelo padre 'civilizador' José nicolino de sousa. Com base em documentos dessa época e anteriores, o autor mostra que oriximiná surgiu muito antes da viagem fundadora atribuída ao padre e, além disso, traz à luz a descendência indígena dele, aspecto sempre desconhecido ou ignorado.

Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, 2013
O Aikanã, língua indígena geneticamente isolada do sul de Rondônia, tem uma maneira de expressar ... more O Aikanã, língua indígena geneticamente isolada do sul de Rondônia, tem uma maneira de expressar o tempo futuro verbal que é, à primeira vista, algo surpreendente. A construção, que é obrigatória para o tempo futuro, envolve, além de um morfema de futuro (-re-, ou futuro remoto -ta-), sempre um morfema da primeira pessoa (seja singular ou plural), independente de o verbo estar flexionado para pessoa (seja primeira ou não). Consequentemente, o tempo futuro em Aikanã sempre envolve dois marcadores pessoais no verbo, que correspondem gramaticalmente em número com o sujeito do verbo, mas não necessariamente em pessoa. Mesmo assim, como é demonstrado, ainda que não correspondam no nível gramatical, os marcadores correspondem em pessoa no nível discursivo. Para pesquisadores tentando investigar a língua, esse tipo de construção sempre foi enigmático. Porém, hoje, com um pouco mais de conhecimento sobre construções parecidas em línguas vizinhas (mesmo sendo línguas geneticamente não relaci...
Linguistics in the Netherlands, 1993
C. G. A. Oldendorps Criolisches Wörterbuch
Erster zu vermehrender und wo nöthig zu verbessernder Versuch (1767/68) sowie das anonyme, Johan Christopher Kørbitz Thomsen Kingo (J.C. Kingo) zugeschriebene, »Vestindisk Glossarium«
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