Papers by Andrea do Roccio Souto

Nau Literária, 2008
O Programa de Alfabetização Regional é idealizado e mantido pela Universidade do Oeste de Santa C... more O Programa de Alfabetização Regional é idealizado e mantido pela Universidade do Oeste de Santa Catarina. O Projeto “Leitura na escola: os clássicos na sala de aula” insere-se no referido Programa e sua área de aplicação corresponde à região da Unoesc, Campus de Xanxerê. Com o objetivo de levar a leitura dos textos literários chamados clássicos algo para a sala de aula, o Projeto atinge as escolas de educação básica, em todos os níveis de ensino. Aqui, relatamos uma dentre as tantas experiências que têm feito desta prática um modo pelo qual os pequenos e jovens leitores compreendem e conhecem elementos do sistema literário, apropriando-se da cultura. A experiência aqui enfocada envolve a cultura popular e a oralidade, partindo de uma adaptação para o vídeo de O sítio do pica-pau amarelo, de Monteiro Lobato. Palavras-chave: oralidade; cultura popular; O sítio do pica-pau amarelo, Histórias de Tia Nastácia.

Figurações do imaginário cinematográfico na contemporaneidade
Que discussoes, problematizacoes e representacoes do mundo contemporâneo estao sendo veiculadas p... more Que discussoes, problematizacoes e representacoes do mundo contemporâneo estao sendo veiculadas pelo cinema? De que maneiras sao articuladas, pelo discurso narrativo filmico, as representacoes de raca e etnia, de genero e de sexualidade, do nacional e do estrangeiro, do eu e do outro, do proprio e do alheio? Como sao problematizadas as paisagens culturais contemporâneas por diretores, produtores e roteiristas? Como o cinema vem problematizando, desde os primordios do seculo XX ate a contemporaneidade, a complexa dialetica entre identidade e alteridade? Cabem ainda, no campo teorico e conceitual, distincoes como cinema comercial, cinema de vanguarda, cinema de arte, cinema de autor, cinema underground e cinexploitation, em um mundo onde as fronteiras e os limites entre tais categorias se fazem cada vez mais hibridos, fluidos e contaminados? A partir dessa perspectiva, quais os recursos mobilizados pelo cinema dos seculos XX e XXI para reler a historiografia oficia, subvertendo-a e/ou...
O ano da morte de Ricardo Reis: intertexto, interdiscurso, recriação
Signo, 2003
O homem de Gris, o homem de Noite
O livro-objeto e a (des)construção da leitura: uma análise de Zazie no metrô, Museu do Romance da Eterna e Avenida Niévski
Neste estudo, refletimos a respeito de tres livros cuja constituicao fisica se harmoniza com o te... more Neste estudo, refletimos a respeito de tres livros cuja constituicao fisica se harmoniza com o texto literario: Zazie no metro , Museu do Romance da Eterna e Avenida Nievski . A partir da descricao dos aspectos graficos de cada obra, e estabelecida a relacao entre esses aspectos e o que sugerem ou agregam em termos de sentido ao texto literario, de forma a entender como a experiencia sensorial de leitura interfere na apreensao e interpretacao do conteudo verbal.
Letras
Nesse estudo, a partir da proposta de leitura analítica e interpretativa de Sérgio Farina, analis... more Nesse estudo, a partir da proposta de leitura analítica e interpretativa de Sérgio Farina, analisa-se As doze cores do vermelho, de Helena Parente Cunha. Publicada originalmente em 1989, a obra busca desconstruir o discurso homogêneo da cultura patriarcalista hegemônica, discutir questões relacionadas à mulher em nossa sociedade, repensar o caráter da produção literária feminina e construir discursos em que a mulher seja vista como sujeito.
Organon
TAVARES, Gonçalo. Jerusalém. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. 232p.Resenhado por: Andrea do... more TAVARES, Gonçalo. Jerusalém. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. 232p.Resenhado por: Andrea do Roccio SoutoJerusalém: uma alegoria da dor humana

Anuário de Literatura
O poeta português, em sua produção literária, experimentou algo até então inexplorado: viver poet... more O poeta português, em sua produção literária, experimentou algo até então inexplorado: viver poeticamente em um mundo identitário multíplice, onde cada voz e cada texto correspondente caracterizam-se como únicos, apesar das proximidades que se possam verificar entre essas identidades criativas. No Livro do Desassossego, Fernando Pessoa, embora pela voz de um semi-heterônimo (Bernardo Soares), explica poeticamente o processo da despersonalização, isto é, conferir sensações, emoções e reflexões a diferentes personalidades, com estilos próprios e genuínos. Pessoa é, assim, o lugar onde todos os eus que ele engendra sentem e registram suas próprias sensações. Ele é um artífice, cuja identidade se adere, por extensão ou contraposição, ao artifício produzido. Este ensaio propõe pensar que a voz soariana presente no Livro do Desassossego corresponde ao exercício identitário da escritura-processo pessoana que se caracteriza pelo desdobramento e pelo consequente estilhaçamento que multiplica...
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